A usina de Itaipu recebeu, nesta segunda-feira (18), uma comitiva técnica da usina hidrelétrica Afobaka, do Suriname, o menor país independente da América do Sul, localizado na costa Nordeste do continente.
Foto: Elisangela Granville (CSRP.GB)
Do Suriname, estiveram em Itaipu o gerente de Energia, Confiabilidade e Manutenção, Nawien Remon Debipersad; o superintendente de Segurança e Meio Ambiente, Naresh Vikash Soerdjbali; e o superintendente de Energia, Confiabilidade e Manutenção, Marcus Jerrel Apapoe. A comitiva estava acompanhada de representantes da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores e também da Coordenação de Estudos Integrados do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Pela manhã, a visita institucional técnica foi atendida pelo setor de Relações Públicas de Itaipu, com acompanhamento de dois colegas da área técnica, Étore Funchal, da Divisão de Obras Civis (SOCC.DT) e Claudio Osako, da Divisão de Engenharia Civil e Arquitetura (ENCC.DT). A seguir, a comitiva seguiu para o Edifício das Águas, acompanhada por Alexandra da Silva, da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), e também por Osako.
Os visitantes então participaram de um ciclo de palestras da Segurança Empresarial, onde permaneceram até por volta das 17h30.
Para Funchal, foi um dia de intensiva troca de informações técnicas entre as empresas, que estimulou futuras conversas, inclusive sobre as experiências em monitoramento e análise de comportamento estrutural das barragens.
A comitiva técnica da usina de Afobaka já esteve em outros locais do Brasil para conhecer e aprender sobre o funcionamento de hidrelétricas brasileiras. Em março, esteve em Furnas. Na época, Apapoe explicou que um dos principais gargalos daquela hidrelétrica é a informação hidrológica, já que a empresa possui limitações técnicas, como a ausência de radares meteorológicos para monitoramento da chuva e de estações telemétricas (que enviam, via satélite, dados de precipitação e outros em tempo real), o que pode vir a comprometer a segurança da barragem.
Antes de Itaipu, além de Furnas, os gestores da usina de Afobaka também participaram do processo de troca de conhecimentos com a Eletronorte, Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
A usina hidrelétrica de Afobaka tem capacidade instalada de apenas 189 MW e foi construída na década de 1960. Mesmo pequena, é a maior geradora de energia elétrica do país, que tem somente pouco mais de 630 mil habitantes e foi colonizado pelos Países Baixos, no século XVIII.
Acompanhantes
A comitiva da usina de Afobaka foi acompanhada por Catharina Pimenta Lopes, assistente técnico da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores (MRE); Daniel Martins Alves, tradutor da Agência Brasileira de Cooperação do MRE; João Pedro Tepedino Couto, assistente técnico da Agência Brasileira de Cooperação do MRE; José Solla Vázquez Junior, coordenador-geral de Cooperação Humanitária da Agência Brasileira de Cooperação do MRE; e Rafael Pereira Machado, coordenador de Estudos Integrados do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.