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Institucional
Atrativo do Ecomuseu que ensina ciência em esfera gigante já está disponível
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18/12/2019

Os primeiros turistas e estudantes já conheceram o novo atrativo do Ecomuseu: o espaço Ciência na Esfera foi inaugurado na manhã desta terça-feira (17), com a presença de diretores e empregados da Itaipu e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), além de alunos do curso de Técnico em Meio Ambiente do Instituto Federal do Paraná (IFPR). O atrativo já foi visitado pela primeira turma de turistas e está disponível em seis horários diários. Os professores de escolas e cursos de graduação passarão por treinamentos para usar o espaço no próximo período letivo.


Inauguração da Ciência na Esfera no Ecomuseu. Fotos: Sara Cheida

“O Ecomuseu reúne uma quantidade muito grande de informações, principalmente em relação à produção de energia. A divulgação científica é, agora, a mais nova iniciativa deste espaço e uma contribuição que Itaipu dá para os processos científico e cultural de nossa comunidade”, disse o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. E brincou: “nós aprendemos que a Terra é redonda desde muito cedo. Talvez em uma esfera tão grande seja possível ter bem esta percepção”.

A esfera de 1,7 metro de diâmetro é feita em fibra de carbono e fica suspensa por cabos de aço. Sobre a sua superfície são projetadas imagens animadas do Planeta Terra, além de outros planetas e satélites do Sistema Solar. A imagem é formada por quatro projetores, instalados nos quatro cantos de uma sala de 61 m², e fica contínua, sem divisórias, por toda a esfera. É possível, assim, ilustrar o planeta e seus diferentes fenômenos e processos, cobrindo aspectos oceanográficos, atmosféricos, geológicos, ecológicos, entre outros.


O desenlace da fita foi feito por diretores da Itaipu, do PTI e pelo embaixador do Brasil no Paraguai, Flávio Damico.

“É uma ferramenta que nos permite acompanhar em tempo real as mudanças no meio ambiente, conhecer o espaço e nosso lugar no universo”, completou o diretor de Coordenação da Itaipu, general Luiz Felipe Carbonell. “Esperamos que o Ecomuseu, que representa uma parte do ecossistema da Itaipu, possa receber educadores, adultos e crianças para aprender como o nosso mundo funciona.”

Para concluir a instalação da sala no Ecomuseu, foi necessário o trabalho conjunto de várias áreas da Itaipu, como a superintendência de Informática, especialmente, pela atuação dos colegas William Francisco da Silva e Thiago Becker, ambos da Divisão de Sistemas. A montagem também contou com o apoio das divisões de Infraestrutura e Transporte, da Diretoria Administrativa; além da Assessoria de Planejamento e Coordenação, da Diretoria de Coordenação. A Divisão de Teleprocessamento, a Divisão de Suporte Técnico e os setores de Compras e Almoxarifado também participaram do processo.

Sistema único no mundo

Desenvolvido pela Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), ligada ao Departamento de Comércio do Governo dos Estados Unidos, o sistema é único no mundo. O Ecomuseu é o segundo espaço brasileiro a usar a ferramenta – o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) também usa a Ciência na Esfera para graduação e em visitas de escolas do ensino público e privado de São Paulo.

“Já entramos em contato com os colegas da USP e fizemos uma parceria, pegando alguns conteúdos traduzidos deles. Mas eles trabalham mais com oceanografia e nosso interesse é em água e energia, por isso, estamos traduzindo o nosso material”, explicou o superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, Ariel Scheffer. “Em breve, poderemos criar nosso próprio conteúdo para ser exibido na esfera.”

Segundo Ariel, a sala utiliza dados em tempo real de satélites oceanográficos ou meteorológicos, além de mais de 500 arquivos disponíveis na biblioteca da NOAA, que são atualizados por uma rede de museus e instituições científicas do mundo todo. “A chuva que atingiu Foz do Iguaçu na segunda-feira, por exemplo, já pode ser vista na esfera”, conta. De acordo com ele, além do uso para turistas, os professores poderão usar a sala para planejar aulas especiais.

A professora e coordenadora do curso de Técnico em Meio Ambiente da IFPR, Kayla Garmus, está animada com as várias possibilidades. “Vamos aguardar os professores serem capacitados para começar a usar a ferramenta. Existem algumas disciplinas que são mais complicadas de passar o conteúdo, mas, com esta esfera gigante, fica muito mais fácil. Às vezes, um conceito que demoramos um semestre para explicar pode ser facilmente passado em algumas aulas aqui”, disse.

Visitas turísticas

Em dezembro e janeiro, o uso será apenas turístico. Os horários de sessão serão: 10h30, 11h30, 12h30, 14h, 15h, 16h e 17h. Quem visitar o Ecomuseu nestes horários poderá ver as projeções. O atrativo funciona de terça-feira a domingo.  Vale lembrar que, até março de 2020, quem comprar o ingresso Itaipu Panorâmica ganha 50% de desconto no ingresso do Ecomuseu. Mais informações em www.turismoitaipu.com.br.

A partir de fevereiro, a sala manterá as sessões turísticas (adquiridas com o ingresso do Ecomuseu) e as visitas institucionais específicas para escolas e universidades. Nestes casos, o agendamento será feito pela Divisão de Educação Ambiental.