Incubadas no PTI recebem quase R$ 1 milhão

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As empresas Illumëo Innovative Technologies (antiga Horus), ICT Tecnologia, Neoautus Automation Systems e ApolloTI, que integram o programa PTI Empreendedorismo, receberam juntas quase R$ 1 milhão para o desenvolvimento de seus projetos tecnológicos. Elas participaram da chamada pública da Financeira de Estudos e Projetos (Finep), através do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE). Das sete empresas do PTI inscritas, quatro foram contempladas.

As subvenções conquistadas servirão para colocar em prática projetos desenvolvidos dentro do Parque Tecnológico Itaipu ou, ainda, melhorar ideias em andamento, como é o caso da Illumëo, que recebeu R$ 166 mil para acrescentar funcionalidades ao programa pioneiro no país, o AutoForm. O software para leitura automática de formulários impressos será lançado, oficialmente, dentro de quatro meses. “Com esse recurso, poderemos melhorar o software com novas ferramentas e, dentro de um ano e meio, lançaremos a segunda versão do programa, com muito mais recursos”, anunciou Evandro Pasini, um dos sócios da empresa.

Já o empreendimento Neoautus foi contemplado com R$ 300 mil para desenvolver um software, denominado NEOKerby-HDS, protetor de disco rígido em três idiomas (português, inglês e espanhol). “Este programa tem a função de controlar o acesso de todos os softwares que estejam em execução no computador, impedindo infecção (vírus) por programas malévolos nas versões do sistema Windows”, destacou o engenheiro Adélio de Souza Conter, sócio da Neoautus. Quando pronto, o NEOKerby-HDS será disponibilizado gratuitamente por 30 dias, com opção de aquisição após o período experimental.

Também do ramo de informática, a ApolloTI foi escolhida com o programa PING, um chat voltado para a centralização de discussões de projetos. “Todas as pessoas, em qualquer parte do mundo, envolvidas em um projeto em andamento, na área de informática ou não, poderão acessar uma sala exclusiva dentro do chat para discutir o tema, por exemplo”, explicou o sócio da empresa iguaçuense, Leandro Quingerski.

Para desenvolver essa ideia, o PAPPE disponibilizou R$ 57 mil à ApolloTI. “É um projeto modesto, mas nesse nicho de mercado estamos prevendo bastantes usuários, pois o software semelhante existente no mercado tem mais de um milhão de usuários”, completou.

Em outro setor de atuação, a ICT Tecnologia conquistou R$ 285 mil em investimentos na chamada pública com o projeto de desenvolvimento de uma lâmpada tubular a LED de baixo custo. “Já temos quatro produtos no mercado, e há três anos estudamos esse projeto, que vai ser 90% mais econômico que o convencional (lâmpadas incandescentes)”, contou Jairo Pastorini, sócio da ICT. A empresa conta com um laboratório de produção dentro do PTI com capacidade de fabricação de 200 lâmpadas por dia.

Apoio

Os representantes das quatro empresas destacaram o apoio incondicional oferecido pelo PTI Empreendedorismo, que oferece suporte operacional e gerencial às empresas, bem como a interação com o meio empresarial, científico e de financiamento, visando sua inserção e consolidação no mercado. “Para nós, foi fundamental esse suporte. Tivemos assessoramento de um consultor técnico durante todo o período de inscrições da chamada pública do PAPPE, tudo isso sem custo para nós. Graças a isso, conseguimos disputar e conquistar as subvenções contra empresas grandes do mercado, tanto que de sete empresas inscritas aqui do PTI, quatro foram vencedoras”, comentou Pastorini.

Com todo esse apoio, Adélio Conter, da Neoautus, destacou que se criou uma cultura de atuação em grupo entre as empresas incubadas, o chamado open innovation. “As consultorias trouxeram uma mudança no jeito de administrar, e hoje temos condições de disputar licitações e editais em todo o Brasil, com empresas de grande porte. O network aqui dentro do PTI é muito bom, e a visibilidade atrai outros parceiros. Os nomes PTI e Itaipu têm muito peso e atraem investidores”, completou.

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