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Fórum Mundial de Desenvolvimento Local deve reunir 3,5 mil em Foz
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20/06/2013

A quatro meses de receber o 2º Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, o comitê organizador do evento está fazendo pactuações com várias instituições governamentais e da iniciativa privada, entre outras, para tentar atrair o maior número possível de participantes e entidades representativas.
    
Estão à frente do comitê a Itaipu Binacional, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu e o Sebrae Nacional. O fórum acontecerá de 29 de outubro a 1º de novembro, em Foz do Iguaçu. A expectativa é reunir 3,5 mil participantes de todos os cinco continentes, com representações de pelo menos 60 países.
   
O encontro é promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Fundo Andaluz de Municípios pela Solidariedade Internacional (Famsi), a Itaipu Binacional e o Sebrae Nacional.
   
O fórum terá a participação de organizações da sociedade civil, agências de desenvolvimento, representantes dos governos e do setor privado. O objetivo é discutir e promover a construção de políticas públicas de desenvolvimento econômico local, considerando nas suas múltiplas dimensões (política, econômica, social e cultural).

As discussões do fórum deverão ocorrer em torno de sete temáticas principais: Estratégias de desenvolvimento local, os grandes desafios; Políticas nacionais para o desenvolvimento econômico local; O potencial endógeno dos territórios; Inovação; Instrumentos de promoção e apoio ao desenvolvimento econômico local: as agências de desenvolvimento econômico local; e Cooperação Sul-Sul e triangular.
 
Segundo Herlon Goelzer de Almeida, coordenador do Sistema de Gestão da Sustentabilidade de Itaipu e integrante do comitê organizador, entende-se por desenvolvimento local o desenvolvimento pensado a partir das forças, talentos e características específicas de um determinado território.
 
“Muitas regiões tentam se desenvolver a partir de modelos importados, que acabam não surtindo os efeitos desejados”, avalia.
 
Segundo Almeida, no contexto da crise sistêmica atual que afeta as economias de grande parte dos países, além do debate sobre modelos nacionais de desenvolvimento e as políticas macroeconômicas, “há um renovado interesse em torno de políticas de desenvolvimento local, que ativem os tecidos econômicos dos territórios locais para a geração de trabalho e renda, oportunidades e inclusão produtiva”.
 
Já está confirmada a participação de várias entidades. Entre elas, a Organização das Nações Unidas (ONU) Mulher, FAO, ONU Habitat, a União de Nações Sul-Americanas (Unasur), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e associações representativas de prefeitos de todo o mundo, como Confederação Nacional de Municípios (CNM), Associação Brasileira de Municípios (ABM) e Frente Nacional de Prefeitos.
   
Santiago Martín Gallo, integrante do comitê organizador internacional do fórum, lembra que o desenvolvimento local passa pela valorização e fortalecimento da sociedade de sue território. Ele observa que o evento será uma oportunidade de conhecer e compartilhar as boas práticas que existem nesse sentido no mundo inteiro tendo como base os objetivos do milênio para os municípios e regiões do Mercocul.
 
O secretário executivo da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Vinicius Almeida, explica que a associação, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), a Itaipu Binacional e o Sebrae, está desenvolvendo um plano de expansão econômica do Oeste para apresentar no fórum. Vários acordos estão sendo feitos com entidades e prefeituras da Argentina e Paraguai.
   
O primeiro Fórum Mundial ocorreu em outubro de 2011, em Sevilha, na Espanha. O evento reuniu 1.300 autoridades de 47 países, representando governos locais, regionais e nacionais, agências de desenvolvimento, organismos multilaterais, universidades, instituições de cooperação e outros.
 
Anúncio na Rio+20
 
Para receber o fórum mundial de 2013, Foz disputou com candidatas nos cinco continentes. O anúncio do nome da cidade como sede do evento foi feito no ano passado, durante a Rio+ 20. A escolha se deu em função da grande capacidade de articulação, integração e realização da Itaipu Binacional, que tem como programas âncoras o Cultivando Água Boa e a Plataforma de Energias Renováveis.
   
Mais informações no site www.foromundialdel.org e no Facebook: www.facebook.com/foromundialdel
 
Paralelamente à realização do fórum, o PNUD e demais parceiros da iniciativa atuam em uma rede de colaboração com participantes em diversos países, que seguem estudando e discutindo experiências bem-sucedidas de desenvolvimento local, a adoção de políticas de descentralização e as relações desse assunto com a temática da sustentabilidade.