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A valorização do sistema de plantio direto será o carro-chefe das atrações da Itaipu Binacional durante a 27ª edição do Show Rural Coopavel, o segundo maior evento do gênero do País, que ocorre de 2 a 6 de fevereiro, em Cascavel. Clique aqui e saiba mais sobre as ações da Itaipu para melhorar a qualidade do plantio direto (inclusive para download de materiais técnicos) [2].

O tema estará presente em diversos momentos, desde a homenagem preparada pela Itaipu aos pioneiros da técnica à campanha de mídia criada pela binacional para a ocasião, com o slogan “Plantio Direto: a Itaipu incentiva e cultiva essa ideia”, em alusão aos mais de 15 anos de apoio da empresa ao sistema.

Durante o evento, os visitantes que passarem pelo estande da binacional saberão mais sobre o plantio direto na palha, escolhido como mote da binacional no Show Rural deste ano.

No dia 2, a empresa celebrará os precursores da técnica. As histórias dos produtores rurais Herbert Bartz, Franke Dijkstra e Nonô Pereira constam no livro Plantio Direto: A tecnologia que revolucionou a agricultura brasileira, publicação inédita da Itaipu que será lançada no Show Rural. A cerimônia será no dia 2 de fevereiro, às 11 horas, no auditório principal.

As vantagens da técnica – como conservação do solo e aumento da produtividade – serão mostradas pela binacional nos estande, nos materiais gráficos, e também em spots de rádio e comerciais de tevê criados para o evento. A concepção é da agência Competence e da Divisão de Imagem Institucional de Itaipu.

Uma página no portal da Itaipu na internet também reforçará a importância do assunto, uma das prioridades do Programa Desenvolvimento Rural Sustentável, do Cultivando Água Boa, com abrangência em toda a Bacia Hidrográfica do Paraná 3. A região abriga mais de 35 mil agricultores, 26 mil deles de pequeno porte. O endereço é www.itaipu.gov.br/meio-ambiente/plantio-direto [2].

Sustentabilidade

Itaipu ocupará uma área de quase 220 metros quadrados para receber o público do evento, para o qual são esperadas mais de 200 mil pessoas. A binacional é uma das 480 expositoras do Show Rural.

O estande segue os preceitos de sustentabilidade, construído a base de madeira plástica, feita de sobras de madeira e de plástico, com um deck externo do mesmo material. A montagem começou na última quinta-feira (22).

Painéis mostrarão aos visitantes informações sobre Itaipu, como o Circuito Turístico, o primeiro atrativo da empresa a conquistar o certificado de qualidade ISO 9001, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), e a visão da empresa para 2020, quando Itaipu pretende se consolidar como uma usina geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade.

Monitoramento “on-line”

Quem passar pelo estande de Itaipu conhecerá mais sobre os programas Veículo Elétrico e Cultivando Água Boa; e verá in loco ações da Plataforma de Energias Renováveis. Exemplos de iniciativas desta área serão levadas ao Show Rural pelo Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás-ER). O centro terá espaço dentro do estande da Itaipu.

No local, o centro instalará um monitoramento remoto da produção de energia de uma unidade de demonstração, a Granja Colombari, que produz energia elétrica a partir do biometano, e está conectada à rede da Copel, para quem fornece energia.

O visitante também poderá ver uma amostra do laboratório de biogás, com suas análises físico-químicas para o potencial de produção de biogás com diferentes biomassas. Itaipu levará ao Show Rural um carro movido a biometano. O veículo, um Grand Siena, ficará exposto no estande.

No dia 4 (quarta-feira), Itaipu lança a segunda edição do livro Biogás: a energia invisível, de autoria de Cícero Bley, superintendente de Energias Renováveis. A edição ampliada inclui um capítulo de mobilidade de biometano. O lançamento ocorre no estande da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), às 11 horas. A ação é iniciativa do Programa Oeste em Desenvolvimento.

Parcerias consolidadas

A exemplo dos anos anteriores, o Show Rural será um momento de consolidação de parcerias entre Itaipu, por meio do Programa Cultivando Água Boa (CAB), com outras instituições.

Na sexta-feira (6), a binacional firma novos acordos com a Biolabore (Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná) e o Capa (Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor), duas instituições que atuam nas áreas atendidas pelo Programa Desenvolvimento Rural Sustentável, do CAB. O ato simbólico será no dia 6 (sexta-feira), às 11h, no estande da Itaipu.

Itaipu ampliará o contrato assinado em 2014 com a Biolabore por três anos. O instrumento prevê o repasse para a Assistência Técnica e Extensão Rural nas áreas de agricultura orgânica, turismo rural, apicultura, plantas medicinais e gestão de bacias hidrográficas para agricultores familiares na Bacia do Paraná (BP3). O acordo prevê, ainda, assessoria técnica na organização social e associativa, na agrotransformação, na comercialização da produção e capacitação.

O convênio com a Capa também será de 36 meses. O instrumento prevê assessoria técnica e extensão rural à produção agropecuária de base ecológica, organização social de agricultores familiares e sustentabilidade das comunidades indígenas da BP3.

No estande da Itaipu, o CAB vai distribuir exemplares do Anuário Brasileiro da Agricultura Familiar, um material com mais de 500 páginas no qual consta a atuação do Cultivando Água Boa, por meio do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável, e outros iniciativas na área.

Agroecologia e energias renováveis

Pelo terceiro ano consecutivo, iniciativas promovidas pelo Cultivando Água Boa estarão na Vitrine Tecnológica de Agroecologia, um espaço de 2.300 m² coordenado por Itaipu por meio uma parceria com a Embrapa, Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Paraná (Emater), Coopavel, Capa, Biolabore, Unioeste e Universidade Federal do Paraná.
A área reúne experiências de tecnologias de culturas diversas e exemplos de produção sustentável em toda a região.

A vitrine é uma minipropriedade composta por casa-sede; pomar; uma horta mandala, composta por hortaliças e plantas medicinais; cultivo de lavoura (soja e feijão); hortaliças em estufa; aquecimento em água com sistema de garrafa PET; cisternas de ferro e cimento para coleta da água de chuva; irrigação por sistemas alternativos, entre outros. Cada instituição usa seu conhecimento para montar a vitrine.