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Banda larga por fibra óptica vai conectar Brasil, Argentina e Paraguai
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10/02/2012

Representantes de diversas instituições governamentais e de pesquisa se reuniram, na manhã desta quinta-feira (9), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), para debater um projeto que promova a conexão de países latino-americanos por meio do acesso à banda larga transportada por cabos de fibra óptica. Um grupo de trabalho foi formado para promover a cooperação técnica entre as instituições e fazer a interconexão imediata entre Brasil, Argentina e Paraguai, para levar a internet aos setores com menos acesso e recursos econômicos.
  
O grupo de trabalho foi formado pelo Ministério das Comunicações (MC), Telebras, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNEP), Itaipu Binacional, PTI-Brasil, PTI-Paraguai, Parque Tecnológico de Misiones e a Empresa Provincial de Telecomunicaciones Marandú, da Argentina. Fica a cargo do MC a articulação para alinhar o projeto com os protocolos assinados entre Brasil e Argentina e os recentes acordos com a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
      
Segundo a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, esse projeto é de grande interesse do Governo Federal, que conta com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). “Algumas instituições envolvidas têm seus projetos de fibra óptica e banda larga individualmente. O nosso desafio é fazer esse arranjo, discutir a parte técnica, desenhar um mapa de atuação, evoluir nisso e aplicar investimentos”, destacou.

A Telebrás também manifestou apoio. “A Telebras vai colocar, imediatamente, nossos engenheiros para realizar estudos de conexão da fibra óptica e iluminar essa rede até Foz do Iguaçu”, garantiu Erivan Paiva, gerente de Planejamento Empresarial da Telebras. De acordo com o PNBL, a Telebras tem a missão de implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal e apoiar e suportar políticas públicas em banda larga, além de prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações.
  
O PTI-Brasil e PTI-Paraguai pretendem articular na região a formação de uma grande rede metropolitana interligando o Brasil, Argentina e Paraguai. Essas tecnologias associadas serão desenvolvidas de forma cooperada – e o PTI será o ponto de conexão internacional deste sistema, incluindo tráfego de dados acadêmicos e da internet comercial. “A fibra óptica vai ser a água que vai matar a sede do conhecimento. Será uma grande revolução”, afirma Juan Carlos Sotuyo, diretor superintende do PTI-BR.
  
Para a RNEP, trazer conexão de fibra óptica para Foz se justifica pela meta de trabalho de atender a todas as instituições públicas do Brasil até 2014. Foz é uma cidade que priorizamos, pois temos que atender a Unila e, também, o Instituto Federal do Paraná (IFPR)”, diz Eduardo Grizendi, gerente de planejamento empresarial da RNEP.
  
As equipes voltarão a se reunir daqui a dois meses, para uma nova rodada de negociações e definição das metas de trabalho. O encontro deve acontecer novamente no PTI.