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Institucional
Nota de esclarecimento
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19/10/2006

Sobre a mortalidade de peixes da espécie armado (Pterodoras granulosus) verificada recentemente no Rio Paraná, acima do município de Guaíra, no Oeste do estado, a Itaipu Binacional vem a público fazer os seguintes esclarecimentos:

 

1) Desde que começou a ser registrada a mortalidade de peixes da espécie armado, a Itaipu Binacional se mobilizou na busca dos locais e causas do problema, coletando e enviando material para análises nos laboratórios da própria Itaipu e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP);

 

2) A mortalidade não está ocorrendo no âmbito de abrangência do reservatório da hidrelétrica de Itaipu, mas num trecho de 250 quilômetros do Rio Paraná, entre o município de Guaíra e a usina hidrelétrica de Porto Primavera, localizada no estado de São Paulo. A maioria dos  peixes chega moribunda ao reservatório da Itaipu ou morta e em adiantado estado de decomposição;

 

3)  As análises de metais pesados nos peixes mortos, realizadas no laboratório do IAP em Curitiba, constataram uma alta taxa de cobre no fígado dos exemplares. Já as análises hematológicas, realizadas no Laboratório Ambiental da Itaipu, em Foz do Iguaçu, revelaram que, devido ao excesso de cobre, os peixes estavam com anemia  e, provavelmente, morreram em conseqüência desse fato;

 

4) Em virtude de quase 100% dos peixes mortos serem da espécie armado, os pesquisadores acreditam que essa espécie esteja mais exposta à contaminação do que as demais. No entanto, novos estudos buscam descobrir o motivo de só o armado ter sido afetado;

 

5) Novas coletas, executadas em parceria com o IAP e a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), para análises de metais pesados (pelo IAP, em Curitiba), hematológicas e bacteriológicas (pela Itaipu, em Foz do Iguaçu)  foram realizadas e abrangeram, além de peixes, amostras de água, de sedimentos do rio e mexilhões dourados. Os resultados de todos os exames devem ser conhecidos em três semanas;

 

6) É grande a possibilidade da contaminação ter sido causada, acima do reservatório da Itaipu, por fungicidas e alguns tipos de agrotóxicos usados na agricultura, que possuem cobre em sua composição.

 

 

Assessoria de Comunicação Social

Itaipu Binacional