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Responsabilidade Social
FAO pretende replicar experiências bem-sucedidas da região Sul
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16/04/2013

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) inaugurou nesta terça-feira (16), em Foz do Iguaçu, o novo escritório da Unidade de Coordenação de Projetos da Região Sul do País. A iniciativa tem apoio da Itaipu Binacional, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e Instituto Emater.

Sediada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), a unidade é a segunda do Estado – a primeira foi aberta no final de março, em Curitiba – e faz parte de um processo de descentralização das atividades do órgão, que só mantinha escritórios nas capitais federais.

O objetivo da FAO é identificar no Sul do Brasil experiências bem-sucedidas, sobretudo nas áreas da produção agrícola e das tecnologias sociais. A ideia é replicar essas experiências em países mais carentes da América do Sul, América Central, Caribe e, principalmente, no continente africano.

Participaram da solenidade o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic; o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek; o diretor superintendente da FPTI-Brasil, Juan Carlos Sotuyo; e o diretor-presidente da Emater, Rubens Niederheitmann – que representou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Norberto Ortigara.

“O que temos aqui não é apenas um escritório. É uma plataforma de trabalho para que possamos trazer experiências, aportes, contribuições, sempre neste grande esforço da FAO que é a erradicação da fome no mundo”, destacou Alan Bojanic.

O representante da FAO no País lembrou que o atual diretor-geral da entidade, José Graziano, é um brasileiro que sempre esteve comprometido com a busca de soluções para combater a miséria. “Por isso, acho que hoje é um dia histórico para nós. Temos pela frente um grande desafio de compartilhar experiências e encontrar soluções para os países mais carentes.”
   
O prefeito Reni Pereira destacou o papel de Itaipu como articulador de iniciativas públicas e na promoção de experiências bem sucedidas, como o programa Cultivando Água Boa (CAB), com ações nos 29 municípios da Bacia do Paraná 3 (BP3). “O que a prefeitura puder fazer para contribuir nesse trabalho [da FAO], será feito”, assegurou.

Jorge Samek lembrou que a região oeste do Paraná, com apoio de Itaipu, conseguiu formatar um processo de produção agrícola que promove o casamento da agricultura familiar com a preservação do meio ambiente.

“A partir de agora, isso tudo passa a ser referência para a FAO trazer delegações de todas as partes do Brasil, da América Latina, da África, da Ásia, da Europa, para que possamos mostrar o desenvolvimento tecnológico que nós alcançamos”, indicou.