A análise e a consolidação dos resultados consideraram: checagem do princípio de inclusão de stakeholders e contexto da sustentabilidade ao conjunto de levantados; atribuição do grau de impacto e importância do tópico para as partes interessadas (matriz de materialidade) e priorização; correlação dos tópicos com os aspectos e indicadores da GRI e consideração do princípio da completude. Seis tópicos foram identificados como mais relevantes para Itaipu, os quais estão elencados na tabela a seguir. As mudanças em relação ao documento anterior são:

• O aprimoramento na nomenclatura e abrangência do tópico “Desenvolvimento sustentável empresarial e das áreas de influência”, que considera não apenas as contribuições para o território, mas também aspectos empresariais de ecoeficiência como práticas de compras, consumo de energia e efluentes e resíduos.
• Os tópicos “Anticorrupção”, “Conformidade Ambiental e Socioeconômica”, “Avaliação ambiental e social de fornecedores e em direitos humanos” e “Direitos dos povos indígenas e tradicionais” estavam na Matriz de Materialidade do Relatório de Sustentabilidade 2016, mas tiveram as suas nomenclaturas para atender aos requisitos dos Standards.
• A substituição do tópico “Gerenciamento da demanda por energia elétrica”, que é mais adequadamente retratado pelos aspectos “Disponibilidade e “Desempenho econômico”
• A inclusão do tópico “Saúde e segurança no trabalho” para reforçar as iniciativas relacionadas ao tópico “Práticas de segurança”.
• Os tópicos “Investimentos” e “Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a direitos humanos” foram excluídos em virtude da abordagem dos Standards, que passou a considerá-los na forma de gestão.

Os limites dos tópicos e aspectos dentro da organização (onde ocorrem os impactos relacionados ao tópico ou aspecto material) referem-se à operação em brasileiro, com exceção de temas cujo teor seja inseparável conceitualmente e precisem abranger também o território paraguaio.

Para definir os limites dos tópicos e aspectos materiais fora da organização, foi considerada a percepção das partes interessadas consultadas em ciclos anteriores sobre a abrangência dos impactos relacionados a esses tópicos. Ainda não é possível afirmar ou quantificar a ocorrência ou não desses impactos fora da organização, pois a implementação de uma metodologia sistêmica para a realização de processos formais de avaliação dos impactos socioambientais teve interrupções e sua continuidade está em análise.