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Especialistas em educação ambiental participam de oficina promovida pela Itaipu, em Foz do Iguaçu
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18/09/2023
Instituições se unem para criar e fortalecer políticas públicas de educação ambiental. Fotos: Rafa Kondlatsch/Itaipu Binacional
 
Nesta segunda (18) e terça-feira (19), representantes de Itaipu, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Ministério da Educação e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico estão participando da Oficina da Elaboração da Estratégia Conjunta para Territórios Educadores Sustentáveis, que acontece no Complexo Eco Cataratas Resort, em Foz do Iguaçu (PR).
 
A intenção da oficina é organizar uma agenda dos programas de educação socioambiental no Brasil e na própria Itaipu. Além dessas instituições, há também especialistas que atuam como parceiros da usina nos programas já desenvolvidos na área de atuação da hidrelétrica binacional.
 
No primeiro dia da oficina, depois da apresentação de um relato histórico da educação ambiental em Itaipu, entre 2003 e 2016, estão previstas discussões a respeito dos erros e acertos da estratégia adotada e uma análise do que pode ser feito para ampliar parcerias e mobilizar a sociedade e o Estado para o desenvolvimento continuado de territórios solidários, sustentáveis, educadores e protagonistas.
 
Segundo a assistente do diretor de Coordenação, Leila de Fátima Alberton, o objetivo do workshop é discutir as políticas públicas de educação ambiental a nível federal, mas aproveitando as experiências que existem. “Itaipu é uma experiência exitosa, porque manteve a estrutura e a capilaridade da educação ambiental ao longo dos anos, desde 2004", disse.
 
Segundo Leila Alberton, “Itaipu é uma experiência exitosa, porque manteve a estrutura e a capilaridade da educação ambiental ao longo dos anos, desde 2004".
 
Um exemplo disso são os coletivos educadores, grupos de educadores ambientais que a Itaipu estruturou em parceria com instituições da região. “Esses coletivos se formaram em 2004/2005 e nós conseguimos manter esse processo vivo, continuado, uma parceria forte e uma formação continuada também paras instituições e para as prefeituras”, explicou.
 
Segundo Rodrigo Cupelli, da Divisão de Educação Ambiental de Itaipu (MAPE.CD), “essa oficina irá trazer direcionamentos para a implicação da estratégica metodológica, nas parcerias e na aplicação de recursos para os programas e ações, tanto no Brasil quanto na Itaipu”.
 
Para o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Sorrentino, "nós queremos, antes de mais nada, contribuir para que a Itaipu consolide esse trabalho aqui no Estado do Paraná e nos 34 municípios do Mato Grosso do Sul, e que tenhamos condições para fazer uma política semelhante em todo o País”.
 
Estratégia é ter uma ação coordenada, explica Marcos Sorrentino.
 
A oficina prossegue na terça-feira (19), com base nas conclusões do primeiro dia, com detalhamentos do método de atuação e propostas de uma agenda de ação e outros detalhes importantes para garantir maior alcance da educação ambiental. A oficina irá possibilitar que haja "uma ação coordenada entre o órgão gestor da política nacional de educação ambiental, que é composto pelo Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Águas e a Itaipu Binacional”, explicou Sorrentino.
 
“A ideia é a gente fazer articulação das ações da Itaipu com políticas públicas nacionai", disse Rita Silvana Santana dos Santos.
 
Para a coordenadora geral de educação ambiental do Ministério da Educação, Rita Silvana Santana dos Santos, “a ideia é a gente fazer articulação das ações da Itaipu com políticas públicas nacionais, em diálogo com o Ministério da Educação, servindo de exemplo e de inspiração para outras políticas na esfera brasileira”. Como exemplo, Santos fala da implementação da educação ambiental no ensino de jovens e da formação de docentes na área.