Líder mundial na geração de energia limpa e renovável

Energia
Samek: "setor elétrico está preparado"
Tamanho da letra
19/03/2010

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, disse que o setor elétrico brasileiro está preparado para acompanhar a expansão econômica do país. A afirmação foi feita no evento Papo Financeiro, promovido pelo jornal Gazeta do Povo, em Curitiba, nesta sexta-feira (19).

 


O DGB, Jorge Samek, garantiu: o setor elétrico está preparado para acompanhar a expansão econômica do País.

  

De acordo com  Samek, o setor elétrico está preparado para sustentar um novo ciclo de crescimento da economia. “O Brasil pode ter uma expansão anual econômica de 5%, 6%, seja quanto for, há energia para essa expansão”, afirmou Samek. O que vai mudar, de acordo com o diretor, é a velocidade dos projetos, que devem ficar prontos em um tempo cada vez menor.

 

O Brasil, diferente de outros países ricos ou emergentes, possui alto investimento em energia renovável. Enquanto a média mundial de uso de energia renovável é de 12,9%, e menor ainda para os mais ricos, apenas de 6,7%, no Brasil 45,4% de toda a energia consumida é renovável. O crescimento na quantidade de empreendimentos de geração de energia já é visível, principalmente de hidrelétricas, após uma estagnação de quase 20 anos.

 


José Antonio, assistente do DGB, João Bonifácio Cabral Júnior, Margaret Groff, diretora financeira executiva, Antonio Otélo Cardoso, diretor técnico executivo.

  

Atualmente, há 2.212 empreendimentos de geração de energia hidrelétrica, 157 em construção e 432 já outorgados. O destaque fica para as hidrelétricas nos rios Madeira, Belmonte e Tapajós. Juntas, as três usinas podem gerar duas vezes o que a Itaipu gera hoje.

 

Uma crise de energia como a que a Venezuela enfrenta atualmente, dificilmente aconteceria no Brasil, de acordo com Samek. A Venezuela possui grande parte de sua energia proveniente de usinas hidrelétricas, que estão com problemas devidos à falta de chuva.

 


Ribas, Ana Amélia, filha do falecido diretor-presidente da Gazeta do Povo, Francisco Cunha Pereira Filho, Margaret Groff e João Bonifácio Cabral Júnior.

  

Já no Brasil, investimentos em energia são variados e integrados, preparados para serem acionados no caso de seca, por exemplo. “O grande destaque aqui é o gerenciamento entre os estados para evitar crises, principalmente nas épocas de seca”, afirma Samek. Isso só é possível graças à diversidade de empreendimentos voltados à geração de energia, seja ela hidrelétrica ou não.