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Institucional
Definido local de moradia estudantil da Unila
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24/03/2010

A área localizada nas imediações do Centro de Recepção de Visitantes (CRV) da Itaipu, doada pela Prefeitura de Foz do Iguaçu para a Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), será destinada à construção da primeira moradia estudantil da instituição. A definição aconteceu no fim da tarde desta terça-feira (23), no Centro Executivo, em um encontro do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, e do reitor temporário da Unila, Hélgio Trindade, com engenheiros e arquitetos de diferentes setores da usina integrantes da equipe técnica responsável pela supervisão dos projetos de obras da universidade.

 


A área destacada em vermelho será destinada à
primeira moradia estudantil da Unila (à esquerda,
o CRV).

  

O terreno tem área de 50 por 120 metros quadrados e fica na Vila C. Depois da definição do projeto e da abertura de licitação para a execução da construção, a previsão é que as obras iniciem em janeiro de 2011 e sejam concluídas até o fim do mesmo ano.

 

Os recursos já estão garantidos pelo Ministério da Educação (MEC): R$ 13 milhões serão investidos na obra, que, quando pronta, deve abrigar 500 alunos. “Como as aulas de graduação começam em agosto deste ano (no espaço provisório cedido pelo Parque Tecnológico Itaipu), com oito cursos, a construção da moradia estudantil é uma das nossas prioridades”, ressaltou Paulino Motter, pró-reitor de planejamento da Unila.

 


A definição aconteceu após quase uma hora de debate.

  

Além de Samek, Trindade e Motter, também participaram do encontro Newton Kaminski, superintendente de Obras e Desenvolvimento (OD.CD); Jorge Habib Hanna El Khouri, superintendente adjunto de Engenharia (EN.DT); Cassiana Pizzatto, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB); Cláudio Porchetto Neves, gerente da Divisão de Engenharia Civil e Arquitetura (ENCC.DT); e João Aguiar, também da ENCC.DT.

 

Na reunião, foram debatidas preocupações relacionadas à sustentabilidade das obras que devem abrigar alunos sem residência na cidade. Para promover o desenvolvimento amplo da Vila C, Kaminski propôs núcleos de moradias estudantis em diferentes pontos do bairro, em áreas que pertencem à Itaipu e ao município, como alternativa à construção centralizada de um grande prédio em um único local. A ideia agradou. “O desenvolvimento descentralizado é excelente também porque cria focos de vínculo da Vila C à Unila”, avaliou Trindade.

 


No encontro, no Centro Executivo, todos puderam expor suas opiniões até o consenso final.

  

A sede própria da Unila será construída em área de quase 40 hectares doada pela Itaipu, próxima à usina. Quando estiver totalmente pronta, a universidade deve atender 10 mil alunos. O impacto dessa população nas imediações da hidrelétrica está sendo criteriosamente calculado pelos profissionais da binacional.

 

Por enquanto, o martelo foi batido apenas em relação à primeira moradia estudantil e ao papel desempenhado pela Vila C no processo de consolidação da Unila em Foz do Iguaçu. “A integração da Vila C à Unila será irreversível e fará parte de um projeto de revitalização e desenvolvimento do bairro”, afirmou Motter.