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Meio Ambiente
Itaipu Binacional é premiada por ações internas sustentáveis
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08/08/2013

Ações sustentáveis e econômicas, adotadas pela Superintendência de Serviços Gerais, renderam à Itaipu o Prêmio Melhores Práticas, concedido pela organização do Congresso Brasileiro de Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos - Edição 2013. A entrega aconteceu na noite de terça-feira (6), em Curitiba, no primeiro dia do evento, que segue até sexta-feira (9) com a presença de ministros do Tribunal de Contas da União e juristas.

A superintendência foi reconhecida por incluir na gestão iniciativas simples, mas eficazes, e que acabaram se tornando cases da área. As principais delas foram o rodízio de estepes, com redução na compra e descarte de pneus, e a instalação de cisterna para a lavagem de veículos com água de chuva. Juntas, elas renderam uma redução anual de R$ 605 mil reais aos cofres de Itaipu.

Também foram destacados no case o uso de sachês de açúcar e adoçante no serviço de Copa – com melhoria da qualidade de vida aos trabalhadores – e a instalação de bebedouros hidráulicos, no lugar dos garrafões de 20 litros.

A economia anual é da ordem de R$ 1,4 milhão. “Os valores podem não ser significativos, se comparados ao orçamento da empresa, mas são relevantes se compararmos aos recursos da área. A redução corresponde a quase 5% do nosso orçamento”, disse o superintendente da área, Roberto Simonato. “Como diz a frase atribuída à Madre Teresa de Calcutá: ‘o que faço é uma gota no oceano, mas sem ela, o oceano seria menor”, completou.

As soluções estão alinhadas com o Sistema de Gestão da Sustentabilidade (SGS), lançado pela Itaipu em 2012. Para Simonato, o prêmio significa o reconhecimento pela evolução de sua área, com o engajamento dos empregados novos e antigos nos preceitos do SGS. “Nosso objetivo estratégico número um é trabalhar com sustentabilidade e todos estão engajados nessa missão”, disse.

A participação dos empregados, independentemente da posição hierárquica, é um componente importante. Foi da ideia deles que surgiram mudanças como o rodízio de pneus, instituído por sugestão do colega Marcelo Sommer, da Divisão de Transportes, e do uso de sachês de açúcar, recomendado pela Cândida Strey, da Divisão de Serviços Gerais.

Outras metas estão incluídas na programação da superintendência, como a redução do consumo de combustíveis fósseis e de energia elétrica. A orientação é da Diretoria Geral Brasileira, que estabeleceu um compromisso com a Eletrobras de diminuir o uso desses insumos na empresa até 2015. A meta é de queda de 5% para a energia elétrica e de 3% para os combustíveis.

“O uso de gasolina já caiu 11,5% até junho, de comparado ao mesmo período em 2012. Estamos trocando carros movidos a diesel, como caminhonetes, por outros com tanque flex”, explicou Simonato.

Para a economia de energia, a área estabeleceu algumas mudanças, como, por exemplo, a troca de instalações elétricas antigas por outras mais modernas, e a colocação de isolamento térmico sob os telhados, para reduzir o calor e, consequentemente, o uso do ar-condicionado. “Tem dado certo”, comemora o superintendente.