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Prata da casa, engenheira está à frente de um dos mais importantes projetos de Itaipu
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11/10/2023
A engenheira elétrica Renata coordena o PAT, um dos projetos mais complexos da usina. Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
 
Quando teve seu primeiro registro em carteira de trabalho como engenheira eletricista no Programa de Trainee da usina de Itaipu, em 2000, Renata de Biasi Ribeiro Tufaile talvez não imaginasse que, 23 anos depois de iniciar sua carreira, atuaria em um dos mais importantes projetos da Itaipu. 
 
A engenheira eletricista foi nomeada, na atual gestão, gerente executiva do Comitê Gestor do Plano de Atualização Tecnológica (PAT) da hidrelétrica, considerado o maior e mais complexo projeto da usina desde a sua construção. 
 
Renata Tufaile trabalha na Diretoria Técnica de Itaipu, área ainda hoje majoritariamente masculina. E está entre aquelas que superaram preconceitos e podem se considerar vencedoras. 
 
Determinada, desde muito cedo Renata de Biasi Ribeiro Tufaile sabia que seria engenheira. Quando optou pelo curso técnico de Eletroeletrônica, a decisão já estava consolidada. 
 
Natural de Campinas (SP), Renata de Biasi Ribeiro Tufaile se formou em 1998 no curso de Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrotécnica, pela Universidade Federal de Itajubá – EFEI, em Minas Gerais. Depois, continuou se especializando: fez mestrado em Sistemas Elétricos de Potência, pós-graduação de Gestão, Marketing, Finanças e Pessoas e MBA Executivo em Administração de Negócios do Setor Elétrico. 
 
Para a empregada prata da casa, é “uma honra, um grande desafio e oportunidade participar do PAT”. E os motivos são muitos.  Renata de Biasi Ribeiro Tufaile diz que a Atualização Tecnológica vai garantir a continuidade do alto desempenho da usina. 
 
“Mas, além deste objetivo principal, temos um resultado secundário, que também é importante”, explica. Segundo a gerente, os atuais empregados e empregadas não participaram da construção da usina. “Então, durante a execução e gestão deste projeto, podem participar, conhecer e aprender sobre os processos licitatórios de grande monta, formação de consórcios, montagem e comissionamento de equipamentos, assim como a criação de normas, treinamentos, gestão integrada dos diversos contratos, relacionamentos com diversas empresas e com o envolvimento de todas as diretorias da empresa.” 
 
Frente à área, ela e sua equipe são responsáveis pela gestão dos contratos relacionados ao Programa de Atualização Tecnológica, junto com o Comitê Gestor do PAT, assim como atividades de planejamento, gerenciamento e execução dos projetos, gestão de documentos, autorização de pagamentos, além de estabelecer processos e suas melhorias. Ela cita ainda que há um relacionamento direto com as empresas contratadas, um dos pontos mais importantes para a execução eficiente do projeto. 
 
Antes de se tornar parte desse grande projeto, Renata de Biasi Ribeiro Tufaile trabalhou por 18 anos na Superintendência de Operação, com atividades de análise de desempenho e indicadores, programação de suprimentos e defluência, e planejamento energético. 
 
Em 2018, atuou no gabinete do diretor técnico executivo e, em 2019, foi promovida a assistente do diretor geral-brasileiro, permanecendo nessa função até 2023, quando retornou para a Diretoria Técnica já nomeada como gerente-executiva do PAT. 
 
Ao longo dos 23 anos de carreira na Itaipu, participou de diversos conselhos e comitês internos, como Comitê de Gênero, Comitê de Educação Corporativa, Comitê de Ética, Conselho de Curadores do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, Comitê de Investimentos da Fundação de Previdência Brasil – Fibra, Comissão Negociadora de Relações Trabalhistas e coordenadora do Comitê Gestor do Plano de Atualização Tecnológica da Itaipu. 
 
Na rotina do escritório, ela divide o tempo entre reuniões, planejamento, análise de documentos, processo de pagamentos, análise das solicitações vindas das contratadas, alinhamentos com as equipes e treinamentos, entre outras atividades. 
 
Sobre preconceito, a engenheira diz que mesmo Itaipu sendo uma empresa predominantemente masculina, isso nunca se refletiu no seu trabalho e nem afetou as oportunidades que teve ao longo da carreira.  “Sempre tive as mesmas condições e oportunidades que os demais colegas. A relação que tenho com eles é muito boa, de muito respeito e consideração.”