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Canteiro de obras da Unila está entre os dez maiores do País
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12/04/2012

A primeira etapa da construção do campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) reúne 450 funcionários diretos, trabalhando em diversas frentes. No auge da construção, o campus, localizado em área doada pela usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, será o local de trabalho para 1.100 pessoas. É a segunda maior obra da história da regiãoatrás apenas da própria hidrelétrica. É, ainda, um dos dez maiores canteiros de obras do País atualmente.

No projeto, que leva assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer, o planejamento de cada estrutura é feito com a centralização de atividades comuns. Por exemplo, não serão formados blocos de salas de aula e não haverá a divisão em áreas científicas, como acontece em muitas outras universidades federais. Para o ensino, haverá apenas um prédio destinado às salas de aula e outro destinado aos laboratórios. Assim, todos os estudantes e professores da Unila irão transitar nos mesmos espaços físicos, para estimular a interação e a integração.
  
O prédio contará com três andares e térreo. Serão 105 salas de aula, o suficiente para abrigar os 10 mil alunos previstos. Além de escadas, haverá rampas de acesso para cadeirantes, piso tátil e demais estruturas de promoção da acessibilidade, como banheiros especiais. O edifício está em fase de construção das fundações.
  
O Edifício Central irá concentrar as atividades de reitoria e os servidores da universidade. Até 2015, a Unila deve ter 670 servidores administrativos e 570 professores. A construção deste prédio, que terá 23 andares e 111 metros de altura, deve ser o maior desafio da obra. Segundo o engenheiro civil Cleofas Berwanger, da Unila, a vista do topo “promete ser incrível”, que será mais alto que a própria Barragem de Itaipu. Seis elevadores permitirão o trânsito interno entre os setores.
  
Apenas para a fundação são estimados 173 caminhões de concreto (1.380 metros cúbicos). “Há uma série de desafios a serem vencidos na construção deste prédio, o que vem sendo reconhecido por diversos especialistas. É, com certeza, uma obra ousada e que exige muita fiscalização e controle”, afirma Berwanger.
  
Nesta primeira etapa, toda a estrutura será erguida, mas os acabamentos serão feitos apenas do primeiro ao nono andar e no último. O restante será incluído em outra licitação. A primeira etapa inclui, ainda, a construção do restaurante universitário, que contará com dois andares e área para cozinha industrial própria.
  
Serão construídas também passarelas e marquises cobertas, fazendo a conexão entre os prédios. Ao redor haverá espelhos de água, uma marca de Niemeyer, e vegetação arbustiva. Nesta primeira etapa, será construído apenas o piso que traçará o caminho das passarelas.
  
Galerias subterrâneas farão a ligação entre os prédios do campus e concentrarão as instalações, cabos e tubos eletromecânicos. Toda a manutenção e gerenciamento de atividades serão feitos a partir da Central de Utilidades, que também ficará enterrada.