Em parceria com comunidades indígenas do Oeste do Paraná e do Litoral, a Itaipu promove ações que valorizam a cultura, garantem o acesso a direitos básicos e promovem a caminhos sustentáveis de futuro.
A Itaipu Binacional tem o compromisso de apoiar o desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas localizadas em sua área de atuação. Historicamente, a empresa atua com três comunidades: Ocoy (em São Miguel do Iguaçu); e Itamarã e Añetete (ambas em Diamante D’Oeste). Nessas comunidades, por meio de convênios com as respectivas prefeituras, são desenvolvidas diversas ações voltadas à melhoria da qualidade de vida, divididas nos seguintes eixos: melhoria da infraestrutura; fomento à produção agropecuária; segurança alimentar e nutricional; e promoção da cultura.
Esses convênios são complementados por outros três, firmados com as associações de pais, mestres e funcionários dos colégios indígenas Teko Ñemoingo (Ocoy); Araju Porã (Itamarã) e Kuaa Mbo’e (Añetete). O objetivo é contribuir para a educação escolar indígena como agente de integração social, fortalecimento cultural, preservação ambiental e sustentabilidade da comunidade.
Aproximadamente 450 famílias indígenas são beneficiadas nas três comunidades.
Lançado em 2023, este projeto expandiu a atuação da Itaipu junto às comunidades indígenas da área de atuação da empresa. O principal objetivo é a promoção da segurança alimentar de base agroecológica, do acesso à água e da educação antirracista junto às comunidades Guarani do Oeste e do Litoral do Paraná.
O projeto Opaná tem como conveniadas a Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA). Com duração de 240 meses, beneficia aproximadamente 970 famílias de comunidades localizadas em Guaíra, Terra Roxa, Santa Helena, Itaipulândia, Pontal do Paraná, Paranaguá, Antonina, Guaraqueçaba, Morretes e Piraquara.
A Itaipu aprovou um acordo de conciliação que autoriza a compra de 3 mil hectares de terras destinados a comunidades indígenas Avá-Guarani do Oeste do Paraná. O valor fixado para o negócio é de até R$ 240 milhões. Além da Itaipu, fazem parte do acordo o Ministério Público Federal (MPF), as comunidades, União, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do Conselho Nacional de Justiça.
O acordo, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi realizado no âmbito do Procedimento de Resolução de Controvérsia aberto na Câmara de Mediação e de Conciliação, da Administração Pública Federal, e da Ação Civil Originária (ACO) 3.555, movida pela Advocacia-Geral da União (AGU). A ação pede a reparação por violações a direitos humanos e fundamentais das comunidades indígenas afetadas pela formação do reservatório da usina, em 1982.
© 2025 Itaipu Binacional
Todos os direitos reservados
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