Os presidentes dos 12 países da América do Sul já confirmaram participação na Reunião de Cúpula do Mercosul, que acontece de 13 a 17 de dezembro, em Foz do Iguaçu. Esta será a última agenda internacional de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República. O próximo presidente do Brasil, escolhido nas eleições deste ano, também será convidado.
   
No mesmo período, a cidade vai receber a Cúpula Social do Mercosul. Os dois eventos, que contam com o apoio da Itaipu, devem atrair mais de três mil pessoas, entre autoridades e representantes de organizações sociais de dezenas de países, o que vai exigir um forte esquema de segurança.

Para garantir a tranquilidade dos eventos, a Itaipu iniciou uma série de reuniões preparatórias. Nesta segunda-feira pela manhã, no Centro Executivo, o coronel Adair Luiz Pereira, da Assessoria de Informações, designado como coordenador-geral do evento pela Itaipu, reuniu várias áreas da empresa e de fora para acertar detalhes dos encontros presidenciais.
       
Além de Itaipu, participaram o prefeito de Foz, Paulo MacDonald, representantes da Presidência da República, Itamaraty, Polícia Federal, Receita Federal, Capitania dos Portos, Exército, Corpo de Bombeiros, Infraero, Polícias Militar e Civil e outras instituições ligadas à segurança pública, Hospital Ministro Costa Cavalcanti, Parque Tecnológico Itaipu e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
   
O local da Reunião de Cúpula do Mercosul ainda não foi confirmado, mas a previsão é que será no Hotel Bourbon. Já a Cúpula Social do Mercosul se reunirá no PTI e no Centro de Treinamento de Itaipu.
   
A chegada dos presidentes está prevista para o dia 12. Todas as áreas de Itaipu já começaram a trabalhar na preparação dos encontros.
   
O Mercosul é formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O Chile e a Bolívia são países associados. A Venezuela depende ainda da aprovação dos países-membros para também ser aceita no bloco.  
         
Tema: integração

O ministro de Assuntos Estratégicos, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que está preparando o Plano Brasil 2022, afirma que a integração dos países latino-americanos será vital para superar a assimetria econômica e social que hoje existe, promovendo o desenvolvimento dos mais atrasados para tonar a região “uma grande área econômica, dinâmica e inovadora”.
      
Mas isso vai depender em grande parte do Brasil, pela sua importância econômica, extensão territorial e população, entre outros fatores, destaca o ministro.