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Samek lamenta a morte de Zilda Arns
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13/01/2010

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, lamentou a morte da médica pediatra Zilda Arns, vítima do terremoto que atingiu o Haiti na madrugada desta quarta-feira, dia 13. Para Samek, Zilda era “um exemplo a ser seguido por todos os homens e mulheres de bem de todo o mundo”.

 

Samek tem ligação com a médica desde os tempos em que era vereador em Curitiba (de 1988 a 2002), quando teve a oportunidade de conceder a Zilda Arns o título de cidadã honorária. Em Itaipu, assinou com a Pastoral da Criança, da qual Zilda Arns era fundadora e coordenadora internacional, um convênio para atendimento à região da área de influência da usina, incluindo a comunidade indígena. Posteriormente, esse trabalho foi também estendido ao lado paraguaio da usina.

 

A atuação da Pastoral da Criança, disse Samek, baseia-se “numa ação simples, que exige a organização da comunidade para enfrentar um problema gravíssimo, que é a mortalidade infantil”. Essa “ação simples” primeiro conquistou o Paraná, depois o Brasil e posteriormente o mundo todo, afirmou o diretor-geral brasileiro da Itaipu. Zilda Arns tinha a capacidade, prosseguiu, de reunir “uma grande rede de pessoas que têm o dom de trabalhar pelo próximo, principalmente pelos mais necessitados”.

 

E era justamente o que ela estava fazendo no Haiti. “Em um mês de férias, ao invés de viajar para a Europa ou passar uma temporada na praia, a Dra. Zilda estava no país mais pobre da América para levar a experiência das Pastoral da Criança e atuar para reduzir a desnutrição e a subnutrição”.