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Geração de Itaipu deve normalizar
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08/04/2010

O relatório sobre a geração de energia em março (fonte: SOM-SAO-SPI) mostra que a usina ainda não voltou aos índices normais de produção. Os setores de 50 e 60 Hz produziram no mês 6.603.831 megawatts-hora (MWh), cerca de 1.000 MWh a menos do que a média mensal de 2009.

 


Com as obras no sistema de transmissão de Furnas,
Itaipu reduziu a geração, a partir de novembro.

  

Nos três primeiros meses do ano, a produção acumulada atingiu 18.383.281 MWh,  25% menos do que no mesmo período de 2009. A redução na geração de Itaipu foi uma orientação do Operador Nacional do Sistema Elétrico, para que pudessem ser executadas, por Furnas, várias obras para aumentar a segurança na transmissão da energia da usina para o Sudeste brasileiro.

 

O ONS solicitou – e foi atendido – a adoção de diretrizes de segurança em relação ao sistema de transmissão da potência de Itaipu, para evitar impactos no Sistema Interligado Nacional, como ocorrreu no apagão de novembro do ano passado.

 

As principais obras de reforço do sistema de transmissão devem estar concluídas ainda este mês, o que levou o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, a informar aos jornalistas que, a partir de abril, Itaipu voltará a produzir normalmente. Dos 9 mil megawatts (MW) médios gerados desde o apagão, Itaipu voltará para valores entre 10,8 mil e 11 mil MW médios, segundo Samek.

 

Mesmo com a diminuição na geração, Itaipu continuou respondendo por cerca de 14% de toda a eletricidade consumida no Brasil – normalmente, o índice é pouco abaixo dos 20%.

 

O  "apagão" de 2009, provocado por problemas nas linhas de transmissão que traz a energia ao Sudeste, o ONS determinou que o sistema operasse sob o regime "n-3" - ou seja, o abastecimento não será comprometido caso as três de linhas de Itaipu caiam novamente.

 

Para isso, foi preciso reduzir a produção de Itaipu, o que foi compensado com a maior geração de energia das outras hidrelétricas, que estão com bom nível nos reservatórios, e com a produção das termelétricas.