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Turismo
Trade turístico encaminha nova proposta para o aeroporto de Foz
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29/03/2011

Representantes do setor turístico de Foz do Iguaçu estão se mobilizando para aumentar os investimentos no novo aeroporto da cidade. O superintendente de Comunicação Social da Itaipu, Gilmar Piolla, e o assistente do diretor-geral, Joel de Lima, participaram de uma reunião no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília, com o secretário-executivo do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Maurício Muniz, e com a senadora Gleisi Hoffmann.

Na oportunidade, foi apresentado um novo projeto de ampliação do Aeroporto Internacional Cataratas. A obra está prevista no PAC, mas o valor previsto, dizem os representantes do trade, não atende às necessidade de modernização do aeroporto.

“Apresentamos a nova proposta, justificamos o pedido e detalhamos as contrapartidas do Fundo Iguaçu para desenvolver as adequações. A resposta deve ser anunciada na próxima semana”, explicou Piolla.

O projeto foi protocolado há um mês junto à Infraero. Enquanto o Governo Federal garante, através do PAC, R$ 30 milhões, mas o setor turístico de Foz demanda um repasse de R$ 400 milhões.

Caso a proposta seja aceita, caberá ao Fundo contratar os projetos básicos e executivos; elaborar o relatório de impacto ambiental; com o apoio de técnicos da Itaipu, preparar o edital de licitação; e buscar parceiros via Parceria Público-Privada (PPP). “O aeroporto é nosso cartão de visita, mas não está à altura dos atrativos turísticos da região”, defendeu Piolla.

Foz do Iguaçu, segundo a Embratur, é o segundo destino brasileiro para turistas estrangeiros, atrás apenas do Rio de Janeiro. Além disso, em 2014, o Brasil será sede de uma Copa do Mundo; a cidade de Foz completa 100 anos, Itaipu 40 e o Parque Nacional do Iguaçu, 75 anos. “Temos previsão de um fluxo de 2,5 milhões de passageiros em 2014, mas nosso terminal tem capacidade apenas para 1,8 milhão”, disse.

“Fomos até Brasília porque, na maioria das vezes, Foz não fica entre as prioridades nacionais por estar fora do eixo das capitais. No entanto, quem conhece a cidade sabe o que ela representa para o país. Apesar de não ter indústrias, a cidade tem o 66º PIB entre os 5.564 municípios do Brasil", justificou Joel de Lima.

Investimento

O valor a ser investido no aeroporto contempla a revisão do Plano Diretor e a execução dos projetos básicos e executivos, que incluem: a construção de uma pista paralela à atual, de 2.700 metros (a atual será transformada em Taxiway); a ampliação da área do pátio das aeronaves para o dobro da capacidade, passando de oito para 16; a reforma e ampliação do terminal, das salas de embarque e desembarque; a instalação de um terminal com cinco fingers; a implantação de dois hangares para aeronaves executivas e das companhias aéreas; nova climatização do local; reformas na parte elétrica e hidráulica; novo acesso; entre outros pontos.