Hidrologia

Monitoramento dos rios e do clima para melhor uso dos recursos hídricos

A geração de energia na Itaipu depende diretamente do monitoramento dos rios e do clima na Bacia do Paraná. A previsão do volume de água que chegará futuramente ao reservatório possibilita um melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Águas de seis Estados brasileiros e do Distrito Federal chegam à usina.

Estações hidrometeorológicas

A coleta dos dados que orientam os processos de previsão, supervisão e controle da operação hidroenergética da usina ocorre nas estações hidrológicas de medição de precipitações e de níveis d’água dos rios e do reservatório, instaladas nas bacias hidrográficas monitoradas por Itaipu.


A maior parte destes dados é obtida por meio de um sistema composto por cerca de 40 estações automáticas denominado Sistema de Telemetria Hidrometeorológica (STH), que leem as informações dos sensores e as transmitem, via satélite, para a usina. Uma pequena parte é recebida diariamente por telefone, com os operadores de algumas destas estações.
 

Informações adicionais são obtidas via estações hidrológicas e meteorológicas do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR, no Brasil) e da Dirección Nacional de Aeronáutica Civil (DINAC, no Paraguai). Destas instituições também são recebidas imagens de satélite, de radares meteorológicos, de sistemas de detecção de raios, além de dados numéricos de previsão de precipitações.

Previsão de afluências

A coleta dos dados que orientam os processos de previsão, supervisão e controle da operaçãoA previsão de afluências consiste em estimar o volume de água que deve chegar, futuramente, ao reservatório da Itaipu e a pontos abaixo da usina. Esta previsão utiliza os dados hidrológicos e meteorológicos coletados e modelos matemáticos que simulam o funcionamento das áreas e dos rios de interesse, produzindo os volumes esperados para os dias seguintes.

Atualmente, os modelos de previsão de níveis e vazões de rios utilizados na Itaipu estão calibrados, acima da usina, para a área situada entre as usinas de Rosana e Porto Primavera e Itaipu e, abaixo dela, para a área entre as usinas de Itaipu e Caxias e a estação de Carlos Antonio Lopez, localizada no Rio Paraná, 120 km adiante da Itaipu. hidroenergética da usina ocorre nas estações hidrológicas de medição de precipitações e de níveis d’água dos rios e do reservatório, instaladas nas bacias hidrográficas monitoradas por Itaipu.


A maior parte destes dados é obtida por meio de um sistema composto por cerca de 40 estações automáticas denominado Sistema de Telemetria Hidrometeorológica (STH), que leem as informações dos sensores e as transmitem, via satélite, para a usina. Uma pequena parte é recebida diariamente por telefone, com os operadores de algumas destas estações.
 

Informações adicionais são obtidas via estações hidrológicas e meteorológicas do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR, no Brasil) e da Dirección Nacional de Aeronáutica Civil (DINAC, no Paraguai). Destas instituições também são recebidas imagens de satélite, de radares meteorológicos, de sistemas de detecção de raios, além de dados numéricos de previsão de precipitações.

Supervisão hidrometeorológica

A supervisão hidrometeorológica fica a cargo da Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da Superintendência de Operação e responde pelo acompanhamento das áreas e rios de interesse da Itaipu, em termos de chuva, vazão e nível da água, para verificar se a previsão de afluências está sendo cumprida.
No caso de ser constatado desvio significativo entre o que foi previsto e o que está ocorrendo, novas previsões são realizadas e a operação da usina é ajustada à nova realidade.
Os boletins enviados pela Itaipu são de enorme relevância para os sistemas de alerta de diferentes repartições oficiais, que os utilizam para considerar os possíveis efeitos de níveis altos dos rios em zonas habitadas próximas da usina.

Mudanças no clima

Um estudo do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), iniciado em setembro de 1997 e concluído em 2000, mostrou que o reservatório não influiu no clima da região. O estudo do Simepar confirmou as pesquisas feitas por Itaipu desde a formação do reservatório.
A Itaipu faz o acompanhamento contínuo de todas as ocorrências climáticas, não havendo o registro de nenhum dado científico que demonstre alterações no comportamento do clima ao longo de todos esses anos após a criação do reservatório, em outubro de 1982.