A ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Política para Mulheres, participou, nesta quarta-feira em Foz do Iguaçu, da inauguração do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. A casa, que vai assistir mulheres em estado de risco do Brasil, Paraguai e Argentina, é fruto de uma parceria entre governo federal, prefeitura de Foz e Itaipu Binacional. Participaram da solenidade o prefeito Paulo MacDonald, a secretária municipal de Ação Social, Rosilene Beatriz Link, e outras autoridades dos três países. 

A ministra Nilcéa, à direita de branco, participou da inauguração do centro. Na foto, a secretária municipal de Assistência Social, Rosilene Link, o prefeito Paulo MacDonald e o médico Kit Abdala

O centro é o de número 137 em todo o Brasil, informou a ministra. “Em 2003 existiam somente oito centros no País, e estavam concentrados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro”, disse. “Hoje, há centros como este em todos os estados e em todas as capitais”, comemorou Nilcéa. A ministra anunciou um projeto, na pasta comandada por ela, prevendo uma verba para a compra da sede definitiva do centro. Atualmente, funciona em uma casa alugada no centro de Foz.

      
A Ministra participou de vários eventos na quarta. Antes da inauguração do centro, ela, o prefeito e outras autoridades assinaram o Memorando de Entendimento entre Brasil, Paraguai e Argentina para Cooperação no Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres Migrantes Entre os Países na Tríplice Fronteira. “Parabéns a todos que acreditam que uma vida sem violência é um direito de toda mulher”, disse a Nilcéa.

    
“Espero nos reunirmos novamente, em pouco tempo, para comemorarmos mais uma conquista em relação à mulher”, disse o prefeito Paulo MacDonald à ministra. Ele agradeceu a parceria com Itaipu pela inauguração do centro e pela participação da binacional nas diversas ações realizadas pela prefeitura.
  
Equipe multidisciplinar

Ministra Nilcéa e o prefeito de Foz, Paulo MacDonald

Vai atuar no centro um equipe multidisciplinar de cinco pessoas: pedagogo, psicólogo, advogado, assistente social e educador social. “Agora teremos um atendimento integral às mulheres em situação de risco”, comemorou a secretária Rosilene. O centro vai dar o primeiro apoio, com assistência jurídica, psicológica e ocupacional, entre outras ações, para depois encaminhar a mulher a outros órgãos competentes.

     
O centro prestará uma série de serviços a mulheres vítimas de tráfico, exploração sexual ou violência. Após o primeiro atendimento, elas serão encaminhadas a outros órgãos.