Itaipu reforça transparência e protagonismo em sustentabilidade na COP30

Foto: William Brisida/Itaipu Binacional.

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Empresa inicia agenda em Belém divulgando dados de investimento e destacando modelo de sustentabilidade que une hidrogênio verde, inclusão social e modicidade tarifária

A Itaipu Binacional inicia sua participação na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), colocando em evidência o seu compromisso com a transparência e a boa gestão. O evento começa nesta quinta-feira (6), com a Cúpula do Clima, que segue até sexta-feira (7). O diretor-geral brasileiro, Enio Verri, acompanhará a Plenária Geral de Líderes.

Para reforçar a prestação de contas, a empresa divulgou, de forma aberta e acessível, os dados detalhados sobre cada investimento e ação voltada à COP30. É possível consultar valores, objetivos e resultados esperados de todas as iniciativas, tanto no site oficial da empresa (www.itaipu.gov.br/cop30) quanto no Portal da Transparência do Governo Federal, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU), com acesso pelo https://portaldatransparencia.gov.br/cop30/itaipu.

Captura de tela do site com as ações da Itaipu na COP30.

A presença da Itaipu na COP30 está diretamente alinhada à sua missão institucional de produzir energia limpa e renovável com responsabilidade socioambiental. A usina atua como um agente de desenvolvimento sustentável em uma vasta área, englobando 434 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul, além de projetos de legado estruturantes em Belém (PA).

O histórico da Itaipu em conferências do clima é consistente. A empresa já esteve em diversas edições da COP, compartilhando experiências de sucesso em gestão ambiental, energia renovável e integração regional. Nesses fóruns, apresentou resultados concretos em temas como restauração florestal, agricultura sustentável, gestão de resíduos e mitigação de emissões.

A gestão ambiental da Itaipu transcende a preservação: ela é vital para a própria segurança hídrica e a vida útil da usina. As florestas e nascentes protegidas pela empresa garantem o fluxo do Rio Paraná. O equilíbrio também é influenciado pelos chamados “rios voadores” da Amazônia, que trazem umidade e estabilizam o regime de chuvas na Bacia do Paraná.

“A Itaipu não leva apenas a energia limpa para a COP30. Levamos um modelo de desenvolvimento territorial sustentável, que alia alta tecnologia, como o hidrogênio verde, com a inclusão social, como o apoio aos catadores”, afirmou Enio Verri. “Nosso legado é prova de que é possível, hoje, gerar prosperidade e segurança hídrica, respeitando o planeta e sendo totalmente transparente com a sociedade. É esse compromisso binacional que vamos compartilhar com o mundo em Belém,” concluiu o diretor.

O impacto positivo de Itaipu se estende à economia nacional. Em outubro de 2025, a energia gerada pela usina binacional voltou a se destacar entre as mais baratas do país. O custo médio da usina para os consumidores do mercado regulado foi de R$ 221,30 por megawatt-hora, valor menor que o das demais usinas cotistas e bem abaixo da média de compra das distribuidoras, que chegou a R$ 307,29/MWh.

Esse resultado coloca Itaipu como a segunda geradora de energia mais competitiva do Brasil entre as que atendem o mercado regulado. O preço mais baixo é consequência direta de uma conquista histórica: a redução da tarifa de Itaipu, acordada entre Brasil e Paraguai, após a quitação integral da dívida da usina em 2023. Com a dívida paga e uma nova estrutura tarifária equilibrada, Itaipu passou a garantir mais previsibilidade ao setor elétrico e modicidade tarifária — ou seja, energia mais acessível para milhões de famílias brasileiras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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