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Reposição florestal
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A Itaipu desenvolve o maior programa de reflorestamento do mundo já feito por uma hidrelétrica. Desde 1979, já promoveu o plantio de mais de 44 milhões de mudas nas margens brasileira e paraguaia.


Foto: Alexandre Marchetti - Itaipu Binacional.

Da totalidade da área desapropriada para a implantação da hidrelétrica, entre Guaíra e Foz do Iguaçu, 45% estão ocupados por matas nativas ou reflorestadas, destinadas a proteger o reservatório. São as áreas protegidas, que compreendem as reservas e refúgios biológicos, e também a faixa de proteção. Os demais 55% estão submersos. Atualmente, uma área inferior a 5% das áreas protegidas não é reflorestada e destinada a usos múltiplos permitidos do reservatório. 

Além de servir de suporte para a fauna e flora regionais, a faixa de proteção do reservatório reduz a erosão, o assoreamento e a poluição do lago, pois se torna uma barreira contra as enxurradas e o vento. A largura média é de 208 metros, e a extensão alcança 2,9 mil km em ambas as margens (brasileira e paraguaia).

A recomposição da mata nativa às margens do reservatório foi feita com base em um levantamento realizado em 1976, nas florestas remanescentes na região do Rio Paraná. Do trabalho nasceu o projeto Gralha Azul, que fixou as metas do programa de reflorestamento.

O estudo revelou que a margem brasileira do Rio Paraná tinha apenas 23% de matas nativas exploradas, florestas e 24,8% de matas exploradas em fase de regeneração natural, enquanto a agricultura já ocupava 50,3% das terras.

Ainda de acordo com esse levantamento, a área urbana e os projetos de reflorestamento com pinus e eucalipto respondiam por apenas 2% do total da margem brasileira do rio.

No Paraguai, a situação era completamente diferente. As florestas ocupavam 81,8% da margem e a agricultura somente 13,1%. A área urbana praticamente não existia e os campos naturais ocupavam 5%.

A realidade das duas margens na época dos levantamentos determinou a vocação de cada uma, ficando o Paraguai concentrado nos esforços de preservação das grandes reservas existentes, enquanto o Brasil focou no intenso reflorestamento das áreas protegidas de sua margem, resultando no plantio de 24 milhões de árvores, no período de 1.979 e 2.021.  

Com o Viveiro Florestal mantido no Refúgio Biológico Bela Vista, a Itaipu reproduz cerca de 130 espécies típicas da Mata Atlântica. A produção é de aproximadamente 500 mil mudas por ano.

Produtores rurais

Além da reposição florestal das margens do reservatório, a Itaipu apóia os produtores rurais da Bacia do Paraná III que desejam recompor a mata ciliar em suas propriedades. A mata ciliar é a vegetação das margens que funciona como um filtro de água em rios, córregos, riachos e lagos.

Essa vegetação tem a capacidade de reter sedimentos e evitar a erosão. Também absorve a água das chuvas e permite que haja vazão mesmo durante as estiagens.

Para incentivar os produtores a proteger a mata ciliar, a Itaipu fornece mudas para a recomposição da vegetação, e poste e arame para a construção de cercas de isolamento.

Os produtores, que recebem orientações de agrônomos, entram com a mão-de-obra como contrapartida.

 

"44 milhões de mudas já foram plantadas nas margens brasileira e paraguaia"
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