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Responsabilidade Social
Itaipu vai impulsionar construção de moradias populares em Foz do Iguaçu
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07/06/2023
A Itaipu Binacional vai realizar um leilão para venda de um lote com 48 imóveis desocupados na Vila A, com o objetivo de impulsionar a construção de moradias populares e promover ações sociais. Essa iniciativa faz parte dos contínuos esforços da empresa em otimizar a gestão de seus ativos imobiliários, direcionando os recursos para projetos que beneficiem pessoas em situação econômica vulnerável, em consonância com as diretrizes do Governo Federal.
 

Vista aérea da Vila A. Foto: Kiko Sierich/PTI.
 
Este será o segundo lote de imóveis desocupados leiloados pela Itaipu em menos de dois anos. O primeiro leilão ocorreu em dezembro de 2021, com a venda de 17 imóveis. O edital está em fase final de elaboração e será divulgado em breve. O leilão está previsto para o 1º de agosto.
 
A Itaipu acredita que investir em Foz do Iguaçu em parceria com a Prefeitura é essencial para fortalecer a economia local e promover o bem-estar social e ambiental. Por esse motivo, os recursos com a venda dos imóveis serão direcionados prioritariamente para a construção de moradias populares, levando em consideração o déficit habitacional de Foz, onde a Usina está localizada.
 
O diretor-geral brasileiro, Enio Verri, e o diretor administrativo, Iggor Gomes Rocha, já se reuniram com o prefeito Chico Brasileiro, a diretora-superintendente do FozHabita, Elaine Anderle, o secretário de Administração, Nilton Bobato, o secretário de Diretos Humanos, Ian Vargas, e a diretora de Direitos Humanos, Mazé El Saad, para discutir a elaboração dos projetos.
 
Paralelamente, a Itaipu está empenhada em encontrar alternativas legais para alienar os imóveis ocupados por terceiros.
 
Em relação ao tema, Verri ressalta que a empresa reconhece a importância de agir de acordo com a legislação vigente e está comprometida em apresentar uma proposta que seja aceitável para todas as partes envolvidas, considerando a sensibilidade das demandas dos moradores atuais desses imóveis. "Estamos empenhados em encontrar uma solução justa e equilibrada para todas as partes interessadas", afirma.
 
Para Gomes Rocha, “é importante ressaltar que a Itaipu está aberta ao diálogo e busca o entendimento mútuo, levando em conta o bem-estar da comunidade e os interesses coletivos”.
 
A proposta para a venda dos imóveis ocupados será submetida à análise da Diretoria Executiva, composta por representantes do Brasil e do Paraguai. Após essa etapa, precisará ser aprovada pela ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional) e pela ANDE (Administración Nacional de Electricidad), antes de ser analisada pelo Conselho de Administração da Itaipu. Esse processo demandará tempo devido às instâncias e deliberações necessárias.
 
A Itaipu entende que a desmobilização dos imóveis é necessária, uma vez que essas casas já cumpriram sua função original. Desde 2004 até o momento, foram alienados 1.401 imóveis residenciais nos conjuntos habitacionais A e B. Ainda restam 905 imóveis para alienação, dos quais 93 estão vagos. Além disso, há outras 812 casas habitadas aguardando a conclusão dos estudos para serem alienadas.