Corredor da Biodiversidade está mais robusto

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Uma inspeção de helicóptero, na manhã desta quarta-feira (7), comprovou que desde a última vistoria, em 2007, a vegetação está mais densa no Corredor da Biodiversidade Santa Maria, que liga a faixa de proteção do reservatório da usina ao Parque Nacional do Iguaçu. Também foi possível constatar que não há sinais de devastação ou invasão da área verde.

A inspeção foi feita pelos técnicos Milton Luiz Dutra de Campos e Valdecir Nery, ambos da Divisão de Áreas Protegidas da Superintendência de Meio Ambiente. Segundo Nery, “houve uma evolução importante do corredor. As árvores, principalmente, ganharam porte”.

   
Implantado em 2003, dentro do Programa Cultivando Água Boa, o corredor da biodiversidade contempla um trecho de 16 quilômetros, passando pelos municípios de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu. A ideia é possibilitar a dispersão de genes da flora e o trânsito de animais de um sistema para outro, aumentando suas chances de sobrevivência e de perpetuação das espécies.

Mais de 120 mil mudas, de 70 espécies diferentes, todas nativas, foram plantadas em uma área de 72 hectares. Entre elas o ipê, a canafístula, o apepu e o angico. Quase a metade já alcançou um metro e meio de altura e não precisa mais de manutenção. Também já foram instalados no percurso 76 quilômetros de cercas, para proteção do corredor verde. Outros 8 quilômetros ainda serão instalados.

Microbacias

A maior parte do corredor passa pela propriedade Santa Maria – que deu nome ao trajeto. Futuramente, outras pequenas 70 propriedades entre os dois municípios serão beneficiadas com obras de saneamento ambiental, incluindo construção de fossas sépticas e fornecimento de água potável. A proteção das microbacias dos rios Apepu e Bonito está no horizonte do programa.

Segundo Nery, não há indícios de corte de árvores no trecho do corredor verde. Mas algumas armadilhas já foram apreendidas próximas à BR-277, o que evidencia o risco potencial da caça predatória a animais de pequeno porte, como tatus e pacas. Por isso, destaca o profissional, são importantes as inspeções periódicas – por terra e pelo ar.

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