Itaipu entra no roteiro dos futuros diplomatas

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Pela primeira vez na história, um encontro em Foz do Iguaçu reuniu alunos do Instituto Rio Branco, que forma os diplomatas do Brasil, e de seu congênere da Argentina, Instituto del Servicio Exterior de la Nacion (Isen). O histórico encontro, na avaliação dos dirigentes das duas instituições, foi no final de semana, e incluiu passeios às Cataratas do Iguaçu e à usina de Itaipu.

 


Samek e os embaixadores Mauro Vieira
e Fernando Reis.

Na sua saudação aos visitantes, Samek valorizou o trabalho da diplomacia brasileira e paraguaia, que segundo ele foi o que garantiu a construção de Itaipu. “Esta grande obra foi construída graças ao entendimento entre os ministérios das Relações Exteriores dos dois países”, lembrou.

 

Destacou, ainda, a importância também das negociações com a Argentina, que permitiram que Itaipu pudesse operar nos níveis atuais. Hoje, disse ainda, o Paraguai e a Argentina discutem a criação de Corpus, que poderá ser outro bom resultado da diplomacia. 

 

O embaixador Fernando Reis disse que o inédito encontro de diplomatas do Brasil e da Argentina tem um cenário perfeito em Foz do Iguaçu, onde convivem a maravilha da natureza, as Cataratas, e a maravilha construída pelo homem, Itaipu.

 

Além disso, foi nesta cidade que, em 30 de novembro de 1985, os então presidentes do Brasil e da Argentina, José Sarney e Raúl Alfonsin, assinaram a Ata do Iguaçu, dando início ao processo de integração dos dois países e constituindo-se, ainda, na base para a implantação do Mercosul.

 

Os futuros diplomatas brasileiros e argentinos fizeram uma visita à usina e depois assistiram à Iluminação da Barragem. No domingo, conheceram o lado argentino das cataratas – a visita às cataratas do Brasil foi no sábado, antes de Itaipu.

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