Os cerca de 100 manifestantes, das colônias de pescadores de Guairá e Foz do Iguaçu, suspenderam o protesto em frente à Barreira de Controle da Itaipu Binacional, por volta das 17 horas desta terça-feira (10). A decisão foi tomada em assembleia, logo após uma comissão se reunir com representantes de Itaipu.

A empresa estabeleceu uma agenda de negociações e se comprometeu a analisar a pauta de reivindicações dos pescadores. Boa parte dos pedidos já vem sendo atendida nas ações promovidas pelo Programa Cultivando Água Boa, de Itaipu. Os pescadores pediram uma audiência com o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, que cumpre agenda no exterior. O encontro deve acontecer em até 60 dias.

A manifestação começou na manhã desta terça-feira nas imediações do Centro Executivo, na Vila A, e na Barreira de Controle de Itaipu. Para evitar tumulto, o fluxo de veículos foi ordenado pela Polícia Rodoviária Federal.  Das oito colônias que atuam no reservatório, apenas duas aderiram à manifestação.

A Itaipu mantém diálogo constante com as colônias de pescadores. Na última sexta-feira (6), por exemplo, a empresa assinou, em Santa Helena, um convênio com representantes de colônias, associações e cooperativas, visando a continuação da atividade pesqueira no reservatório. Itaipu também tem sido pioneira na demarcação de parques aquícolas em reservatórios.