Começa amanhã, às 10h, na Praça do Mitre, no eentro de Foz do Iguaçu, a exposição itinerante Olho D’água. A abertura da exibição contará com a presença do prefeito e de representantes das instituições envolvidas na apresentação da obra.

Com previsão para ficar por quatro meses na cidade, onde vai percorrer diversos espaços públicos, o trabalho da artista mineira Marcia Xavier alia arte e responsabilidade socioambiental em uma estrutura singular, que lembra o olho humano.

A peça é formada por um grande círculo de metal que suspende uma lona plástica com 300 litros de água. O líquido acumulado forma uma bolha-lente, através da qual se tem uma visão diferenciada do que está do outro lado (árvores, prédios, pássaros, etc.). O Olho D’água já chamou a atenção em diversas cidades e agora, por iniciativa da Itaipu (via Ecomuseu e Programa Cultivando Água Boa), chega a Foz.

A exposição faz parte das comemorações do Dia Mundial da Água (sábado, dia 22 de março). "Além de trazer uma nova expressão artística na cidade, a idéia é fazer uma provocação que chane a atenção para a correta utilização da água", ressalta Maria Emília de Souza, do Programa de Valorização do Patrimônio Regional e Institucional do Ecomuseu de Itaipu.

Diversas atividades educativas acontecerão durante o período de exposição do Olho D’água, todas tendo como foco a correta utilização da água. Entra elas, o combate à dengue. Os 300 litros que vão compor a instalação serão tratados e monitorados. Em caso de troca ou no fim da mostra, a água será reutilizada.

O evento será realizado por meio de uma parceria da Itaipu com o Instituto Paranaense de Arte e com a Fundação Cultural de Foz do Iguaçu. A exposição também conta com o apoio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e da Sanepar. O Olho D’água deve ficar de sete a dez dias na Praça do Mitre, cumprindo depois um roteiro, que inclui a usina de Itaipu.