[103-2; 103-3]Eficiência Operacional

No ano de 2017, a produção de energia da Itaipu Binacional foi de 96.387 gigawatts-hora (GWh), o quarto melhor ano de produção da usina. A energia líquida gerada foi de 95.682 GWh. Desde dezembro até o primeiro trimestre de 2018, a Itaipu vem registrando uma sucessão de bons resultados.

A alta performance tem sido fruto da combinação entre a alta demanda dos mercados brasileiro e paraguaio, condições hidrológicas favoráveis e o melhor aproveitamento da água que chega ao reservatório, fruto de ações coordenadas de operação e manutenção da usina. A sinergia entre essas áreas é o que temos chamado “Dança com as Águas”.

[EU2] Energia líquida gerada, dividida por fonte de energia primária
Fonte 2017 2016 2015
Hidráulica 95.682 GWh 102.335 GWh 88.575 GWh

[102-6] Participação nos mercados

O suprimento de energia durante o exercício de 2017 foi de 95.682 GWh. Foram providos às Centrais Elétricas Brasileiras S.A - Eletrobras 82.228 GWh, atendendo 15% da demanda do mercado brasileiro. Para a Administração Nacional de Eletricidade - ANDE, foram supridos 13.454 GWh, atendendo 86,4% da demanda do mercado paraguaio.


[EU2] Energia líquida gerada, dividida por sistema regulatório
sistema elétrico: 2017 2016 2015
Brasileiro 82.228 GWh 91.108 GWh 77.939 GWh
Paraguaio 13.454 GWh 11.227 GWh 10.636 GWh

[EU30] Fator médio de disponibilidade das unidades geradoras da usina
Número de horas de interrupção:
2017 2016 2015
Planejada* 4.917 6.369 6.769
Forçada** 167 128 126
Fator*** 97,10% 96,30% 96,06%

Um importante índice para a obtenção de um resultado eficiente é o fator médio de disponibilidade, que mede o percentual de tempo durante o qual as unidades geradoras permaneceram em operação ou estiveram disponíveis para a produção de energia.

Em 2017, foi registrado o melhor índice histórico, de 97,10%, cumprindo a meta estabelecida de obter um valor igual ou maior a 94%.

[EU30] Fator de Capacidade Operativa


98,09% acima do valor médio dos cinco anos anteriores

Nos últimos anos, a Itaipu vem apresentando elevado índice de eficiência. Este índice mede o quanto da água passou pela usina e foi efetivamente transformado em energia. A relação entre produção e energia disponível é o Fator de Capacidade Operativa (FCO), que em 2017 foi de 98,09%, acima do valor médio dos cinco anos anteriores (97,88%)

Isso demonstra que os sistemas têm mantido a capacidade de absorver quase toda a energia que Itaipu é capaz de produzir, mas reforça que ainda existem momentos que uma maior flexibilidade operativa poderia resultar em uma maior absorção dessa energia – como foi o caso de maio e junho de 2017, onde houve maior volume de energia vertida. A limitação de absorção da energia de Itaipu tem sido em função de indisponibilidades temporárias no sistema de transmissão e de condições energéticas no Sistema Interligado Nacional do Brasil.

O atingimento de marcas elevadas como essa é complexo e demanda muito alinhamento entre as áreas internas, além de uma coordenação refinada com os parceiros externos, como Eletrobras, Ande, ONS, Furnas e Copel.


Comparativos

A energia gerada pela Usina Hidrelétrica de ITAIPU em 2017 seria suficiente para atender o mundo inteiro por 37 horas, o Brasil por 63 dias ou o Paraguai por 6 anos. Caso essa energia fosse gerada por fontes não renováveis, a emissão de gás carbônico equivalente (CO eq) seria de:

  • 39 milhões de toneladas, se fosse por usinas de gás;
  • 68 milhões de toneladas, se fosse por usinas a óleo; ou
  • 87 milhões de toneladas, se fosse por usinas a carvão.

Equivalente térmico desta geração por dia: - 547 mil Barris de Petróleo Equivalente (beps) ou 47,8 m³ de gás natural.