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Em Roma, delegação divulga Fórum Mundial que acontecerá em Foz
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09/09/2013

Uma comitiva brasileira formada pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, está em Roma, na Itália, para divulgar o Fórum Mundial de Desenvolvimento Local, que acontecerá em Foz do Iguaçu, de 29 de outubro a 1º de novembro. O evento terá a participação de especialistas do mundo inteiro. São aguardadas para o fórum cerca de 3,5 mil pessoas, de mais de 60 países.
    
O principal compromisso da viagem à Itália será na Embaixada Brasileira em Roma, onde a delegação participa de um encontro com um grupo internacional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O encontro está marcado para a próxima sexta-feira (13), às 11h30 (de Brasília). Mais de 90 delegados de estados europeus confirmaram participação.
 
De Itaipu compõem a comitiva o diretor de Coordenação, Nelton Friderich; o superintendente de Energias Renováveis, Cícero Bley Júnior; e o assistente do diretor-geral brasileiro, Herlon Goelzer de Almeida, coordenador do Sistema de Gestão da Sustentabilidade (SGS). O presidente da Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação, Ivo Mello, também está presente.
   
Durante a reunião com a FAO, Samek fará uma apresentação sobre o Fórum Mundial de desenvolvimento Local para os delegados. No encontro em Foz, representantes de governos, empresas, instituições de ensino e ONGs de todo o mundo discutirão formas de fomentar a economia sustentável dos territórios. O fórum será promovido no Hotel Mabu pela Itaipu Binacional, Sebrae, Progama das Nações Unidas de Desenvolvimento (PNUD) e Fórum Andaluz de Municípios pela Solidariedade Internacional (Famsi).
   
Um dos pontos fortes do evento, presente em vários dos 43 painéis já definidos, é a criação de políticas que permitam esse tipo de desenvolvimento, que tem como propósito construir a capacidade econômica de uma região para melhorar a economia e a qualidade de vida local. É, segundo definição do Banco Mundial, um processo pelo qual setores público, privado e não governamental se unem para trabalhar coletivamente e criar melhores condições para o crescimento e a geração de empregos.
 
Pré-encontro
 
Nesta segunda-feira (9), pela manhã, a comitiva brasileira teve a primeira reunião com a FAO em solo europeu. No encontro com técnicos e gerentes da organização, o assistente do diretor-geral da FAO, Ren Wang, disse que é grande a expectativa em relação à apresentação do Fórum pela Itaipu, na próxima sexta-feira, “dada a expressão da empresa na produção mundial de energia e, especialmente, pelo papel importante no desenvolvimento de novas tecnologias na área”.
 
O DGB agradeceu a recepção e listou uma série de ações e atividades desenvolvidas por Itaipu na Bacia do Paraná 3, algumas delas promovidas em consonância com a FAO, como o caso do projeto de biogás, do Programa Cultivando Água Boa, e da própria instalação de um escritório da FAO no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
 
Sediada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), a unidade, inaugurada no dia 16 de abril, é a segunda do Estado – a primeira foi aberta no final de março, em Curitiba – e faz parte de um processo de descentralização das atividades do órgão, que só mantinha escritórios nas capitais federais.
 
O objetivo da FAO é identificar no Sul do Brasil experiências bem-sucedidas, sobretudo nas áreas da produção agrícola e das tecnologias sociais. A ideia é replicar essas experiências em países mais carentes da América do Sul, América Central, Caribe e, principalmente, no continente africano.
 
A iniciativa tem apoio da Itaipu Binacional, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e Instituto Emater.

O Segundo Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local faz parte de um processo que começou com os preparativos do Primeiro Fórum Mundial de Agências de Desenvolvimento Local “Território, Economia e Governança Local: novos olhares para tempos de mudanças” realizado em Sevilha, em outubro de 2011. O I Fórum reuniu 1.300 participantes, de 47 países, para trocar experiências e instrumentos territoriais para o desenvolvimento econômico local e para explorar a sua relação com estratégias nacionais de desenvolvimento local e com o debate global sobre o desenvolvimento humano sustentável.  Como conjugar esse debate com práticas e com instrumentos operacionais para a superação da brecha entre a conceitualização e a aplicação na realidade? Esse é um desafio que adquire cada vez mais importância e atenção, conforme demonstram alguns eventos globais, como o Fórum Social Mundial (janeiro de 2012), a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+2012 (junho de 2012), Africité (Dezembro 2012), entre outros.