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Foz do Iguaçu terá um parque de slackline e uma pista de skate
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27/10/2014

Foz do Iguaçu, na fronteira do Brasil com Paraguai e Argentina, terá um espaço exclusivo para a prática de esportes radicais. O anúncio foi feito neste sábado, 25, pelo superintendente de Comunicação Social da Itaipu Binacional, Gilmar Piolla, que também preside o Fundo Iguaçu. Neste fim de semana, a cidade atraiu os maiores atletas do Brasil para uma competição de slackline, no Gramadão da Vila A, local escolhido para a construção do slackpark e, futuramente, de uma pista de skate.

O 1º Campeonato Latino-Americano Open de Slackline reuniu 20 competidores na modalidade trickline. Com manobras e saltos realizados sobre uma fita de nylon de 10 cm, a 1,40 m de altura, Diogo Fernando, de Blumenau (SC), foi o vencedor da disputa, seguido por Marcelo Supertramp, de São José do Rio Preto (SP), e Gabriel Aglio, de Niterói (RJ).

No feminino, Daniela Nascimento, de Niterói, conquistou o primeiro lugar e Márcia Furirata, de Londrina (PR), a segunda colocação. A iguaçuense Sara, de 11 anos, ficou em terceiro lugar.

Na disputa entre os paranaenses, dois iguaçuenses ficaram entre os três primeiros lugares. Alan Garcia, de Foz do Iguaçu, conquistou o primeiro. Diogo Paganini, de Cascavel, ficou em segundo, e João Gabriel, também de Foz, em terceiro.

Entre as avaliações, os jurados levaram em consideração a sequência e a perfeição das manobras realizadas sobre a fita de nylon.
Na modalidade highline, executada a dez metros de altura, não houve disputas, apenas demonstrações.

Elogios

A estrutura montada no Gramadão da Vila A, em Foz do Iguaçu, para o 1º Campeonato Latino-Americano Open de Slackline, nesse sábado, 25, foi bastante elogiada pelos participantes. “Já disputei em vários países. Fui o primeiro brasileiro a competir fora do Brasil. Aqui superou minhas expectativas. Ficou incrível”, disse Guilherme Caetano, o Grilo, um dos melhores no ranking mundial de slackline.

Para o carioca Gabriel Aglio, que pratica o esporte há quatro anos e ocupa o  8º lugar no ranking mundial, o campeonato de Foz já é o melhor de todos.
Segundo Gilmar Piolla, o resultado do evento foi um grande sucesso. E o maior legado da competição será a construção de um slackpark. “Com o campeonato, demos o primeiro passo. O evento foi uma forma de aproximar a comunidade desse tipo de esporte. Depois de hoje, com certeza, muitos meninos e meninas vão querer praticá-lo”.

Sede permanente

A grandeza da estrutura, somada à boa receptividade dos iguaçuenses e à localização da cidade, garantiu a Foz do Iguaçu o título de sede permanente do Fórum Latino-Americano de Slackline. “Os mais de 60 participantes do Fórum chancelaram Foz como sede deste esporte. Em 2016, lançaremos aqui a Confederação Brasileira de Slackline”, afirmou Raby Khalil, um dos organizadores do evento.

Para Gilmar Piolla, o campeonato de slackline veio reforçar ainda mais o  título que a cidade já conquistou, de Destino dos Esportes de Ação. Foz já tem um dos maiores canais para prática de canoagem slalom do mundo. E as corredeiras do Rio Iguaçu, logo abaixo das Cataratas, tornam-se ideais para a prática do rafting, garantindo ainda um visual único.

O esporte

O slackline é um esporte de equilíbrio que começou nos Estados Unidos nos anos 1980, mas somente em 2007 começou a se propagar pelo mundo. “É um esporte que pode ser praticado em qualquer lugar. Eu comecei como uma brincadeira de praia e acabei virando profissional”, contou Gabriel Aglio.

Em Foz, o evento foi organizado pela Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia (Adere), com o apoio da Itaipu Binacional.