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Rio+20: projeto Plantas Medicinais se destaca em exposição
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14/06/2012

No espaço reservado paraMinistério da Saúde no Píer Mauá, um dos locais de exposição da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Rio de Janeiro, o grande destaque são os fitoterápicos. E o Projeto de Plantas Medicinais da Itaipu, considerado modelo de eficiência pelo ministério, é a grande estrela.
   
Dois profissionais da binacional, dois da empresa parceira Sustentec e da Cooperativa de Plantas Medicinais de Vera Cruz, a primeira produtora de plantas medicinais do Paraná, estão na Rio+20 a convite do ministério para apresentar aos visitantes e autoridades os benefícios dos fitoterápicos uma das políticas públicas de maior divulgação no evento.

“Os fitoterápicos são um modelo de produção viável, econômico e rentável que queremos difundir ao máximo, porque traz benefícios a quem usa, a quem produz, a todos”, diz Altevir Zardinello, coordenador do Projeto Plantas Medicinais da Itaipu.
  
“Estar aqui é uma grande honra, o resultado de um esforço coletivo que fazemos desde 2003”, diz o presidente da Sustentec, Euclides Cardoso. “A produção de plantas medicinais tem tudo a ver com o que a Rio+20 busca, que são conceitos de economia verde, sustentabilidade, meio ambiente e distribuição de renda”, avaliou a farmacêutica Rosane Alves, consultora técnica do Ministério da Saúde.

O espaço
  
Em duas grandes maquetes, os visitantes podem conhecer as principais plantas medicinais de acordo com os diferentes biomas do Brasil, e conferir todo o processo de produção, desde o plantiorealizado em pequenas propriedades, num regime prioritariamente de agricultura familiar – até a chegada dos produtos ao Sistema Único de Saúde.
   
Diversos exemplares de plantas medicinais estão em exposição no estande. “Trouxemos as que são mais estudadas e reconhecidas cientificamente, mas é apenas uma pequena parte do que produzimos na Itaipu”, explica Zardinello. Das 144 espécies em produção no horto do Refúgio Biológico Bela Vista, apenas 40 estão no Rio.

No espaço reservado aos fitoterápicos é possível ver, também, o aparelho que produz óleos e tinturas das plantas, e vários exemplares de produtos embalados, prontos para venda ou distribuição nos postos de saúde. “A Itaipu não comercializa o que produz, mas temos muitos exemplos de produtores que apoiamos que hoje têm nos fitoterápicos sua principal renda”, lembra Zardinello.
  
chá
  
Um exemplo é Guiomar Santana Neves, presidente da Cooperativa de Plantas Medicinais de Vera Cruz e pioneira na produção de fitoterápicos. A área de plantio dobrou desde que ela começou, em 2006: de 5 mil m² para 10 mil m². Orgulhosa, ela veio para dar o testemunho de como as plantas mudaram sua vida e a de sua família.
  
“Lá em casa toda a família, nós quatro, trabalhamos com as plantas. São 15 espécies na nossa plantação, porque nós fornecemos para postos de saúde; outros produtores têm menos variedade, até seis plantas, mas é porque eles normalmente vendem para empresas”, conta.
 
Verdadeira entusiasta dos fitoterápicos, Guiomar sabe quais são as plantas, para que servem e ainda indica alguma de acordo com o problema de cada um. “Elas funcionam mesmo. A alcachofra é ótima para reduzir diabetes. E quem tem alergia tem que tomar calêndula. em casa é chá, e está todo mundo bem”, garante.