A usina de Itaipu repetiu mais um feito histórico. A binacional gerou um total de 8.018.719 megawatts-hora (MWh) no mês passado, o maior volume de energia já produzido pela hidrelétrica em novembro, desde a entrada em operação, em 1984.
 
Com esse resultado, a usina produziu em 2013, de janeiro a novembro, um total de 90.453.205 MWh, ante 90.212.639 do mesmo período de 2012, ano em que a usina bateu recorde mundial anual e estabeleceu uma nova marca de geração de energia elétrica - 98,2 milhões de MWh.
 
A vantagem deste novembro em relação ao mesmo período do ano passado é de 479 mil megawatts-hora. Em 2012, o volume de energia gerado no mesmo mês foi de 7.539.949 MWh. Em 2011, a produção de novembro ficou em 7.442.621 MWh, 576 mil MWh a menos do que em novembro de 2013.
 
Os números mostram que as chances de a Itaipu novamente bater o seu próprio recorde anual e ficar cada vez mais próxima da meta de produzir 100 milhões de MWh em um ano são cada vez maiores.
 
O superintendente de Operação da usina, Celso Torino, diz que a produção de Itaipu saltou de um patamar entre 90 e 95 milhões de megawatts-hora, que parecia ser o limite de geração anual, para um número acima de 95 milhões de MWh em 2012. "E isso pode se repetir em 2013", afirma.
     
Para Torino, esses resultados decorrem "de um processo de aprendizagem e aperfeiçoamento ao longo de quase 30 anos de produção, pelo trabalho dedicado das equipes atuais e daquelas que passaram pela usina".
    
A energia produzida por Itaipu em novembro de 2013 seria suficiente para suprir o consumo de energia elétrica do Brasil por sete dias; do Estado de São Paulo por 22 dias; e do Estado do Paraná por cerca de três meses e 18 dias; da cidade do Rio de Janeiro por cinco meses e 15 dias; da cidade de São Paulo por três meses e nove dias. O Paraguai, parceiro do Brasil em Itaipu, seria suprido com eletricidade por oito meses e 21 dias.
   
A energia produzida por Itaipu, de janeiro a novembro de 2013 (90.453 milhões de MWh), seria suficiente para suprir o consumo de energia elétrica do Brasil por cerca de 74 dias; do Estado de São Paulo por cerca de oito meses e três dias; e do Estado do Paraná por cerca de três anos e quatro meses; da cidade do Rio de Janeiro por cinco anos e três meses; da cidade de São Paulo por três anos e um mês. O Paraguai seria suprido com eletricidade por oito anos e dois meses e o mundo todo por um dia e meio.