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Energia
Itaipu comprova que grandes hidrelétricas são viáveis, diz Lobão
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20/11/2014

O sucesso da Itaipu Binacional na promoção de iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável, como o Cultivando Água Boa (CAB), veículos elétricos e geração a partir de biogás, comprova que grandes projetos hidrelétricos são viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental, na opinião do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Ele fez a abertura da 12ª edição do encontro anual do programa CAB, na noite desta quarta-feira (19), no Rafain Expocenter, em Foz do Iguaçu. A programação do encontro prossegue nesta quinta-feira (20), com a participação do ex-presidente Lula.

“No momento em que o Brasil precisa ampliar seu parque gerador, Itaipu permanece à frente, como exemplo de que é possível construir grandes hidrelétricas respeitando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento nacional. No caso da Itaipu, isso também se estende ao Paraguai e a outros países vizinhos”, afirmou Lobão.

A abertura do encontro do CAB foi marcada pela consolidação do programa socioambiental da Itaipu como uma ação de cooperação internacional do Brasil. Na ocasião, com a chancela do Comitê Intergovernamental Coordenador da Bacia do Prata (CIC), as binacionais de Salto Grande (Uruguai-Argentina), Yacyretá (Paraguai-Argentina) e Itaipu firmaram um convênio que oficializa o compartilhamento da metodologia de gestão participativa e recuperação de microbacias hidrográficas do CAB.
         
O acordo foi assinado pelos diretores-gerais da Itaipu, Jorge Samek e James Spalding , e pelos representantes de Yacyreta, Federico Schulz (Paraguai) e Carlos María Mozzoni (Argentina), e da usina de Salto Grande, Juan Carlos Cresto (Argentina) e Gabriel Rodríguez (Uruguai), e pelo secretário geral do (CIC), José Luis Genta.
    
A metodologia será aplicada em seis microbacias da Bacia do Prata. Além dessas, microbacias localizadas na Guatemala, República Dominicana e Espanha, relacionadas a hidrelétricas e mineradoras, também adotaram essa metodologia. “O Cultivando Água Boa é um belo exemplo dessa visão generosa e responsável da Itaipu, de gestão que une a eficiência econômica, a justiça social e a responsabilidade ambiental”, acrescentou Lobão, que afirmou que as experiências de Itaipu também são referência para novos projetos hidrelétricos no Brasil. “Itaipu é um grande exemplo e orgulho para o País."
       
Samek, que fez um retrospecto dos 11 anos de boas práticas do CAB, enfatizou a disposição da Itaipu em cooperar com a promoção do desenvolvimento sustentável nos países que estão adotando a metodologia.

Um vídeo institucional resumiu os 11 anos da história do CAB e diversos vídeos mostraram o andamento das experiências internacionais do CAB, como Guatemala, Vitoria-Gasteiz, República Dominicana, Paraguai, Argentina e Uruguai.
     
Além dos diretores das três binancionais e do ministro Lobão, participaram da cerimônia de abertura representantes dos países envolvidos com a replicação do CAB, a diretora do programa Década da Água da Organização das Nações Unidas (ONU), Josefina Maestu, o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Caetano de Paula Júnior, a vice-prefeita Mirian Gonçalves, o prefeito de Santa Helena, Jucerlei Sotoriva, representando os municípios lindeiros, o teólogo e escritor Leonardo Boff, o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Lopes Varella Neto, prefeitos dos municípios da Bacia do Paraná 3, entre outras autoridades.
   
As atrações culturais incluíram uma apresentação de Mariane Franscescon e Tiago Rosseto na gaita ponto, do Coral PIIT (Programa de Iniciação e Incentivo ao Trabalho, da Itaipu) e da orquestra Teutônia.