Amadurecimento, emoção ao lembrar do início e o sentimento de fazer parte da história da maior usina do planeta marcaram a homenagem realizada na manhã de hoje, no Mirante Central, a quem dedicou anos de trabalho à Itaipu. Com a imponente imagem do empreendimento binacional ao fundo, os empregados da margem esquerda que completam 15, 25 e 30 anos de casa em 2008 foram especialmente saudados pela diretoria.
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No total, 30 colaboradores receberam cumprimentos, certificados e lembranças das mãos dos diretores. Seguindo a tradição iniciada em 1998, oito dos nove empregados que fazem 15 anos de serviços prestados plantaram uma árvore com os seus nomes no Bosque do Trabalhador, localizado ao lado do Mirante. |
Alexandre Donida faltou à solenidade porque está de férias. Depois, almoçaram no Restaurante Ipê, no Condomínio Residencial Vila B. A cerimônia foi aberta por Jorge Samek, diretor-geral brasileiro. No discurso, um agradecimento especial. “Para nós, da diretoria, esse evento tem uma simbologia muito especial, pois muitos dos louros colhidos pela Itaipu foram conquistados graças ao trabalho de gente como vocês, que há tanto tempo estão conosco”, disse Samek.
“Quem passou uma vida aqui hoje é exemplo para quem chegou há pouco tempo. Mostra que quem se esforça conta, na Itaipu, com todo o respaldo da empresa. Queremos que isso aqui vire um bosque gigante”, destacou o DGB, se referindo às árvores plantadas por quem “debuta” na entidade.
Participaram da solenidade o diretor técnico executivo, Antonio Otélo Cardoso, o diretor de Coordenação e Meio Ambiente, Nelton Friedrich, e a diretora financeira executiva, Margaret Groff. Não puderam comparecer os diretores jurídico, João Bonifácio Cabral Júnior, que estava em viagem no exterior; e administrativo, Edésio Passos, que se recupera de uma cirurgia no joelho.
Entre os homenageados, predominou a sensação de dever cumprido misturado ao sabor da evolução pessoal e profissional. Edgar Carlos Eckelberg, superintendente de Recursos Humanos, foi um dos laureados e lembrou dos desafios superados nos 15 anos de Itaipu. “Cheguei após a conclusão do ciclo de obras e com uma missão inicial muito difícil: ajustar a empresa à nova realidade do empreendimento. Participar de uma nova política de recursos humanos adequada a esse novo momento me fez crescer muito”, ressaltou Eckelberg.
Para Carim Pydd, da Auditoria Geral, outra a comemorar uma década e meia de casa, uma grande conquista desse período foi a amizade cultivada no ambiente de trabalho. “Posso dizer que evolui. Trabalhei em várias áreas diferentes, conheci muita gente e formei muitas amizades aqui. Esse reconhecimento, para nós, é muito importante”, afirmou.
A emoção da lembrança dos dias em que a usina se resumia a um gigantesco canteiro de obras também deu o tom dos discursos. “Estar em uma empresa que chegou a acolher 40 mil trabalhadores, e conviver com gente de todo o país e outras de várias nacionalidades foi muito marcante”, lembra Antônio Carlos Nantes, da Assistência Financeira. “É uma escola de vida. Guardo momentos maravilhosos vividos aqui”, complementou, com os olhos marejados, o empregado com 25 anos dedicados à Itaipu.
A engenheira Maria Lúcia Villas Boa Faria, da Divisão de Gestão de Contratos, tem, entre os 15 anos como empregada e o tempo de serviços prestados antes de assinar contrato com a empresa, um grande mérito. Ela desbravou um caminho seguido por várias outras mulheres. “Para mim, o que fica marcado foi o fato de ter sido a primeira mulher engenheira a trabalhar na construção”, recorda. Andreas Schwarz, do Departamento de Obras e Manutenção, resumiu o sentimento da maioria. “O orgulho e a satisfação por estar em uma empresa do porte e da importância da Itaipu é o que marcam mais”, disse.