Experiência da Itaipu é destaque em seminário

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Começou, na segunda-feira, em Toledo, o 6º Seminário Regional de Plantas Medicinais do Oeste do Paraná. O evento é promovido pela Itaipu em parceria com instituições de ensino superior e integra a programação da 11ª Jornada de Farmácia de Toledo (Jofat), organizada pela Universidade Paranaense (Unipar). O seminário acontece até sexta-feira, dia 29.

 

O diretor de Coordenação e Meio Ambiente, Nelton Friedrich (foto), e o superintendente de Gestão Ambiental, Jair Kotz, participaram da abertura do encontro, que teve a experiência de Itaipu como um temas de discussão.

 

Agricultores, integrantes de pastorais católicas de saúde, agentes sanitários, enfermeiros, farmacêuticos, médicos, dentistas e estudantes de universidades da região assistem às diversas palestras e mesas-redondas programadas no seminário.

 

Na terça-feira, Jair Kotz e o técnico agrícola e coordenador do projeto de plantas medicinais do Programa Cultivando Água Boa, Altevir Zardinello, fizeram um relato do histórico do projeto nos 29 municípios integrantes da Bacia do Paraná 3 (BP3). “Atualmente, muitos agricultores sentem a necessidade de cultivar as plantas para consumo próprio e vêem, na fitoterapia, uma alternativa de aumento de renda”, diz Zardinello.

 

O evento serve também para a troca de experiências. Segundo o paraguaio Luis Gonzalez, da Divisão de Ação Ambiental (MAPA.CE), em seu país cerca de 70 espécies são consumidas. “A maior parte delas adicionadas ao mate, o tererê (chimarrão frio), de grande tradição entre a nossa população”, disse.

 

O consumo de plantas medicinais no Brasil é feito à base de chás, em estado natural, e sob a forma de emplastros. Segundo o médico Roberto Leal Boorehm, do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais, os brasileiros utilizam hoje aproximadamente 130 espécies de plantas medicinais com finalidades terapêuticas. “Mas o cultivo envolve um número bem maior, com difícil precisão da quantidade”, afirma o médico, que fez palestra na noite de abertura do evento. E a tendência do consumo no Brasil, de acordo com Boorehm, é crescer.

 

Segundo o médico, o governo brasileiro está estimulando a introdução de plantas com fins terapêuticos no Sistema Único de Saúde (SUS) por serem produtos de baixo custo, que ainda apresentam vantagens como a menor toxicidade, menos efeitos colaterais e muitos recursos preventivos de doenças.

 

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