Itaipu destaca inovação, energia limpa e inclusão em Fórum da ONU

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Empresa apresentou, no Fórum Político de Alto Nível (HLPF) da ONU, em Nova Iorque, soluções territoriais e projetos de financiamento para acelerar os ODS no Brasil e no Sul Global

A Itaipu Binacional participou, na última quarta-feira (23), do side event “Avanços do Brasil na Implementação dos ODS” no Fórum Político de Alto Nível (HLPF) realizado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque. A empresa destacou seu papel estratégico na territorialização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como caminho decisivo para alcançar a Agenda 2030 com justiça social e impacto climático positivo.

A chefe do escritório de Brasília e coordenadora de assuntos internacionais da Itaipu, Lígia Leite Soares, apresentou experiências concretas e inovadoras de integração entre geração de energia limpa, ação climática e transformação social, por meio de programas como o “Itaipu Mais que Energia”. O destaque ficou para o modelo de financiamento estruturante via editais, que permite acesso amplo e participativo, promovendo a inclusão de grupos prioritários, incluindo mulheres, pequenos agricultores e populações tradicionais.

Chefe do escritório de Brasília e coordenadora de assuntos internacionais da Itaipu, Lígia Leite Soares. Foto: divulgação.

Ela também ressaltou a democratização dos investimentos e o fortalecimento das capacidades locais. “A Itaipu é prova de que é possível unir investimento público, participação social e cooperação internacional para transformar realidades. Nossas ações não são apenas metas dos ODS cumpridas, são vidas impactadas” explicou Lígia Soares.

Os Núcleos de Cooperação Socioambiental foram apresentados como espaços de governança territorial participativa, integrando governos, organizações da sociedade civil e universidades, promovendo soluções locais com impacto sistêmico.

Transições integradas para alcançar os ODS

Durante o evento, a Itaipu evidenciou os avanços da empresa relacionados aos seis eixos estratégicos do relatório global da ONU, que orientam a aceleração da Agenda 2030, detalhando ações realizadas nos territórios brasileiros e paraguaios:

1.      Energia, Indústria e Transporte – hidrelétrica, biodigestores, hidrogênio verde, energia solar flutuante e combustível sustentável de aviação (SAF);

2.      Natureza (Florestas, Biodiversidade, Oceanos) – com restauração da Mata Atlântica, viveiros e hortos florestais, e recuperação de áreas degradadas, Micro poluentes;

3.      Transformação da Agricultura – com apoio à agroecologia, ATER, segurança alimentar e geração de renda no campo;

4.      Resiliência em Cidades e Infraestruturas – com projetos de saneamento, mobilidade e cozinhas solidárias sustentáveis em comunidades vulneráveis;

5.      Desenvolvimento Humano e Social – com foco em educação para sustentabilidade, igualdade de gênero, combate à pobreza e apoio a catadores;

6.      Financiamento, Tecnologia e Capacitação – com editais, parcerias formação técnica via a Escola Internacional de Sustentabilidade.

Outros temas em debate no HLPF 2025 foram o financiamento para o desenvolvimento, ciência e inovação para os ODS, e revitalização do multilateralismo como fundamento de inclusão.

A Itaipu também reafirmou seu compromisso com os objetivos de Desenvolvimento Sustentável e com a COP30, a ser realizada durante o final de novembro em Belém, levando soluções concretas e replicáveis para territórios do Sul Global.

A agenda da Itaipu em Nova Iorque incluiu outros encontros importantes, como as reuniões com a Comissão Nacional para os ODS (CNODS), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo do Piauí sobre a territorialização dos ODS e com a Aliança Internacional por Sistemas Sustentáveis e Inclusivos (AISECIS). Além disso, foram realizados alinhamentos com a delegação brasileira para os desdobramentos do HLPF e os preparativos para a COP30.

O evento contou ainda com a presença de parceiros institucionais, como a Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Comissão Nacional para os ODS (CNODS), a Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o Observatório do ODS 18, Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), o Ministério dos Transportes, o Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) e o estado do Piauí.

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