[103-2; 103-3; 413-1]Desempenho Ambiental

O comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico da região está presente em vários atos oficiais que originaram e regem a Itaipu Binacional, como por exemplo, a Ata de Iguaçu, de 22 de junho de 1966, antes mesmo da criação da Usina em 1974.

O Plano Estratégico define objetivos relacionados a questões específicas do meio ambiente, uma das quatro dimensões da Política de Sustentabilidade ao lado da corporativa, de desenvolvimento socioeconômico e da cultural. Além disso, a Empresa age em consonância com os protocolos e compromissos nacionais e internacionais que subscreve, ou nos quais o Brasil é signatário (veja em Governança Corporativa). O Plano Diretor de Gestão Ambiental é outro importante instrumento de gestão do tema.

A conservação da biodiversidade é componente relevante da estratégia de sustentabilidade da Itaipu, reconhecendo o valor da biodiversidade para a sociedade e para a economia, e a premente necessidade de esforços para a proteção e conservação da diversidade da vida em todas as suas formas, incluindo seus habitats, preservando o patrimônio genético para as futuras gerações.

O programa de Gestão por Bacias Hidrográficas, também conhecido como “Cultivando Água Boa”, contribui para ampliar os usos múltiplos da água e diminuir a quantidade de sedimentos depositados no reservatório da Itaipu, ampliando sua vida útil. A efetividade das práticas conservacionistas, do saneamento rural e o fomento aos sistemas de plantio direto é percebida no monitoramento da qualidade das águas do reservatório e seus afluentes, que, de acordo com os dados mensurados durante todo o ano, foi classificada como de boa qualidade ou em níveis aceitáveis para os usos múltiplos

Em apenas três estações (entrada do reservatório, os braços dos rios Ocoí e São Francisco Verdadeiro) e, em três registros no ano, houve classificações de águas poluídas, o que direcionará reforços nas ações conservacionistas e de saneamento para reduzir a contaminação para controlar a população de plantas aquáticas flutuantes nessas localidades. Realizado o monitoramento de micropoluentes em 21 pontos da Bacia do Paraná 3, apenas uma estação (afluente do rio Azul em Ouro Verde) registrou níveis acima do limite máximo permitido pela resolução vigente (357/05 do CONAMA), demonstrando o uso ainda intensivo de agrotóxicos nessa bacia.

Houve a diminuição dos sedimentos que seriam carregados paras os córregos e rios tributários ao reservatório de Itaipu e diminuição global de produtos agrotóxicos. Esse resultado demonstra a efetividade das atividades educacionais e intervenções estruturais, como é o caso da implantação de 18 abastecedores comunitários e 14 distribuidores de dejetos orgânicos nas áreas rurais.

[413-1] Gestão por Bacias Hidrográficas – “Cultivando Água Boa”
Objetivo Promover o manejo e a conservação sustentável da água e do solo na Bacia do Rio Paraná 3 (BP3), consolidando a gestão por bacia hidrográfica.
Investimentos 2017: US$ 1.794.747,69 2016: US$ 1.926.187,07 2015: US$ 848.377,02
Público Beneficiado Moradores das microbacias da Bacia Hidrográfica do Paraná 3 (BP3)
Parceiros Organizações ambientais, pesquisadores, universidades, associações, cooperativas e ONGs.
Principal resultado em 2017 Adequação de 47 quilômetros de estradas rurais, cascalhamento de 128 quilômetros de estradas rurais, implantação de 21,5 quilômetros de calçamento poliédrico e de 29,38 quilômetros de cerca, realizada a conservação de 2.447 hectares de solo e recuperação de 10 nascentes. O total de bacias trabalhadas, de 2003 a 2017, foi de 23,35% da área total de atuação da Itaipu.

[413-1] Monitoramento e Avaliação Ambiental
Objetivo Realizar diagnósticos e avaliações ambientais para que as águas se mantenham em boas condições para os usos múltiplos do reservatório: geração de energia, abastecimento público, industrial, agropecuário e preservação da vida aquática.
Investimentos 2017: US$ 361.628,44 2016: US$ 277.189,26 2015: US$ 148.362,61
Público Beneficiado Moradores da BP3, usuários dos recursos hídricos e órgãos gestores
Parceiros Instituições de ensino, pesquisa, laboratórios de análises e organizações ambientais.

Promover o manejo e a conservação sustentável da água e do solo