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Itaipu no Livro da Expo Zaragoza
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13/04/2009

A Diretoria de Coordenação recebeu exemplares do “Documento Final das Semanas Temáticas – Tribuna da Água”, que traz as conclusões da Expo Zaragoza 2008, realizada na Espanha entre 14 de junho e 14 de setembro.  

 

Itaipu participou nas Semanas Temáticas com a apresentação do Programa Cultivando Água Boa, feita pelo diretor de Coordenação e Meio Ambiente, Nelton Friedrich.

 

O livro dedica duas páginas ao programa ambiental de Itaipu, definido como “Uma experiência de gestão integrada de recursos hídricos, meio ambiente e conservação dos solos”.

 

“O megaprograma Cultivando Água Boa”, diz o livro, “tem em sua essência a gestão das bacias hidrográficas aplicada na área de influência da represa”. O programa, além de reduzir e corrigir passivos ambientais mais significativos, “trabalha com a sociedade para mudar seus valores: modos de ser, pensar, produzir e consumir, com base numa ética de cuidado com os recursos naturais e dos seres vivos em geral”.

 

Transversalidade

 

O Programa Cultivando Água Boa é “um movimento de participação permanente”, com atuação em várias frentes, todas com “forte transversalidade”:

 

- “Produção de peixes em nossas águas”: para promover a sustentatibilidade e aumentar, através da pesca e da piscicultura, a produção de proteína de (alto) valor biológico;

- “Biodiversidade, nosso patrimônio”: para contribuir com a manutenção e melhoria da variedade genética da flora e fauna silvestres. Por meio deste projeto, Itaipu atua na implantação de um corredor ecológico, que ligará o Parque Nacional de Ilha Grande ao Parque Nacional do Iguaçu, formando um “corredor verde” que permitirá, futuramente, a troca genética entre espécies que vivem nestes dois habitats;

- “Gestão por bacias”: visa executar o manejo da água e dos solos, com controle dos passivos ambientais, em propriedades agropecuárias, trabalho feito em parceria com prefeituras, proprietários, associações, cooperativas e outros;

- “Infraestrutura eficiente e saneamento na região”: Obras, serviços e manutenção da infraestrutura de apoio à produção de energia, mas também de saneamento básico na usina de Itaipu e nas áreas da empresa, para contribuir com a melhoria do saneamento básico da região;

- “Sustentabilidade de segmentos vulneráveis”: busca criar condições para melhorar a qualidade de vida dos segmentos menos favorecidos da sociedade, na região;

- “Monitoramento e avaliação ambiental”: realiza diagnósticos e avaliações ambientais na região de embalse e da área de influência, para ter parâmetros e indicadores que orientem e comprovem os aspectos ambientais controlados por ações desenroladas nessa região e na bacia hidrográfica;

- “Desenvolvimento rural sustentável”: executa ações complementares às do governo federal para garantir a fixação da população rural em áreas de interesse de Itaipu, por meio de programas de produção agropecuária ambientalmente sustentável.

 

Fatores fundamentais

 

Os resultados alcançados até agora, segundo o livro, são atribuídos a fatores que “atuam de forma integral e interdependente, entre os quais se destacam:

- a decisão da empresa de adotar uma nova missão baseada na responsabilidade socioambiental.

- Modelo de gestão ambiental, que busca concatenar a gestão ambiental, territorial, dando prioridade à participação.

- Estruturação do Programa Cultivando Água Boa com base em documentos planetários.
- Estratégias de implantação/metodologia.

- Competência da equipe técnica;

- Recursos financeiros, materiais e equipamentos.

- Articulação para implantar redes de colaboração com os produtores rurais e demais participantes na área de influência.

 

Participação, o segredo

 

O artigo fecha ressaltando “a gestão participativa é considerada de importância fundamental para viabilizar, política e tecnicamente, todas as redes de colaboração necessárias para a implantação da gestão por bacias. Antes de serem firmados os convênios com os municípios, nos quais são detalhadas as contrapartidas de cada um dos envolvidos, busca-se o comprometimento da comunidade e dos parceiros, através de pactos, que levarão à execução consciente das ações socioambientais.