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Plantas medicinais

A Itaipu Binacional está inserida no bioma Mata Atlântica, um dos mais ricos em biodiversidade no mundo (e um dos mais ameaçados).  Estima-se que restam 12,4% da cobertura florestal original.


Para a Itaipu, uma importante estratégia para a conservação desse bioma reside no cultivo e uso das plantas medicinais, condimentares, aromáticas e alimentícias.

Desde 2004, a empresa apoia essa estratégia que contribui, também, para o desenvolvimento econômico da região, a valorização da cultura e a conscientização quanto a conservação e cultivo de espécies nativas.

Do ponto de vista econômico, as plantas são utilizadas como matéria-prima para a produção de uma ampla gama de produtos, constituindo uma forma complementar de geração de renda para agricultores familiares.

Do ponto de vista cultural, o cultivo está intrinsecamente relacionado à integração de conhecimentos de europeus, indígenas e africanos. Um exemplo prático está no uso tradicional de chás, chimarrão e tereré.

Uma das linhas de ação do programa consiste na manutenção do Horto de Plantas Medicinais, Condimentares Aromáticas e Alimentícias Não Convencionais, localizado no Refúgio Biológico Bela Vista, da Itaipu.

Em uma área de apenas dois hectares, o horto abriga áreas de cultivo, infraestrutura de produção de mudas (incluindo estufa automatizada e viveiro sombreado), bem como espaço de beneficiamento para fins educativos.
As matrizes de plantas do horto constituem um banco de preservação do patrimônio genético e do conhecimento popular, contando com 120 exemplares devidamente catalogados. E não apenas da Mata Atlântica, mas também do Pampa, Amazônia e Cerrado, bem como outras espécies exóticas tradicionalmente cultivadas na região. 

O horto também atua na produção e distribuição de mudas, como forma de fomentar a saúde, bem-estar e segurança alimentar da população. As mudas são distribuídas a prefeituras, instituições filantrópicas, instituições de ensino e população em geral.

O horto também recebe visitas técnicas, com o objetivo de transmitir o conhecimento sobre produção de matéria-prima, processo produtivo, beneficiamento e uso paisagístico.

O programa Plantas Medicinais da Itaipu está em consonância com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e a Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, bem como o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (ODS 3) Saúde e Bem-estar.

Principais variedades:

Alecrim-pimenta
Família botânica: Verbenaceae
 
​Nome científico ou botânico: Lippia origanoides Kunth.  
 
​Outros nomes populares: alecrim-da-chapada, alecrim-de-tabuleiro. 
 
​Distribuição: Ocorre em áreas do cerrado nordestino e com cultivo em diferentes regiões do país. 
 
​Descrição: Arbusto com folhas simples e pequenas com cheiro de eucaliptol. As flores são brancas reunidas em racemos na axila da planta. 
 
​Propagação e cultivo: Alporquia e estaquia. 
 
​Usos: Uso popular para tratamento de problemas respiratórios através de inalação do vapor (SARRAZIN et al., 2015; LORENZI; MATOS, 2021; VASCONCELOS et al., 2021). 
 
​Partes utilizadas: Folhas. 
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências: 
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no Brasil – nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p. 
 
​SARRAZIN, S. L. F.; SILVA, L. A.; ASSUNÇÃO, A. P. F.; OLIVEIRA, R. B.; CALAO, V. Y.; SILVA, R., STASHENKO, E. E.; MAIA, J. G. S.; MOURÃO, R. H. V. Antimicrobial and seasonal evaluation of the carvacrol-chemotype oil from Lippia origanoides kunth. Molecules, v. 20, n. 2, p. 1860-1871, 2015. 
 
​VASCONCELOS, J. S.; CAVALCANTE, A. A.; FREIRE, J. E. C.; FERNANDES, M. V. F. Estudo da eficiência antibacteriana de preparações caseiras de Acmella ciliata (Kunth) Cass., Lippia origanoides kunth, Punica granatum L. e Hymenaea courbaril in vitro sobre bactérias patógenas humanas. Revista PubSaúde, v. 5, 2021. 
Alfavaca-anis
Família botânica: Lamiaceae  
 
​Nome científico ou botânico: Ocimum carnosum (Spreng.) Link & Otto ex Benth.  
 
​Outros nomes populares: elixir-paregórico, alfavaca-cheiro-de-anis, alfavaca, atroveran.  
 
​Distribuição: Nativo do Sul do Brasil.  
 
​Descrição: Subarbusto perene com folhas simples e membranosas de aroma similar ao anis. As flores são encontradas no final do ramo em inflorescência racemosa na coloração branca.   
 
​Propagação e cultivo: Sementes e estaquia.  
 
​Usos: No uso popular tem ação digestiva, hepáticas, elimina gases, contra vômitos, problemas respiratórios, gastrite e febre (BAPTISTA et al., 2013; LORENZI; MATOS, 2021).  
 
​Partes utilizadas: Folhas e flores.  
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica. 
 
​Referências:
 
​BAPTISTA, M. M.; RAMOS, M. A.; ALBUQUERQUE, U. P.; COELHO-DE-SOUZA, G.; RITTER, M. R. Traditional botanical knowledge of artisanal fishers in southern Brazil. Journal of ethnobiology and ethnomedicine, v. 9, n. 1, p. 1-16, 2013.  
 
​FITOTERAPIA BRASIL. Alfavaca-anis. 2022. Fitoterapia Brasil. Disponível em: <https://fitoterapiabrasil.com.br/planta-medicinal/ocimum-carnosum>. Acesso em: 27.jan.2021.  
 
​HORTO DIDÁTICO DE PLANTAS MEDICINAIS. Alfavaca-anisada. UFSC. 2019. Disponível em: <https://hortodidatico.ufsc.br/alfavaca-anisada/>. Acesso em: 27.jan.2021. 
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa, São Paulo, 2021. 544 p.   
Anador-piriquito

Família botânica: Amaranthaceae 
 
​Nome científico ou botânico: Alternanthera ficoidea (L.) P. Beauv. 
 
​Outros nomes populares: Periquito, periquitinho, anador, periquito-ameno, apaga-fogo. 
 
​Distribuição: América do Sul. 
 
​Descrição: Herbácea perene, altamente ramificada formando moitas densas, altura de 20 a 30 cm. Folhas cartáceas, normalmente encarquilhadas, comprimento de 1 a 2 cm. Folhas e ramos apresentam variação de coloração de amarelo esverdeadas a avermelhadas. Inflorescências em capítulos globosos, axilares ou terminais, pedunculados, formados por flores diminutas de coloração branca. Esta espécie apresenta grande semelhança morfológica com a Alternanthera ficoidea (L.) R. Br., a qual se diferencia por apresentar inflorescência em glomérulos axilares sésseis. 
 
​Propagação e cultivo: multiplica-se por estaquia. 
 
​Usos: Usada popularmente como planta medicinal para dores musculares, dores de cabeça, dor de dente, colesterol, febre, cólicas (PATIL; KORE, 2017; SUNDARRAJAN; AANANDHI, 2018; OLIVEIRA et al., 2019) 
 
​Partes utilizadas: Partes aéreas (folhas, ramos e inflorescência).
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências:  
 
​HORTO DIDÁTICO DE PLANTAS MEDICINAIS. Anador-periquito. UFSC. 2020. Disponível em: <https://hortodidatico.ufsc.br/periquito/)>, acesso em: 04/01/2021.  
 
​OLIVEIRA, G. K.; VICENTE, M. M.; OTENIO, J. K.; CARNEIRO, V. P. P.; GUMY, M. P.; VELASQUEZ, L. G.; LOURENÇO, E. L. B.; JACOMASSI, E.; Etnobotânica, etnofarmacologia e farmacologia das espécies Acanthaceae, Aizoaceae, Alismataceae e Amaranthaceae. Revista Fitos. Rio de Janeiro. 2019; 13(4): 314-337. e-ISSN 2446.4775. Disponível em: <http://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/800>. Acesso em: 07/01/2021. 
 
​PATIL, R. B.; KORE, B. A. Phytoconstituents, pigments, gas chromatography mass spectrometry analysis, and allelopathy effect of Alternanthera ficoidea (L.) P. Beauv. Asian Journal of Pharmaceutical and Clinical Research, v. 10, n. 2, p. 103-108, 2017. 
 
​SUNDARRAJAN, T.; AANANDHI, V. M. Hypolipidemic activity of Alternanthera ficoidea Linn in Triton wr-1339 induced hyperlipidemic rats. Research Journal of Pharmacy and Technology, v. 11, n. 2, p. 687-689, 2018. 
Arnica

Família botânica: Asteraceae  
 
​Nome científico ou botânico: Solidago chilensis Meyen.   
 
​Outros nomes populares: Arnica-do-campo, erva-de-lagarto, erva-lanceta, espiga-de-ouro, marcela-miúda.   
 
​Distribuição: Nativa do sul e sudeste do Brasil com ocorrência em diversos estados do país.   
 
​Descrição: Subarbusto perene de crescimento entouceirado com folhas estreitas e com flores amareladas encontrada na terminação dos ramos.   
 
​Propagação e cultivo: Sementes e rizomas.   
 
​Usos: Planta tóxica se ingerida, uso externo no conhecimento popular para cicatrização, contusão e tratamento de feridas (RUPPELT et al., 2015; MALPEZZI-MARINHO et al., 2019; BRITO et al., 2021).   
 
​Partes utilizadas: Folha e raiz.   
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.   
 
​Referências:   
 
​BRITO, T. M.; AMENDOEIRA, F. C.; OLIVEIRA, T. B.; DORO, L. H.; GARCIA, E. B.; SILVA, N. M. F.; CHAVES, A. S.; MUYLAERT, F. F.; PÁDUA, T. A.; ROSAS, E. C.; HENRIQUES, M. G. M. O.; FRUTUOSO, V. S.; VALVERDE, S. S.; FERRARIS, F. K. Anti-Inflammatory Activity and Chemical Analysis of Different Fractions from Solidago chilensis Inflorescence. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, v. 2021, 2021.  
 
​FLORA DO BRASIL. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: < http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 20 dez. 2021.   
 
MALPEZZI-MARINHO, E. L.; MOLSKA, G. R.; FREIRE, L. I.; SILVA, C. I.; TAMURA, E. K.; BERRO, L. F.; PARADA, C. A.; MARINHO, E. A. V.  Effects of hydroalcoholic extract of Solidago chilensis Meyen on nociception and hypernociception in rodents. BMC complementary and alternative medicine, v. 19, n. 1, p. 1-9, 2019.  
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S. Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p.  
Burrito

Família botânica: Verbenaceae  
 
​Nome científico ou botânico: Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke.     
 
​Outros nomes populares: Erva-serrana, té-burro.   
 
​Distribuição: Nativo no sul da América do Sul (Bolívia, Brasil, Argentina e Paraguai).   
 
​Descrição: Arbusto perene bem ramificado com folhas simples e lanceolada dispostas alternadamente, lembrado a erva-luísa. Porém as inflorescências se reúnem na axila das folhas na coloração branca.    
 
​Propagação e cultivo: Estaquia.   
 
​Usos: Tem uso popular contra problemas digestivos, respiratórios, dores gastrointestinais, antiemético e doenças nervosas (HELLION-IBARROLA et al., 2006). Também apresenta propriedades anti-hipertensivo, antidepressivo, redutor de ansiedade e muito utilizado em consumo junto com uma bebida típica conhecida como tererê (MELO et al., 2019; PEREIRA et al., 2019; MARQUES et al., 2021).   
 
​Partes utilizadas: Folhas.   
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.   
 
​Referências:
 
​HELLION-IBARROLA, M. C.; IBARROLA, D. A.; MONTALBETTI, Y.; KENNEDY, M. L.; HEINICHEN, O.; CAMPUZANO, M.; TORTORIELLO, J.; FERNÁNDEZ, S.; WASOWSKI, C.; MARDER, M.; LIMA, T. C. M.; MORA, S. The anxiolytic-like effects of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (Verbenaceae) in mice. Journal of ethnopharmacology, v. 105, n. 3, p. 400-408, 2006.   
 
​MARQUES, A. A. M. et al. A. Ethnopharmacological investigation of the cardiovascular effects of the ethanol-soluble fraction of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke leaves in spontaneously hypertensive rats. Journal of Ethnopharmacology, v. 274, p. 114077, 2021.   
 
​MELO, N. C.; SÁNCHEZ-ORTIZ, B. L.; SAMPAIO, T. I. S.; PEREIRA, A. C. M.; SILVA NETO, F. L. P.; SILVA, H. R.; CRUZ, R. A. S.; KEITA, H.; PEREIRA, A. M. S.; Carvalho, J. C. T. Anxiolytic and antidepressant effects of the hydroethanolic extract from the leaves of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke: A study on zebrafish (Danio rerio). Pharmaceuticals, v. 12, n. 3, p. 106, 2019.  
 
​PEREIRA, A. M. S. et al. Isolation and Identification of Phenylethanoid Glycosides from Aloysia polystachya and Its Activity as Inhibitors of Monoamine Oxidase-A. Planta Medica International Open, v. 6, n. 01, p. 1-6, 2019.  
Cana-do-brejo

 
Família botânica: Costaceae  
 
​Nome científico ou botânico: Costus spiralis (Jacq.) Roscoe.   
 
​Outros nomes populares: Cana-de-macaco, periná, pobre-velha, canafista.   
 
​Distribuição: Nativa da Amazônia e da Mata Atlântica e cultivada em diversos locais do país.   
 
​Descrição: Planta rizomatosa perene com folhas com bainhas papiráceas e inflorescência do tipo espiga com brácteas na cor vermelha.   
 
Propagação e cultivo: Divisão de rizoma.   
 
​Usos: Tem uso ornamental e no uso popular como diurética, anti-inflamatório, adstringente e depurativa e uso externo contra gonorreia, sífilis, picadas de insetos e problemas de bexiga (DUARTE et al., 2017; LORENZI; MATOS, 2021; SILVA et al., 2021).   
 
Partes utilizadas: Folhas, flores e rizomas.   
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.   
 
​Referências:   
 
​DUARTE, R. C.; ANDRADE, L. A.; OLIVEIRA, T. Revisão da planta Costus Spiralis (JACQ.) Rroscoe: pluralidade em propriedades medicinais. Revista Fitos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 231-238, 2017.   
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p.   
 
​Silva, D. F.; Bezerra, P. H. S.; Ribeiro, L. L. S.; Viana, M. D. M.; Lima, A. A.; Silva Neto, G. J.; TEIXEIRA, C. S.; MACHADO, S. S.; MORREIRA, M. S. A.; DELATORRE, P.; CAMPESATTO, E. A.; Rocha, B. A. M. Costus spiralis (Jacq.) Roscoe leaves fractions have potential to reduce effects of inflammatory diseases. Journal of Ethnopharmacology, v. 268, p. 113607, 2021. 
Cariru
​Família botânica: Talinaceae 
 
​Nome científico ou botânico: Talinum fruticosum (L.) Juss.    
 
​Outros nomes populares: Beldroega-graúda, maria-gorda, erva-gorda, lustroa-grande, flor-da-misericórdia.  
 
​Distribuição: Nativa da América tropical.   
 
​Descrição: Planta herbácea e perene com folhas carnosas e simples, sem a presença de pelos com uma nervura central saliente e a inflorescência terminal de coloração rosada.  
 
​Propagação e cultivo: Semente e estaquia com cultivo a meia sombra.  
 
​Usos: Tem uso culinário, muito apreciado pelo povo amazônico, apresenta preparo similar ao espinafre podendo ser consumido refogado, cozido ou in-natura, rico em vitamina A, hepato-protetora, betalaína e antioxidante (KINUPP; LORENZI, 2014; JACOB, 2020; OBENG et al., 2020).  
 
Partes utilizadas: Folhas e ramos.  
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica. 
 
​Referências:  
 
​JACOB, M. M. Biodiversidade de plantas alimentícias não convencionais em uma horta comunitária com fins educativos. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 15, p. 44037, 2020. 
 
​KINUPP, V. F.; LORENZI, H. Plantas alimentícias não convencionais no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2014. 768 p. 
 
​OBENG, E.; KPODO, F. M.; TETTEY, C. O.; ESSUMAN, E. K.; ADZINYO, O. A. Antioxidant, total phenols and proximate constituents of four tropical leafy vegetables. Scientific African, v. 7, 2020.  
Carqueja

Família botânica: Asteraceae  
 
​Nome científico ou botânico: Baccharis crispa Spreng.   
 
​Outros nomes populares: Carqueja-amarga, vassoura, vassourinha, bacárida.  
 
​Distribuição: Nativo do sul e sudeste do Brasil e difundido para outros estados.  
 
Descrição:  Subarbusto muito ramificado com folhas que acompanham o caule e flores esbranquiçadas reunidas em inflorescência do tipo capítulo.  
 
​Propagação e cultivo: Estaquia e sementes.  
 
​Usos: Uso popular contra problemas de digestão, diurético, vermífugo e redutor do açúcar no sangue (MARTÍNEZ; LUJÁN, 2011; RUPPELT et al., 2015; VELÁZQUEZ et al., 2019). Também utilizado para problemas de febre, tônico e esterilidade feminina e impotência masculina (LORENZI; MATOS, 2021).   
 
​Partes utilizadas: Ramos e folhas.  
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências:   
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa, São Paulo, 2021. 544 p.  
 
​MARTÍNEZ, G. J.; LUJÁN, M. C. Medicinal plants used for traditional veterinary in the Sierras de Córdoba (Argentina): an ethnobotanical comparison with human medicinal uses. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v. 7, n. 1, p. 1-19, 2011.  
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S.; Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p.  
 
​VELÁZQUEZ, A. M.; MALLORQUÍN, Z. E.; MONTALBETTI, Y.; CAMPUZANO-BUBLITZ, M. A.; HELLIÓN-IBARROLA, M. C.; KENNEDY, M. L.; IBARROLA, D. A. Assessment of General effects and gastrointestinal prokinetic activity of Baccharis crispa in mice. Journal of Applied Biology & Biotechnology, v. 7, n. 02, p. 30-34, 2019.  
Carqueja-doce

Família botânica: Asteraceae  
 
​Nome científico ou botânico: Baccharis articulata (Lam.) Pers.  
 
​Outros nomes populares: Carqueja, vassoura, vassourinha, bacárida.  
 
​Distribuição: Nativo do sul e sudeste do Brasil e difundido para outros estados.  
 
​Descrição:  Subarbusto muito ramificado com folhas que acompanham o caule, diferencia-se da outra espécie por apresentar as folhas mais estreitas. As flores esbranquiçadas reunidas em inflorescência do tipo capítulo.  
 
Propagação e cultivo: Estaquia e sementes.  
 
​Usos: Uso popular contra problemas de digestão, diurético, vermífugo e redutor do açúcar no sangue, problemas de febre, tônico e esterilidade feminina e impotência masculina (OLIVEIRA et al., 2003; KAPPEL et al., 2012; LORENZI; MATOS, 2021).   
 
​Partes utilizadas: Ramos e folhas.  
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências:   
 
​KAPPEL, V. D.; PEREIRA, D. F.; CAZAROLLI, L. H.; GUESSER, S. M.; SILVA, C. H. B.; SCHENKEL, E. P.; REGINATTO, F. H; SILVA, F. R. Short and long-term effects of Baccharis articulata on glucose homeostasis. Molecules, v. 17, n. 6, p. 6754-6768, 2012.  
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa, São Paulo, 2021. 544 p.  
 
​OLIVEIRA, S. Q.; DAL-PIZZOL, F.; GOSMANN, G.; GUILLAUME, D.; MOREIRA, J. C. F.; SCHENKEL, E. P. Antioxidant activity of Baccharis articulata extracts: isolation of a new compound with antioxidant activity. Free Radical Research, v. 37, n. 5, p. 555-559, 2003.
Cavalinha
Família botânica: Equisetaceae  
 
​Nome científico ou botânico: Equisetum hyemale L. 
 
​Outros nomes populares: Erva-canudo, pinheirinho, cauda-de-cavalo, lixa-vegetal. 
 
​Distribuição: Nativa dos países tropicais da américa e cultivada em todo país. 
 
​Descrição: Crescimento herbáceo com hastes ásperas na cor verde, não possuí flores, apenas uma estrutura reprodutiva para produção de esporos. 
 
​Propagação e cultivo: Divisão de touceira, cultivo em solo úmido. 
 
​Usos: Tem uso popular como diurética, contra infecção de rim e bexiga, contra anemia e na cicatrização de feridas (RUPPELT et al., 2015; BADKE et al., 2016; BOEING et al., 2021). 
 
​Partes utilizadas: Hastes. 
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências: 
 
​BADKE, M. R.; SOMAVILLA, C. A.; HEISLER, E. V.; ANDRADE, A.; BUDÓ, M. D. L. D.; GARLET, T. M. B. Saber popular: uso de plantas medicinais como forma terapêutica no cuidado à saúde. Rev enferm UFSM, v. 6, n. 2, 2016. 
 
​BOEING, T.; MORENO, K. G. T., GASPAROTTO JUNIOR, A.; SILVA, L. M.; SOUZA, P. Phytochemistry and pharmacology of the genus Equisetum (Equisetaceae): A narrative review of the species with therapeutic potential for kidney diseases. Evidence-based Complementary and Alternative Medicine, 2021. 
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S. Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p.   
Chambá
Família botânica: Acanthaceae 
 
​Nome científico ou botânico: Justicia pectoralis Jacq.   
 
​Outros nomes populares: Anador, trevo-do-pará, trevo-cumaru. 
 
​Distribuição: Tem origem na Amazônia. 
 
​Descrição: Planta herbácea com folhas simples e lanceolada com floração em ramos terminais. 
 
​Propagação e cultivo: Estaquia. 
 
​Usos: Utilizado pelos povos indígenas em rituais, já no uso popular tem aplicação contra febres, cólicas, reumatismo, cefaleia e expectorante (ARAÚJO, 2014; CAMERON et al., 2015; LEAL et al., 2017; LORENZI; MATOS, 2021). 
 
Partes utilizadas: Folhas. 
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências: 
 
​ARAÚJO, L. L. N. Prospecção fitoquímica da espécie Justicia pectoralis Jacq. var. stenophylla Leonard pertencente à família Acanthaceae. Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia, v. 3, n. 2, p. 4-14, 2014. 
 
​CAMERON, C.; JACOB, A. S.; THOMAS, E. A.; LEVY, A. S. Preliminary investigations of the anti-asthmatic properties of the aqueous extract of Justicia pectoralis (fresh cut). The West Indian Medical Journal, v. 64, n. 4, p. 320, 2015.
 
LEAL, L. K. A. M.; SILVA, A. H.; VIANA, G. S. B. Justicia pectoralis, a coumarin medicinal plant have potential for the development of antiasthmatic drugs?. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 27, p. 794-802, 2017. 
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no Brasil – nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p.
Cidreirinha

 
Família botânica: Poaceae 
 
​Nome científico ou botânico: Elionurus muticus (Spreng.) Kuntze. 
 
​Outros nomes populares: Capim-carona, capinzinho-cidreira, capim-cidreira-fino. 
 
Distribuição: Nativo do bioma pampa, porém amplamente distribuída no Brasil. 
 
​Descrição: Planta herbácea com folhas finas e coloração verde-clara. Apresenta a altura de crescimento de até 40 cm. 
 
​Propagação e cultivo: Divisão de touceiras. 
 
​Usos: Possui propriedades químicas e aromáticas, utilizado popularmente como sudorífico e antipirético (DZINGIRAI et al., 2007). A planta apresenta grande quantidade do óleo aromático citral que é utilizado na indústria de perfumes (HESS et al., 2007). 
 
​Partes utilizadas: Folhas. 
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências:  
 
​DZINGIRAI, B. et al. Phenolic content and phospholipids peroxidation inhibition by methanolic extracts of two medicinal plants: Elionurus muticus and Hypoxis hemerocallidea. African Journal of Biochemistry Research, v.1, n.7, p.137-41, 2007. 
 
​FLORA DO BRASIL. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/ floradobrasil/FB32228>. Acesso em: 20 dez. 2021 
 
​FÜLLER, T. N.; BERTRAND, C.; SIMON, A.; BARROS, I. B. I.; NETO, J. F. B. Elionurus muticus as an alternative source of citral from Pampa biome, Brazil. Journal of oleo science, v. 63, n. 11, p. 1109-1116, 2014. 
 
​HESS, S. C.; PERES, M. T. L. P.; BATISTA, A. L.; RODRIGUES, J. P.; TIVIROLI, S. C.; OLIVEIRA, G. L.; SANTOS, C. W. C.; FEDEL, L. E. S.; CRISPIM, S. M. A.; SMANIA JUNIOR, A.; SMANIA, E. F. A.; FLACH, A.; PANTAROTO, S. Evaluation of seasonal changes in chemical composition and antibacterial activity of Elyonurus muticus (Sprengel) O. Kuntze (Gramineae). Química Nova, v. 30, p. 370-373, 2007. 
 
​HORTO DIDÁTICO DE PLANTAS MEDICINAIS. Capim-cidreira-fino. UFSC. 2020. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/capim-cidreira-fino/) – Acesso em: 20 dez. 2021. 
Erva-baleeira
Família botânica: Boraginaceae   
 
​Nome científico ou botânico: Varronia curassavica Jacq.   
 
​Outros nomes populares: Erva-balieira, erva-preta, maria-preta, maria-milagrosa, catinga-de-barrão, caramona, mijo-de-grilo, milho-de-grilo, salicina, cheiro-de-tempero.   
 
​Distribuição: Nativa do Brasil com maior ocorrência no litoral.   
 
​Descrição: Arbusto ereto, ramificado de até 2 m de altura. Folhas verdes, simples, inteiras, coriáceas, aromáticas, filotaxia alterna, forma oblongo-lanceolada, ápice agudo, margem dentada, face abaxial pubescente com nervuras proeminentes, rugosas na face adaxial. Flores pequenas brancas, reunidas em inflorescências terminais. Frutos pequenos, arredondados do tipo drupa, subgloboso, vermelho quando maduro.   
 
​Propagação e cultivo: Propagação por sementes ou estacas de ramos novos.   
 
​Usos: Tem uso popular com ação analgésica, antiartrítica, anti-inflamatória, antidiarreica e antiulcerogênica. É indicada no tratamento de reumatismo, artrite reumatoide, úlcera gástrica, dores musculares e da coluna, prostatites, nevralgias, contusões, processos inflamatórios e infecciosos, e como cicatrizante (LORENZI; MATOS, 2021; GARLET, 2019; MACHADO; VARGAS, 2018).      
 
​Partes utilizadas: Folhas e ramos.   
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica. 
 
​Referências:   
 
​GARLET, T. M. B. Plantas medicinais nativas de uso popular no Rio Grande do Sul. Santa Maria, RS: UFSM, PRE, 2019. 1 e-book : il. ISBN 978-85-67104-45-4.   
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no Brasil – nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p.   
 
​MACHADO, C. A.; VARGAS, J. F. R.: Plantas Medicinais do Jardim Botânico de Porto Alegre. Escola de Saúde Pública. Porto Alegre, 2018. 110 p.  
 
​STAPF, M. N. S.; SILVA, T. S. 2020. Varronia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB105435>. Acesso em: 05 jan. 2022  
Espinheira-santa
Família botânica: Celastraceae 
 
​Nome científico ou botânico: Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral. 
 
​Outros nomes populares: Cancerosa, maiteno, erva-santa, cancorosa-de-sete-espinhos, congorça, espinheira-divina. 
 
​Distribuição: Espécie nativa das regiões altas do sul do Brasil. 
 
​Descrição: Árvore pequena com folhas simples e coriáceas e borda com presença de espinhos. As flores são axilares, pequenas e amareladas com frutos na coloração vermelha. Não possuí látex. 
 
​Propagação e cultivo: Sementes. 
 
​Usos: Tem uso popular para problemas de digestão, gastrites e úlceras (RUPPELT et al., 2015; PAULERT et al., 2019; AMARAL et al., 2021). Também apresenta potencial ornamental pela coloração dos frutos (LORENZI; MATOS, 2021). 
 
​Partes utilizadas: Folhas. 
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica. 
 
​Referências:  
 
​Amaral, F. M.; Monteiro, S. D. S. R.; Fernandes, T.; Teixeira, D. F.; Lucchetti, L.; Jacob, S. c. ; PAIVA, S. R.; Joffily, A. Caracterización farmacobotánica de hojas de Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reiss.) Biral y sus adulterantes vendidos como té medicinal en Brasil: una contribución al control de calidad. Boletín Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromáticas, v. 20, n. 4, p. 386-393, 2021. 
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p. 
 
​PAULERT, R.; ZONETTI, P. C.; CORDEIRO, J.; KOZERA, C.; STEFANELLO, S. Cultivo de plantas medicinais: integração do conhecimento tradicional e científico. In: STADNIK, M. J.; VELHO, A. C.; ZORRILLA, S. E. Desenvolvimento Sustentável na produção agroalimentar. 1. ed. Florianópolis: CCA/UFSC, 2019. p. 73-88. Disponível em: labfitop.paginas.ufsc.br/livros/.  Acesso em: 27 jan. 2022. 
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S.; Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p. 
Estévia

Família botânica: Asteraceae  
 
​Nome científico ou botânico: Stevia rebaudiana (Bertoni) Bertoni.     
 
​Outros nomes populares: Stevia, azuca-caá, caá-hé-e, caá-jhe-hê, caá-yupi, erva-adocicada, stévia, planta-doce.    
 
​Distribuição: Tem origem no Brasil e no Paraguai.   
 
​Descrição: Planta herbácea com folhas pequenas e flores agrupadas em capítulos no final do ramo.   
 
​Propagação e cultivo: Semente e estaca.   
 
​Usos: Utilizada como adoçante natural utilizado pela indústria alimentícia e pela tradição indígena para adoçar o mate. Na medicina popular tem uso como tônico, contrapressão alta, obesidade, azia, diurética e diminuir o açúcar no sangue (LIBIK-KONIECZNY et al., 2021; LORENZI; MATOS, 2021; PETELIUK et al., 2021).   
 
​Partes utilizadas: Folhas.   
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.   
 
​Referências:   
​   
​LIBIK-KONIECZNY, M., CAPECKA, E., TULEJA, M., & KONIECZNY, R. Synthesis and production of steviol glycosides: recent research trends and perspectives. Applied Microbiology and Biotechnology, p. 1-18, 2021.  
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no Brasil – nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p.   
 
​PETELIUK, V.; RYBCHUK, L.; BAYLIAK, M.; STOREY, K. B.; LUSHCHAK, O. Natural sweetener Stevia rebaudiana: Functionalities, health benefits and potential risks. EXCLI journal, v. 20, p. 1412, 2021.
Ginseng

Família botânica: Amaranthaceae   
 
​Nome científico ou botânico: Pfaffia glomerata (Poir.) Pedersen. 
 
​Outros nomes populares: Ginseng-brasileiro, fáfia, ginseng-do-pantanal, para-tudo. 
 
​Distribuição: Nativa do Brasil, tem distribuição por todo território. 
 
​Descrição: Planta herbácea com folhas com a presença de pelos e raízes tuberosas e bifurcadas com flores brancas reunidas em inflorescência.  
 
​Propagação e cultivo: Semente, estaquia ou parte de raízes.  
 
​Usos: Tem uso popular como calmante, antidepressivo, tônico, tratamento de diabetes, reumatismo, esgotamento físico e mental, cicatrizante, reduzir o colesterol e fortalecer o sistema imunológico (SOARES NETO et al., 2013; RUPPERT et al., 2015; RIBEIRO et al., 2022). 
 
​Partes utilizadas: Raízes. 
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências: 
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S. Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p. 
 
​SENNA, L. R. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4330>. Acesso em: 22 dez. 2021 
 
​RIBEIRO, S. T. C.; SILVA, T. F. O.; CASTRO, J. C.; CABRAL, M. R. P.; ABREU FILHO, B. A.; OLIVEIRA, A. J. B.; GONÇALVES, R. A. C. Chemical characterization and bioactivities of fructans from Pfaffia glomerata roots. Bioactive Carbohydrates and Dietary Fibre, v. 27, p. 100303, 2022. 
 
​SOARES NETO, J. A. R.; KATO, E. M.; BUGNO, A.; GALDURÓZ, J. C. F.; MARQUES, L. C.; MACRINI, T.; RODRIGUES, E. Informal trade of psychoactive herbal products in the city of Diadema, SP, Brazil: quality and potential risks. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, 2013.
Guaco
Família botânica: Asteraceae 
 
​Nome científico ou botânico: Mikania glomerata Spreng. 
 
​Outros nomes populares: Cipó-catinga, erva-cobre, erva-de-cobra, guaco-de-cheiro.
 
​Distribuição: Nativa do sul do Brasil, porém amplamente difundida pelo país. 
 
​Descrição: Planta trepadeira com folhas simples coriáceas e agudas no ponto com coloração verde-escura. As flores são reunidas em capítulos terminais, pequenas e esbranquiçadas. 
 
​Propagação e cultivo: Estacas. 
 
​Usos: No uso popular tem aplicação como expectorante, contra gripe, depurativo, anti-inflamatório e estimulante de apetite (SANTANA et al., 2014; RUPPELT et al., 2015; UENO; SAWAYA, 2019). 
 
Partes utilizadas: Folhas. 
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica. 
 
​Referências:  
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S.; Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p. 
 
​SANTANA, L. C.; BRITO, M. R.; OLIVEIRA, G. L.; CITÓ, A. M.; ALVES, C. Q.; DAVID, J. P.; DAVID, J. M.; FREITAS, R. M. Mikania glomerata: phytochemical, pharmacological, and neurochemical study. Evidence-based Complementary and Alternative Medicine, v. 2014, 2014. 
 
​UENO, V. A.; SAWAYA, A. C. H. F. Influence of environmental factors on the volatile composition of two Brazilian medicinal plants: Mikania laevigata and Mikania glomerata. Metabolomics, v. 15, n. 6, p. 1-11, 2019. 
Major-gomes
 
 
 
Família botânica: Talinaceae   
 
Nome científico ou botânico: Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn. 
 
​Outros nomes populares: Língua-de-vaca, ora-pro-nóbis-miúdo, bredo, caruru, cariru, maria-gorda, labrobró, bênção-de-deus, joão-gomes, maria-gomes, labrobró-de-jardim, piolhinha, bunda-mole, manjogome, erva-gorda, carne-gorda, beldroega-grande. 
 
​Distribuição: Nativa do continente americano, incluindo o Brasil. 
 
​Descrição: Tem crescimento herbáceo perene, podendo atingir 30-60 cm com folhas basais e simples espatuladas. As raízes são suculentas, tuberosas e glabra. As flores de cor rosa, reúnem-se em panículas com um longo escapo floral. 
 
​Propagação e cultivo: Sementes, estaquia e raízes. 
 
​Usos: Na alimentação emprega-se o uso em saladas e refogados. Na tradição popular é muito utilizada, porém ainda carece de estudos de comprovação. As folhas popularmente são utilizadas externamente em cataplasma para amolecer calos e na cicatrização de feridas e inflamações. As sementes em provocar a menstruação e a infusão das raízes popularmente empregado como diuréticas, repositora de potássio e no mau cheiro da urina (THANAMOOL et al., 2013; TOLUEI et al., 2019; LORENZI; MATOS, 2021). 
 
​Partes utilizadas: Sementes, raízes e folhas. 
 
Observações: Planta de crescimento espontâneo, podendo ser planta daninha em determinadas situações. Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica. 
 
​Referências:  
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p.  
 
​THANAMOOL, C.; PAPIROM, P.; CHANLUN, S.; KUPITTAYANANT, S. Talinum paniculatum (Jacq.) Gertn: a medicinal plant with potential estrogenic activity in ovariectomized rats. Int. J. Pharm. Pharm. Sci, v. 5, p. 478-485, 2013.  
 
​TOLOUEI, S. E. L.; PALOZI, R. A. C.; TIRLONI, C. A. S.; MARQUES, A. A. M.; SCHAEDLER, M. I.; GUARNIER, L. P.; SILVA, A. O.; ALMEIDA, V. P.; BUDEL, J. M.; SOUZA, R. I. C.; SANTOS, A. C.; SILVA, D. B.; LOURENÇO, E. L. B.; DALSENTER, P. R.; GASPAROTTO JUNIOR, A. G. Ethnopharmacological approaches to Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.-Exploring cardiorenal effects from the Brazilian Cerrado. Journal of ethnopharmacology, v. 238, p. 111873, 2019. 
Ora-pro-nóbis
 
 
 
Família botânica: Cactaceae   
 
​Nome científico ou botânico: Pereskia aculeata Mill. 
 
​Outros nomes populares: beldroega, porcelana, lobrobo. 
 
​Distribuição: Origem nas Américas e ocorrência em todo o território. 
 
​Descrição: Planta trepadeira com folhas simples e lanceoladas e presença de espinhos. As flores têm coloração branco-amarelada. 
 
​Propagação e cultivo: Estacas. 
 
​Usos: Apresenta uso culinário consumidas in natura com saladas, refogadas ou com farinha para confecção de massas como macarrão e pães com elevado teor de proteína. No uso popular tem aplicação como cicatrizante. Apresenta uso ornamental como cerca viva e barreira de vento (MARTINEVSKI et al., 2013; RUPPELT et al., 2015; ZEM et al., 2019).  
 
​Partes utilizadas: Folhas. 
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências:  
 
​MARTINEVSKI, C. S.; OLIVEIRA, V. D.; RIOS, A. D. O.; FLORES, S. H.; VENZKE, J. G. Utilização de bertalha (Anredera cordifolia (TEN.) Steenis) e ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) na elaboração de pães. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 24, n. 3, pág. 272, 2013. 
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S.; Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p.  
 
​ZEM, L. M.; HELM, C. V.; KOEHLER, H. S.; ZUFFELLATO-RIBAS, K. C. Nutritional analysis of noodles with and without the additional of Pereskia aculeata. Revista Eletrônica Científica da UERGS, v. 5, n. 3, p. 280-288, 2019.
Pariparoba
 
 
 
​Família botânica: Piperaceae   
 
​Nome científico ou botânico: Piper umbellatum L. 
 
Outros nomes populares: Aguaxina, caapeba, aguaxima, caena, catajé. 
 
​Distribuição: Possui distribuição nas mais diferentes regiões do Brasil no Bioma Amazônico, Cerrado e Mata Atlântica. 
 
​Descrição: A planta é um subarbusto muito ramificado, atingindo até 2, m de altura com folhas largas e pecíolos compridos. As flores são minúsculas reunidas em espigas na cor creme-esverdeada.  
 
​Propagação e cultivo: Estaquia e semente com cultivo sombreado. 
 
​Usos: O uso popular tem funções diuréticas, antipiréticas, estomacais, no tratamento de fígado, vesícula e problemas respiratórios. Já o uso externo tem aplicação contra queimaduras, furúnculos, e no tratamento de reumatismo. Também cultivada com fins ornamentais (RUPPELT et al., 2015, SILVA JUNIOR et al., 2016; LORENZI; MATOS, 2021). Possui uso alimentício similar à couve ou cozida junto com peixe, proporcionando sabor picante e aroma (KINUPP; LORENZI, 2014). 
 
​Partes utilizadas: Folhas, caules e raízes. 
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências:  
 
Forma​KINUPP, V. F.; LORENZI, H. Plantas alimentícias não convencionais no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2014. 768 p.
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p. 
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S.; Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p. 
 
​SILVA JUNIOR, I. F.; BALOGUN, S. O.; OLIVEIRA, R. G.; DAMAZO, A. S.; OLIVEIRA, D. T. O. Piper umbellatum L.: a medicinal plant with gastric-ulcer protective and ulcer healing effects in experimental rodent models. Journal of ethnopharmacology, v. 192, p. 123-131, 2016.  
Penicilina
 
 
Família botânica: Amaranthaceae   
 
​Nome científico ou botânico: Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze. 
 
​Outros nomes populares: Doril, perpétua-do-mato, terramicina.  
 
​Distribuição: Espécie nativa do país e com distribuição em todo território. 
 
​Descrição: Planta herbácea com folhas simples de diferentes tonalidades entre vede e violeta com flores pequenas e brancas reunidas em inflorescência na terminação do ramo. 
 
​Propagação e cultivo: Estaquia. 
 
​Usos: Ornamental cultivada em jardins e possui uso popular com função anti-inflamatória, diurética, analgésica e antidiarreica (BARUA et al., 2012; RUPPELT et al., 2015; MARCHETE et al., 2021). 
 
​Partes utilizadas: Folhas e flores. 
 
Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências: 
 
​BARUA, C. C.; BEGUM, S. A.; TALUKDAR, A.; DATTA ROY, J.; BURAGOHAIN, B.; PATHAK, D. C.; SARMA, D. K.; BORA, R. S.; GUPTA, A. Influence of Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze on altered antioxidant enzyme profile during cutaneous wound healing in immunocompromised rats. International Scholarly Research Notices, 2012. 
 
​MARCHETE, R.; OLIVEIRA, S.; BAGNE, L.; SILVA, J. I. D. S.; VALVERDE, A. P.; ARO, A. A. D.; FIGUEIRA, M. M.; FRONZA, M.; BRESSAM, T. M.; GOES, V. F. F.; GASPI, F. O. G.; SANTOS, G. M. T.; ANDRADE, T. A. M.; ANDRADE, T. A. M. Anti-inflammatory and antioxidant properties of alternanthera brasiliana improve cutaneous wound healing in rats. Inflammopharmacology, v. 29, n. 5, p. 1443-1458, 2021. 
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S.; Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p. 
Salva-cidreira
 
 
 
Família botânica: Verbenaceae   
 
​Nome científico ou botânico: Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & Wilson, P.   
 
​Outros nomes populares: Chá-de-tabuleiro, cidrila, cidreira, cidreira-de-arbusto, cidreira-brava, falsa-melissa, salva-do-brasil, salva-limão, cidreira-do-campo. 
 
​Distribuição: Nativa do Brasil. 
 
​Descrição: Tem comportamento de crescimento arbustivo, podendo atingir até 150 cm. Apresenta flores azul-arroxeadas que surgem em forma de inflorescência nas axilas das folhas, os ramos são finos e quebradiços. 
 
​Propagação e cultivo: Estacas. 
 
​Usos: No uso popular tem utilização como calmante e redutor de ansiedade, em cólicas suaves e como expectorante (RUPPELT et al., 2015; LORENZI, H.; MATOS, 2021). Também pode ser utilizada para tratamento de doenças digestivas, respiratórias, anti-hipertensivo, bem como sedativo (HENNEBELLE et al., 2008; TAVARES et al., 2011). 
 
​Partes utilizadas: Folhas e ramos. 
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica.  
 
​Referências: 
 
​HENNEBELLE, T., SAHPAZ, S., JOSEPH, H., & BAILLEUL, F. Ethnopharmacology of Lippia alba. Journal of ethnopharmacology, v. 116, n. 2, p. 211-222, 2008.  
 
​LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas medicinais no brasil nativas e exóticas. ed. 3. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2021. 544 p.  
 
​RUPPELT, B. M.; KOZERA, C.; ZONETTI, C. P.; PAULERT, R.; STEFANELLO, S.; Plantas medicinais utilizadas na região oeste do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 126 p.
 
​TAVARES, I.B.; MOMENTÉ, V. G.; NASCIMENTO, I. R. Lippia alba: estudos químicos, etnofarmacológicos e agronômicos. Pesquisa Aplicada & Agrotecnologia, 2011.  
Taioba
 
 
 
Família botânica: Araceae   
 
Nome científico ou botânico: Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott. 
 
​Outros nomes populares: Taiá, malanga, manfafa, orelha-de-elefante. 
 
​Distribuição: Origem na América tropical. 
 
​Descrição: Planta herbácea com folha simples e caracterizado pela formação de um rizoma alongado. 
 
​Propagação e cultivo: Divisão de rizomas suportando solo encharcado e sombreamento. 
 
​Usos: Folhas são utilizadas refogadas como acompanhamento assim como – misturadas em omelete e lasanha. Já as raízes são consumidas cozidas, fritas, em sopas, cremes ou assados (PINTO et al., 2001; MADEIRA et al., 2013). 
 
​Partes utilizadas: Folhas e rizomas. 
 
Observações: Deve-se ter atenção ao consumo da planta para verificar-se é a variedade comestível, e consumir as folhas sempre muito bem cozidas ou assadas. 
 
​Referências: 
 
​MADEIRA, N. R.; SILVA, P. C.; BOTREL, N.; MENDONCA, J. L.; SILVEIRA, G. S. R.; PEDROSA, M. W. Manual de produção de hortaliças tradicionais. Editora Embrapa, Brasília-DF, ed.1, 2013.
 
​PINTO, N. A.; FERNANDES, S.; CARVALHO, V. Variabilidade da composição centesimal, vitamina c, ferro e cálcio de partes da folha de taioba (Xanthosoma sagittifolium Schott). Current Agricultural Science and Technology, v. 7, n. 3, 2001. 
​Taioba-roxa
 
 
 
Família botânica: Araceae   
 
​Nome científico ou botânico: Xanthosoma violaceum Schott. 
 
Outros nomes populares: Taiá-açu, taiarana, taiá-uva, mangará, malanga. 
 
​Distribuição: Nativa da América Central e naturalizada no Brasil. 
 
​Descrição: Herbácea tuberosa, acaule, ereta, coloração em geral verde, porém mais frequente verde-arroxeada, folhas membranáceas com nervuras arroxeadas. 
 
Propagação e cultivo: Rizomas. 
 
​Usos: Ornamental. Rizomas utilizado na culinária rural cozidos ou fritos, e as folhas jovens e talos cozidos (KINUPP; LORENZI, 2014; MORAES 2020). 
 
​Partes utilizadas: Rizomas, folhas nova e caule. 
 
Observações: Deve-se ter atenção ao consumo da planta para verificar se é a variedade comestível, e consumir as folhas sempre muito bem cozidas ou assadas.  
 
​Referências: 
 
​KINUPP, V. F.; LORENZI, H. Plantas alimentícias não convencionais no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2014. 120 p. 
 
​MORAES, R. S.; FRESCURA, V. D. S.; ZAPPE, J. A. The rescue of the use of unconventional food plants: activities in the school of Cerro Branco_RS. Ciência e Natura, [S. l.], v. 42, p. e23, 2020. 
Tansagem
 
 
 
Família botânica: Plantaginaceae   
 
Nome científico ou botânico: Plantago australis Lam.  
 
​Outros nomes populares: tanchagem, plantagem, sete nervos  
 
Distribuição: Nativa do sul do Brasil.  
 
​Descrição: Planta de crescimento herbáceo com folhas lanceoladas e disposto em forma de roseta, diferencia-se do Plantago major L. por não possuir pecíolo alongado. Encontrada em terrenos úmidos, e possui as flores reunidas em uma inflorescência. 
 
​Propagação e cultivo: Sementes.  
 
​Usos: No uso popular, tem aplicação como antibiótico, expectorante, anti-inflamatório, diurético e antidiarreico. Utilizado externamente em problemas de pele, queimaduras, feridas, como cicatrizante, em hemorroidas e em dores de garganta (PALMEIRO et al., 2002; FLORES et al.,2016; REINHARDT et al.,2021).  
 
​Partes utilizadas: Folhas e sementes. 
 
​Observações: Os conteúdos apresentados são meramente informativos e as plantas citadas deverão ser utilizadas com orientação médica. 
 
​Referências:   
 
​FLORES, I. L.; GAMBA, T.D.O.; DE CARVALHO, R.V.; LUND, R. G.; ETGES A. Avaliação Experimental e Clínica de Extrato de Plantago australis como agente anti-inflamatório no tratamento de patologias bucais. Jentashapir Journal of Health Research, 2016; 7(5):e39105.  
 
​PALMEIRO, N. S.; ALMEIDA, C. E.; GHEDINI, P. C.; GOULART, L. S.; BALDISSEROTTO, B. Analgesic and anti-inflammatory properties of Plantago australis hydroalcoholic extract. Acta Farmaceutica Bonaerense, v. 21, n. 2, p. 89-92, 2002.
 
​​REINHARDT, L. S.; HENN, J. G.; MORAS, A.M.; SPEROTTO, N. D. M.; FERRO, M. B.; CAO, Z.; ROEH, A. V.; PETRY, A. U. S.; NUGENT, M.; MOURA, D.J. Formulações carregadas de extrato hidroetanólico de Plantago australis: curativos promissores para a cicatrização de feridas. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 31, n. 1, pág. 91-101, 2021.​