Líder mundial na geração de energia limpa e renovável

Energia
Itaipu comemora 38 anos voltada para novos desafios
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17/05/2012

Nesta quinta-feira, 17 de maio, a usina de Itaipu - recordista mundial em geração de energia limpa e renovável - comemora 38 anos com uma visão de futuro voltada para novos desafios. Para marcar a data, foi preparada uma série de homenagens aos empregados que ajudaram a construir a obra e têm 25, 30 e 35 anos de casa.

A construção de Itaipu representou um desafio político, diplomático, econômico e de engenharia sem precedentes. Hoje, o desafio da empresa vai além da produção de energia com qualidade e eficiência. Itaipu, que ampliou sua missão para impulsionar o desenvolvimento social, econômico e turístico sustentável do Brasil e do Paraguai, agora também tem uma visão de futuro de longo prazo.

Até 2020, a empresa pretende se consolidar “como a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

Histórico

Nesta data, em 1974, os governos do Brasil e do Paraguai assinaram o documento que criava a entidade binacional Itaipu, gerida no Brasil pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás e, no Paraguai, pela Administración Nacional de ElectricidadANDE.

A entidade binacional, única do gênero no mundo, foi responsável pelas obras de construção da usina hidrelétrica de Itaipu e, depois, por comercializar no Brasil e no Paraguai a energia gerada pela usina. Em 2003, foi além: com sua missão ampliada, Itaipu investe não apenas em energia, mas também em inovação, turismo, meio ambiente e na qualidade de vida das populações de seu entorno.

Programação festiva

Para comemorar o aniversário de 38 anos, dois eventos foram programados. Nesta quinta-feira, 178 pessoas, com 25, 30 e 35 anos de empresa, serão homenageadas, em solenidade no mirante do Canal da Piracema, às 15h30. Diretores, colegas e familiares participam da cerimônia.

Já na sexta-feira, às 20h, um jantar no Hotel Golden Tulip vai reunir todos os empregados que completam 25, 30 e 35 anos na empresa, inclusive os recém-aposentados, num total de 263 homenageados. Todos receberão lembranças e certificados. Uma das tradições mais aguardadas, porém, não acontecerá neste ano: não haverá plantio de árvore, porque não há nenhum empregado completando 15 anos.

Diretora também está entre os homenageados (as)

No grupo dos que completam 25 anos, destacam-se os empregados da Diretoria Administrativa: 74 pessoas, quase metade dos homenageados. Mas todas as diretorias estarão representadas na festa. São 24 pessoas da Diretoria de Coordenação, 24 da Diretoria Geral, 12 da Diretoria Financeira, 18 da Diretoria Técnica e duas da Jurídica.

Uma curiosidade: a diretora financeira executiva, Margaret Groff, estará entre os homenageados, completando 25 anos na Itaipu.

Metas e desafios

A usina hidrelétrica da Itaipu Binacional entrou em operação industrial em 1984. A produção de energia acumulada até 30 de abril de 2012 é de 1.971.677.160 MWh, suficiente para suprir o consumo mundial de energia elétrica por 38 dias.

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a usina produziu no ano passado 92.245.539 megawatts-hora (92,24 milhões de MWh), quarto melhor desempenho de toda a sua história, respondendo por 16,99% de toda a eletricidade consumida no Brasil e por 72,91% do consumo paraguaio.

A marca histórica de produção de energia ocorreu em 2008, com a geração de 94.684.781 megawatts-hora (MWh). O recorde anterior foi em 2000, quando Itaipu gerou 93.427.598 MWh. Para os próximos anos, Itaipu tem como meta e desafio superar os 100 milhões de megawatts. Só nos quatro primeiros meses de 2012, Itaipu produziu 32.913.663 MWh.

A caminho do recorde

O volume de energia produzido no quadrimestre seria suficiente para suprir o consumo de energia elétrica do estado do Paraná por um ano e três meses; do estado do São Paulo por três meses e seis dias; dos estados da Região Sul por cinco meses e meio; da cidade de São Paulo por um ano e dois meses; ou de todo o Paraguai por três anos.

Se nos próximos meses de 2012 for mantida a mesma média de produção de maio a dezembro de 2008, a Itaipu estabelecerá este ano um novo recorde histórico mundial. A produção atual já é 2% maior do que a registrada naquele ano.

Visão de futuro

Para imaginar a Itaipu de 2020, é preciso considerar a situação atual da binacional; o comprometimento da empresa com o Brasil e o sócio Paraguai; o futuro sonhado pelo corpo funcional; como alcançar os objetivos traçados; e como se preparar para 2023, quando o Tratado de Itaipu completará 50 anos e terá seu anexo C revisto.

Todo o trabalho está sendo desenvolvido com base no Sistema de Gestão da Sustentabilidade.

O SGS pretende ajudar a criar condições para atrair investimentos e oportunidades reais de que os recursos provenientes da venda de energia da empresa sejam investidos na região, aproveitando todos os potenciais que ela oferece.

A visão de futuro amplia as chances de se identificar oportunidades de negócio diferenciadas. E Itaipu, que já fomenta o desenvolvimento sustentável na área de influência de toda a Bacia do Paraná 3, quer aproveitar o know-how de seu corpo funcional, sua ampla rede de parcerias com instituições das esferas municipal, estadual e federal, e as características que a tornam modelo de empreendedorismo e polo tecnológico e educacional, para capitalizar investimentos e promover cada vez mais o crescimento da economia regional.

Nos últimos anos, Itaipu implantou programas e projetos de sucesso em diferentes áreas, com possibilidades de serem replicados em todo o País e no exterior, entre eles, o Programa Cultivando Água Boa, que está sendo estendido ao Paraguai e servindo como modelo para ações similares em diversos países, e as iniciativas do Centro Internacional de Hidroinformática (CHI), além de outros casos de sucesso na própria atividade fim da empresa, que é a geração de energia, como foi o caso da desmontagem e remontagem da unidade 06.

De forma inédita, o trabalho, que durou um ano e meio, foi executado pelos próprios empregados e colegas aposentados, sem precisar contratar o serviço do fabricante do equipamento. A unidade voltou a operar no último dia 20 de março. O case, com todo o processo registrado passo a passo na gestão do conhecimento, está à disposição de outras empresas do setor elétrico.

O SGS vai ajudar a criar condições para atrair investimentos e oportunidades reais de que os recursos provenientes da venda de energia da empresa sejam investidos na região, aproveitando todos os potenciais que ela oferece.

A proposta é aprimorar os processos para que Itaipu esteja preparada para os novos desafios e continue, no futuro, sendo uma empresa sustentável e inovadora. Sem visão de futuro e sem capacidade de inovar, qualquer empresa corre o risco de tornar-se obsoleta e irrelevante.

O SGS prevê o desenvolvimento permanente dos empregados e a institucionalização de medidas concretas de sustentabilidade, que sirvam de inspiração dentro e fora da usina. De edificações, que prevêem o uso sustentável da água e formas alternativas de energia até posturas mais rigorosas em relação ao uso do dinheiro público, como a redução no número de viagens e maior utilização de videoconferências, adotar transporte interno ambientalmente correto, fomentar a carona solidária, exigir procedimento sustentável de fornecedores, melhorar a integração das áreas empresariais para reduzir custo e tempo nos fluxos de processos, entre outras.

O caminho para que essas transformações sejam incorporadas às atividades diárias passa pelo diálogo e consulta permanente aos empregados, fornecedores e diferentes públicos, para se chegar aos rumos que se pretende dar à Itaipu na próxima década. Os desdobramentos dessas medidas serão sentidos por toda a sociedade. Quem ganha com isso? Os empregados e os “stakeholders” serão os grandes beneficiados. Em última instância, Brasil e Paraguai, sócios igualitários do empreendimento.