Os diretores-gerais de Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna (Brasil) e Ernst Ferdinand Bergen Schmidt (Paraguai), receberam nesta sexta-feira (16), no Edifício de Produção da usina, o presidente da Administración Nacional de Electricidad (Ande), Luis Alberto Villordo, e o gerente técnico, Ubaldo Fernández. A Ande é responsável pelo fornecimento de energia elétrica ao país vizinho.

Ernst Schmidt, Luis Alberto Villordo e Joaquim Silva e Luna. Foto: Sara Cheida.

O encontro, seguido de almoço, também foi o primeiro dos diretores paraguaios com a nova diretoria brasileira, formada 100% por nomes indicados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Na última terça-feira (13), tomou posse o último nome da lista, o novo diretor administrativo, Paulo Roberto da Silva Xavier.

Completam a equipe brasileira de Itaipu os diretores técnico executivo, Celso Torino; jurídico, Mariana Favoreto Thiele; financeiro executivo, Anatalicio Risden Junior; e de Coordenação, Luiz Felipe Carbonell.

Na margem paraguaia, compõem o time os diretores técnico, Luis Gilberto Valdez González; jurídico executivo, Iris Magnolia Mendoza Balmaceda; administrativo executivo, Alberto Cabrera Villalba; financeiro, Carlos Fabian Dominguez Azuaga; e de Coordenação, Miguel Ángel Gómez Acosta.

Joaquim Silva e Luna disse que o encontro desta sexta-feira foi importante para estreitar os vínculos entre a usina binacional e os novos diretores da Ande. Também demonstra o ótimo entrosamento das equipes brasileira e paraguaia de Itaipu, que em julho bateu o recorde de produtividade mensal da história da usina, com um índice de indisponibilidade forçada de apenas 0,09%.

“A usina de Itaipu é o grande exemplo de integração entre dois países, que se uniram por um objetivo em comum: gerar energia e desenvolvimento para o Brasil e o Paraguai”, disse Silva e Luna. “Esse é o foco da empresa e é esse o objetivo que vamos continuar perseguindo.”

Em nota, a Ande informou que a reunião foi construtiva e abordou temas de interesse comum, como o avanço das obras de construção das duas novas linhas de 500 kV, desde a subestação da margem direita [de Itaipu] até a futura subestação Minga Guazú. A obra é financiada com crédito do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e “permitirá a plena disponibilidade da potência de Itaipu para o Paraguai”.