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Barcaça chega a reservatório para transportar peças da Petrobras
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23/04/2013

Uma barcaça com 80 metros de comprimento e 16 de largura, com capacidade para carregar até duas mil toneladas, chegou nesta semana à Vila Vitorassi, em Foz do Iguaçu, para o transporte de peças gigantes da Petrobras. As peças, fabricadas na China, serão utilizadas em uma fábrica de fertilizantes agrícolas no município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

Para o transporte, foi necessário montar uma megaoperação, que conta com o apoio da Itaipu Binacional. A jornada representa também um desafio logístico: como as peças estão vindo de Buenos Aires, na Argentina, por via fluvial, será preciso superar os 120 metros de desnível a montante e a jusante da barragem da usina.

A solução encontrada foi desembarcar as peças na margem do Rio Paraná, próximo à foz do Rio Bela Vista. Em seguida, serão transportadas por caminhões, passando pela pista do aeródromo Hércules, cruzando a Avenida Tancredo Neves e seguindo em direção ao bairro Três Lagoas.

De lá, o conjunto de peças será novamente embarcado para seguir a viagem pelo reservatório de Itaipu. A distância até Três Lagoas (MS) é de 750 quilômetros e a previsão é fazer cinco viagens de barcaça para levar todas as peças.

O cronograma de trabalho indica que as primeiras peças gigantes devem chegar a Foz do Iguaçu no dia 30 de abril e a última, no dia 19 de agosto. A maior delas pesa 740 toneladas e tem 8,4 metros de altura.

“Todo o sistema para o transbordo é bastante complicado e delicado, por isso exige tempo”, disse o proprietário da barcaça, Veraldo Barbiero, em entrevista ao jornal A Gazeta do Iguaçu.

No começo do mês de abril, o gerente do Departamento de Obras da Itaipu, Andreas Arion Schwarz, informou que a Petrobras e o consórcio CTM, responsável pela construção da fábrica de fertilizantes, tomaram todas as providências possíveis para fazer o transporte com segurança, incluindo licenças ambientais.

“A Itaipu estará dando apoio a essa operação nas áreas de sua responsabilidade, que são da margem do Paraná ao aeródromo e na Avenida Tancredo Neves. Nos demais trechos, a responsabilidade é da prefeitura e da Foztrans”, explicou Schwarz.

Ainda segundo Schwarz, o consórcio CTM vai promover a retificação de algumas vias e o alargamento das curvas mais fechadas, para permitir a passagens dos caminhões. A Copel também fará a elevação de algumas linhas da rede pública. No local do desembarque, está sendo construída uma rampa de concreto – que depois poderá ser utilizada por Itaipu nas operações de segurança e monitoramento hidrológico.

“Itaipu será beneficiada com uma nova estrutura de acesso para embarcações que, se fôssemos construir, nos custaria aproximadamente R$ 500 mil”, indicou Schwarz.