Participação de Itaipu na transição energética é destaque em conferência internacional

Foto: Flaviano da Costa Masnik/Itaipu.

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Diretor Financeiro Executivo da Usina, André Pepitone, participou do Smart Energy 2025 e apresentou iniciativas voltadas à segurança energética e à economia de baixo carbono

O diretor financeiro executivo da Itaipu Binacional, André Pepitone, apresentou as estratégias da empresa frente à transição energética e ao fortalecimento da segurança operativa do Sistema Interligado Nacional (SIN) no painel “Caminhos para um Setor Integrado e Resiliente”, parte da programação da Smart Energy 2025 – Conferência Internacional de Energias Inteligentes. O evento foi aberto nesta quarta-feira (10), em Curitiba, e segue até amanhã (11).

Pepitone destacou a evolução do papel da Itaipu ao longo dos anos. “No passado, nossa relevância estava na garantia de grande parcela da energia consumida no país. Hoje, exercemos papel fundamental para a segurança operativa do sistema, garantindo potência e energia nos momentos de intermitência das fontes eólica e solar”, afirmou.

O diretor também ressaltou o histórico da Itaipu como fomentadora de pesquisas em energias renováveis, como biogás, biometano, hidrogênio verde e SAF (combustível sustentável de aviação). Ele também mencionou a planta piloto de placas fotovoltaicas, em fase de instalação no reservatório da Usina, como mais uma contribuição significativa para o setor energético brasileiro.

Outro ponto abordado pelo diretor foi o avanço da Itaipu na comercialização de Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-RECs). Pepitone anunciou que a empresa está prestes a concluir o processo que permitirá sua entrada nesse mercado. “Além de representar uma nova fonte de receita, a oferta dos I-RECs consolida a inserção da Usina no mercado global da economia verde”, disse.

Encerrando sua participação, Pepitone reforçou a importância de manter o diálogo sobre os desafios e a constante evolução do setor energético em um cenário de rápidas transformações. “Nosso compromisso é consolidar a posição de destaque do Brasil na descarbonização da matriz energética global. Temos uma matriz limpa e renovável, e ao impulsionar o mercado de certificações, firmamos o País como provedor de soluções de baixo carbono para outras nações”, concluiu.

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