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Empregado da Itaipu representa o Brasil em Campeonato Mundial
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22/08/2007

Atual recordista paranaense e brasileiro de vôo paramotor em distância, o empregado da Usina de Itaipu Valtemir de Souza, o Billy, vai representar o  Brasil no Campeonato Mundial de Paramotor, em Pequim, na China. No próximo domingo, dia 25, ele embarca para São Paulo em direção a Pequim, onde participa da competição, de 1º a 9 de setembro.  Além dele, só outro brasileiro disputará o campeonato: o piloto paulista Marcelo Menin. Para Billy, isso representa um grande orgulho.

 

“É uma emoção incrível e uma grande responsabilidade representar o país da gente numa competição desse nível. Sempre busquei isso e me sinto muito honrado”, diz Billy. Recordista estadual e brasileiro de paramotor, Billy, com certeza, vai repetir na China o sucesso de outras competições. 

 

O convite da Associação Brasileira de Ultraleves - ABUL não surgiu por acaso. Atual recordista paranaense e brasileiro de vôo paramotor em distância, ele conquistou no ano passado a marca de 262 quilômetros em linha reta, utilizando 22 litros de combustível, num total de 6h e 40 minutos de vôo. Ele fez o percurso de Camboriú  (SC) a Balneário Gaivotas, perto de Torres (RS).

 

Como tudo começou

 

O hobby de voar surgiu aos 21 anos de idade. Billy conta que foi para ajudar um amigo a sair das drogas. Na época, Billy morria de medo de altura. O salto de pára-quedas foi um desafio para ambos. No quinto salto, Billy já havia se rendido ao esporte. Fez cursos e entrou para o Clube de Pára-quedismo de Foz, onde foi presidente.

 

"Meu amigo ficou viciado em adrenalina de verdade, largou as drogas, constituiu família, vive em Santos (SP) e não salta mais. Posso afirmar que a reabilitação dele foi a parte mais importante para mim dentro do pára-quedismo", diz. 

 

Do pára-quedas ao paramotor

 

Billy praticou pára-quedismo durante 20 anos. No total, foram 803 saltos registrados na carreira. Mas saltar é um esporte caro - cada salto custa cerca de R$ 100. Num fim-de-semana, quem gosta de aventura não se satisfaz com menos de quatro saltos, conta Billy.

 

Há 12 anos, ele mudou a forma de voar. Optou pelo paramotor. Foi um dos primeiros brasileiros a testar um equipamento desses no País. De lá para cá, buscou sempre se aprimorar no esporte. Além de participar de competições e feiras no país, Billy sempre recebe convites para representar o Brasil nos países do Mercosul.

 

Apoio da família e do trabalho

 

Mas isso não atrapalha em nada a convivência com a família ou o trabalho. Billy, que é assistente administrativo na área de Divisão de Apoio à Segurança de Itaipu, pratica paramotor nos finais de semana e, sempre que é possível, viaja de furgão com toda a família para os roteiros definidos.

 

"Dessa forma, eu posso decolar de qualquer local, faço imagens durante os vôos e ainda curto minha família”, diz o campeão, que recebeu da família, dos colegas e da administração da Itaipu o maior incentivo para participar da competição.