A Itaipu Binacional entregou oficialmente nesta terça-feira (13) as 26 casas erguidas pela hidrelétrica para atender as famílias da comunidade índígena Tekohã Itamarã, em Diamante D’Oeste, no Paraná. Na solenidade, realizada na própria aldeia, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, anunciou a construção de outras 14 moradias e de uma casa de reza no local, reivindicada pelos moradores. O processo de licitação para a obra deve começar em 2012.
“Uma usina, depois de implantada, pode e deve ajudar o desenvolvimento sustentável de sua região. É isso que fazemos aqui com o Programa de Sustentabilidade de Comunidades Indígena”, afirmou Samek. “A Itaipu tem dado a sua colaboração a essas comunidades e, agora, queremos servir de referência e apontar caminhos para outras regiões. Provamos que estas parcerias dão certo”, completou.
Hoje, o Itamarã abriga 37 famílias e 137 pessoas. Com o anúncio da nova obra, todas terão moradia doada pela binacional. “Este dia ficará na nossa lembrança. Estamos muito felizes”, disse o cacique Isário Vaz.
As casas que serão construídas devem manter o mesmo padrão das moradias entregues às demais famílias por Itaipu. Todas possuem três quartos, sala e cozinha conjugadas, banheiro interno em alvenaria, água, esgoto e energia elétrica. A estrutura totaliza 55 metros quadrados de área construída. O investimento na construção das 26 casas foi de R$ 1,1 milhão. A obra foi feita pela empresa Golg Engenharia Ltda. Ao todo, as construções somam 1.816 metros quadrados.
Para respeitar as tradições do povo guarani, cada residência recebeu uma área externa semicoberta para o “fogo de chão”. A estrutura das casas foi toda feita com eucalipto tratado. “Há um costume guarani de se mudar da casa quando morre algum morador. Por isso adotamos esta estrutura de madeira que pode ser desmontada e remontada”, explicou o diretor de Coordenação e Meio Ambiente de Itaipu, Nelton Friedrich.
Vida nova
Antes das novas moradias, as 26 famílias viviam em estruturas precárias, erguidas com ripas de madeira e telhado de lona ou de palha. Desde outubro, quando as casas feitas por Itaipu foram concluídas, os índios passaram a dar uma nova destinação à estrutura antiga. Algumas foram destruídas; outras transformadas em galinheiro ou depósito.
“A vida sempre melhora um pouco aqui. E as casas ajudaram muito a gente. Quando chove, não entra mais água”, disse Sabino Chamorro, morador do Itamarã. No caso de Sabino, a melhora de vida veio em dose dupla: além da casa, ele também ganhou trabalho com a construção da escola estadual da comunidade, onde atua como servente de pedreiro.
Sustentabilidade
Desde o começo da construção da usina, Itaipu auxilia as comunidades de guaranis que vivem na região da Bacia do Paraná 3. O trabalho é feito por meio do Programa de Sustentabilidade das Comunidades Indígenas, um dos projetos do Cultivando Água Boa. São três aldeias assistidas pela empresa: Ocoy, com 250 hectares, em São Miguel do Iguaçu; Añetete, com 1.744 hectares; e Itamarã, com 242 hectares, ambas em Diamante D’Oeste. Juntas, elas somam mais de 200 famílias e cerca de 1.100 pessoas.
O Itamarã foi a última aldeia a ser estabelecida, em 2008. A comunidade foi formada por um grupo que saiu de uma pequena área em São Miguel do Iguaçu para se fixar nos 242 mil hectares adquiridos em uma parceria entre Itaipu, Funai e a prefeitura.
“Uma usina, depois de implantada, pode e deve ajudar o desenvolvimento sustentável de sua região. É isso que fazemos aqui com o Programa de Sustentabilidade de Comunidades Indígena”, afirmou Samek. “A Itaipu tem dado a sua colaboração a essas comunidades e, agora, queremos servir de referência e apontar caminhos para outras regiões. Provamos que estas parcerias dão certo”, completou.
Hoje, o Itamarã abriga 37 famílias e 137 pessoas. Com o anúncio da nova obra, todas terão moradia doada pela binacional. “Este dia ficará na nossa lembrança. Estamos muito felizes”, disse o cacique Isário Vaz.
As casas que serão construídas devem manter o mesmo padrão das moradias entregues às demais famílias por Itaipu. Todas possuem três quartos, sala e cozinha conjugadas, banheiro interno em alvenaria, água, esgoto e energia elétrica. A estrutura totaliza 55 metros quadrados de área construída. O investimento na construção das 26 casas foi de R$ 1,1 milhão. A obra foi feita pela empresa Golg Engenharia Ltda. Ao todo, as construções somam 1.816 metros quadrados.
Para respeitar as tradições do povo guarani, cada residência recebeu uma área externa semicoberta para o “fogo de chão”. A estrutura das casas foi toda feita com eucalipto tratado. “Há um costume guarani de se mudar da casa quando morre algum morador. Por isso adotamos esta estrutura de madeira que pode ser desmontada e remontada”, explicou o diretor de Coordenação e Meio Ambiente de Itaipu, Nelton Friedrich.
Vida nova
Antes das novas moradias, as 26 famílias viviam em estruturas precárias, erguidas com ripas de madeira e telhado de lona ou de palha. Desde outubro, quando as casas feitas por Itaipu foram concluídas, os índios passaram a dar uma nova destinação à estrutura antiga. Algumas foram destruídas; outras transformadas em galinheiro ou depósito.
“A vida sempre melhora um pouco aqui. E as casas ajudaram muito a gente. Quando chove, não entra mais água”, disse Sabino Chamorro, morador do Itamarã. No caso de Sabino, a melhora de vida veio em dose dupla: além da casa, ele também ganhou trabalho com a construção da escola estadual da comunidade, onde atua como servente de pedreiro.
Sustentabilidade
Desde o começo da construção da usina, Itaipu auxilia as comunidades de guaranis que vivem na região da Bacia do Paraná 3. O trabalho é feito por meio do Programa de Sustentabilidade das Comunidades Indígenas, um dos projetos do Cultivando Água Boa. São três aldeias assistidas pela empresa: Ocoy, com 250 hectares, em São Miguel do Iguaçu; Añetete, com 1.744 hectares; e Itamarã, com 242 hectares, ambas em Diamante D’Oeste. Juntas, elas somam mais de 200 famílias e cerca de 1.100 pessoas.
O Itamarã foi a última aldeia a ser estabelecida, em 2008. A comunidade foi formada por um grupo que saiu de uma pequena área em São Miguel do Iguaçu para se fixar nos 242 mil hectares adquiridos em uma parceria entre Itaipu, Funai e a prefeitura.
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