Mirante vira ‘praça cosmopolita’

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Depois de muitos debates, trocas de experiências e a constatação de que o estímulo à produção de energia de forma renovável é um imperativo mundial, cerca de 220 participantes do Fórum Global de Energias Renováveis visitaram Itaipu na tarde da última quarta-feira. No dia de encerramento do evento, eles tornaram-se turistas e deixaram para trás o semblante sério dos quatro dias anteriores. Descontraídos e de câmeras fotográficas em punho, os visitantes (estrangeiros, na maioria) trataram de levar para casa boas imagens da maior hidrelétrica do planeta.

 

Subitamente, o Mirante Central foi transformado em uma praça cosmopolita. Gente de todas as partes do planeta, das mais diferentes culturas, se uniram para apreciar a grandiosidade da usina. “Estou achando tudo muito interessante. Nunca tinha visto nada igual”, exclamou, com um inconfundível sotaque forasteiro, a secretária de assuntos econômicos da embaixada do Reino dos Países Baixos no Brasil, Anna Schueler.

 

“Impressionante”, disse a argentina Melisa Peluso, representante da Abo Wind Energias Renovables. “É mesmo uma maravilha”, destacou o engenheiro uruguaio Gerardo Otero.

 

Impressões do fórum

 

Enquanto fotografavam, faziam anotações e se divertiam, os visitantes ainda refletiam sobre os pontos altos do fórum. “Foi muito bom estar presente juntamente com representantes de países e entidades tão diferentes, como governos, universidades, empresas e organizações não governamentais”, disse Anna Schueler. “Ao ver um panorama do assunto aprendi muita coisa. Vou levar muito do que vi ao governo dos Países Baixos”, destacou.

 

Para Tamara Kunanayakam, da embaixada do Sri Lanka no Brasil, o encontro valeu a pena. “Foi muito proveitoso. Uma ótima experiência”, ressaltou. “O fórum foi um jeito de começar a promover com mais força a energia alternativa pelo mundo”, afirmou Melisa Peluso.

 

Gerardo Otero enalteceu a organização do fórum, que, nas palavras dele, “foi impecável”. “Esse é o momento das energias renováveis no planeta”, concluiu o engenheiro. Também aumentou a expectativa para as medidas práticas motivadas pelas trocas de idéias. “Apreciamos tudo o que foi dito e agora esperamos que seja efetivado o compromisso de apoiar a África nos projetos de energia renovável. Queremos acreditar que isso tudo não tenha sido em vão”, disse Gundstone Chola, conselheiro da Embaixada da Zâmbia, em Brasília.

 

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