É o maior volume alcançado em um leilão desde o início do processo de desimobilização de imóveis da Vila A
A Itaipu Binacional promoveu nesta terça-feira (16) o 7º Leilão de Imóveis da Vila A, em Foz do Iguaçu. Das 71 casas colocadas à venda, 56 foram comercializadas (79% do total). O montante negociado alcançou os R$ 20.983.975,00, sendo o maior volume de arremate obtido pela empresa desde o início do processo de desimobilização, superando os cerca de R$ 19 milhões angariados no 1º Leilão, realizado em agosto de 2023.
O ágio atingido com a alienação das unidades foi de R$ 1.666.450,00, valor que representa 8,63% acima dos lances iniciais.
O certame aconteceu no Grand Carimã Resort & Convention Center e contou com a participação presencial de 57 pessoas, exatamente o mesmo número dos participantes no modo virtual, através do site do leiloeiro oficial (www.nakakogueleiloes.com.br).

O diretor administrativo da Itaipu, Iggor Gomes Rocha, explicou que o objetivo dos leilões é dar novos destinos para esse patrimônio. “Nosso foco é reduzir o acervo de imóveis porque já cumpriu com a sua função na Itaipu e acaba tendo uma nova finalidade social. As unidades viram novas residências ou comércios, revitalizam o bairro, e ao mesmo tempo com os recursos revertidos para nossos projetos sociais”, explicou.
De acordo com o gerente do Departamento de Infraestrutura da Itaipu, Alexandre Silva de Vargas (SGI.AD), o resultado do sétimo leilão atingiu as expectativas. “A gente estimava vender em torno de 80% dos imóveis e chegamos muito próximo a esse número, então a perspectiva foi atendida”, avaliou. Segundo ele, o desempenho superior em relação a edições anteriores reforça o interesse do mercado e a consolidação do modelo adotado pela Itaipu para a desimobilização dos imóveis.
Vargas adiantou ainda que a comunidade de Foz do Iguaçu pode esperar a continuidade dos leilões ao longo de 2026. “A ideia é trabalhar, a partir de agora, com lotes menores, que são mais fáceis de conduzir. A tendência é realizar a média de um leilão por mês, até finalizar a quantidade de imóveis vagos”, finalizou.
Desde 2023, a empresa vem promovendo leilões regulares na Vila A. Todo o valor arrecadado com a venda das residências é destinado ao Projeto Moradias, uma parceria entre Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec para a construção de casas populares voltadas a famílias de baixa renda e de áreas de risco.

Sonho realizado

O monitor de turismo Gabriel Mendes Campos e sua esposa, Yan Martins, comemoraram o arremate de uma unidade, que será o novo lar da família prestes a aumentar. Eles aguardam a chegada da filha Arabella dentro de poucos dias.
Animado com a conquista, Gabriel contou que a escolha do imóvel foi resultado de visitas prévias e de uma análise cuidadosa das opções disponíveis no leilão. “A gente visitou boa parte das casas, viu uma localização legal e já estávamos de olho nessa que acabamos de adquirir. Tínhamos uma ou duas outras opções, mas essa era a principal”, relatou. A casa será reformada e servirá como moradia definitiva. “É uma oportunidade muito boa para morar, pela ótima localização do imóvel”, destacou.
Para Gabriel, a iniciativa da Itaipu de disponibilizar os imóveis à sociedade é fundamental para revitalizar áreas que estavam ociosas. “São lugares que estavam parados e agora ganham vida novamente. O entorno está crescendo muito e é importante não perder essas áreas”, avaliou. Ele também ressaltou a importância social dos leilões. “A Itaipu ajuda muito as cidades lindeiras. Eu trabalho como monitor de turismo e vejo de perto a contribuição da empresa para a região. Dar esse retorno à população é muito importante”, concluiu.






