Abril de 2013 vai entrar para a história de Itaipu como o melhor de todos os tempos e o terceiro melhor no ranking mensal de produção de energia elétrica da binacional.
Até o final de terça-feira, dia 30, a geração do mês atingiu 8.833.042 megawatts-hora (MWh). O volume só perde para julho de 2012, com um total de 9.108.853 de MWh, e março deste ano, com 8.856.300 de MWh.
No acumulado do ano, a geração somada até as 10h23 de terça-feira chegou a 33.672.862 de MWh, ante 32.785.281 de MWh no mesmo período de 2012, ano em que Itaipu bateu seu recorde mundial, com a marca de 98,3 milhões de MWh.
A vantagem em relação ao mesmo período de 2012 é de mais de 750 mil megawatts, ou 2,33%, o que representa 68 horas e 22 minutos de produção a mais.
A produção de 2013
A geração acumulada nos primeiros cinco meses de 2013 seria suficiente, por exemplo, para suprir o consumo de eletricidade do estado do Paraná por um ano e dois meses.
Seria suficiente, também, para atender ao consumo da região Centro-Oeste durante um ano; ou para atender a 43% do consumo anual da Região Nordeste; por um ano e meio o consumo do estado de Santa Catarina; por cinco anos e dois meses o consumo do Distrito Federal; ou, finalmente, seria suficiente para atender 85% de todo o consumo anual do estado do Rio de Janeiro.
Desempenho
Para o superintendente de Operação, Celso Torino, as ações estruturantes adotadas ao longo de 2012 têm garantido os bons resultados em 2013.
Ele enumera, entre essas iniciativas, a continuidade do excelente desempenho dos equipamentos e das atividades de supervisão e controle da usina, os investimentos técnicos em previsão da quantidade de água a ser recebida, a otimização do plano de manutenções preventivas nas unidades geradoras, assim como a implementação de iniciativas que eliminaram ou mitigaram gargalos nos sistemas de transmissão.
Essas ações representam um trabalho coordenado entre Itaipu, Eletrobras, Ande, ONS, Furnas e Copel. Isso tudo, somado à demanda do Brasil e do Paraguai, permitiu que a Itaipu “aproveitasse cada gota de água que chega até a usina para a geração de energia”, conclui o superintendente de Operação.
